César Pires denuncia crime ambiental nos campos de Santa Rita

Cesar Pires

O deputado César Pires denunciou nesta terça-feira, em sessão remota da Assembleia Legislativa, o que considera um grave crime ambiental que está ocorrendo nos campos de Santa Rita. Ele registrou em vídeo que empresas contratadas para realizar serviços naquela área estão usando maquinário de forma inadequada, causando poluição e consequentes prejuízos às famílias que tiram o sustento dos campos alagados. “Filmei uma máquina retroescavadeira atolada no campo, com motor e tanque de combustível submersos, nos campos da Baixada que abrangem Santa Rita, Anajatuba e Arari. São máquinas pesadas, cujo tráfego destrói a estrada que dá acesso ao campo e foi refeita no verão passado. A olho nu não dá pra saber a extensão, mas com certeza é um crime ambiental de proporções jamais vistas naquela região de Santa Rita”, relatou o deputado. César Pires informou que as máquinas utilizadas no serviço de ampliação da rede de energia elétrica naquela área são da CLT Sul Energia, contratada pela CESBE Sociedade Anônima. “São duas empresas irresponsáveis que irei denunciar ao Ministério Público, ao IBAMA e ao Governo Federal. Se fosse no Porto do Itaqui ou na baía de São Marcos, os holofotes do mundo estariam voltados para lá. Mas nos campos alagados, com lâmina d’água de menos de um metro, não levam em consideração os prejuízos ambientais e sociais”, disse o parlamentar. Ele ressaltou que cerca de 70% da população de Bacabeira, próximo de Santa Rita, convivem em áreas inundáveis e tiram proveito dos campos, seja com criação de bovinos, de búfalo ou extração nativa de peixe. Ele acrescentou ser comum, a partir do mês de maio, as pessoas começarem a pescar nos campos, tanto para a alimentação da sua família ou para vender e complementar a seu sustento. “Mas tudo isso pode estar sendo destruído por essas empresas. Se houvesse uma ação forte, por parte do Ministério Público, por parte dos meios de comunicação, por parte dos órgãos de fiscalização, não estaríamos assistindo a tanta degradação ambiental”, enfatizou. “Vou continuar denunciando para que os órgãos públicos cumpram o seu papel para que a gente possa assistir, num curto espaço de tempo, a solução desse grave problema”, finalizou.

90% das mortes por Covid-19 acontecem em países com altas taxas de obesidade

Obesidade

Estudo divulgado pela Federação Mundial de Obesidade mostra que 90% das mortes por Covid-19 acontecem em países com altas taxas de obesidade. A pesquisa foi divulgada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Segundo os números, a taxa de mortalidade por Covid-19 é dez vezes maior em países onde mais de 50% da população está acima do peso. Além da Covid-19, o relatório aponta que pessoas com excesso de peso são muito mais suscetíveis a doenças respiratórias de forma geral. De 2,5 milhões de mortes pelo novo coronavírus no mundo, 2,2 milhões ocorreram em países com altos níveis de obesidade. O estudo chegou aos resultados após cruzar dados da Johns Hopkins University e do Observatório de Obesidade da Organização Mundial da Saúde. Casos da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) e H1N1 também tendem a ser mais letais para pessoas obesas. Sobre o estudo, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom, ressaltou que deve ser um alerta para os governos em todo o mundo: “A correlação entre as taxas de obesidade e mortalidade de COVID-19 é claro e convincente“.

Membro de ONG é preso por desvio de cilindros de oxigênio

Governo anuncia medidas para evitar falta de oxigenio hospitalar

O voluntário da ONG “SOS Amazônia”, João Victor Araújo da Silva, foi preso nesta semana por desviar parte dos cilindros doados a hospitais da região do Amazonas, com intuito de revendê-los na internet a preços superfaturados. Vale ressaltar que no início do ano o Amazonas sofreu colapso no sistema de saúde devido a pandemia. “Ele se infiltrou numa organização sem fins lucrativos que distribui oxigênio às pessoas que mais precisavam nas estruturas hospitalares e lá de dentro começou a desviar oxigênio e revender a preços superfaturados, lucrando com a desgraça dos outros”, explicou a delegada Emília Ferraz.

Juiz concede liberdade para filho preso por embriaguez ao volante

juiz

O titular da 1ª Vara da comarca de Floriano (PI), juiz Noé Pacheco, concedeu liberdade provisória para seu próprio filho, Lucas Manoel Soares Pacheco, acusado por lesão corporal e embriaguez ao volante após se envolver em um acidente de trânsito. Segundo relatório da polícia, Lucas Pacheco não prestou socorro a uma mulher ferida, foi flagrado com 1,6 mg/l de álcool no sangue depois de realizar teste do bafômetro e foi preso na noite do dia 28 de março. A Corregedoria Geral da Justiça do Piauí já acompanha o caso do juiz, determinando abertura de processo para investigar e apurar possíveis irregularidades na conduta do titular da 1ª Vara da comarca de Floriano (PI), sendo-lhe assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa. Conforme decisão de Noé Pacheco, o próprio juiz estaria impedido de se manifestar no caso, visto que o autuado é seu filho, mas o substituto legal estava de férias e apenas o Tribunal de Justiça poderia designar outro magistrado, o que acarretaria demora injustificada na defesa do autuado. Porém, segundo a Corregedoria, caso o substituto imediato se encontre afastado, cabe à Presidência do Tribunal indicar outro magistrado para atuar no caso. Além do mais, Noé Pacheco concedeu liberdade provisória sem necessidade de fiança sobe justificativa que o seu próprio filho “não dispõe de renda própria”, ressaltando que a conduta do autuado “não causou significativo abalo da ordem pública nem evidenciou periculosidade exacerbada” para justificar a prisão. Entretanto, o Código de Processo Civil, em seu artigo 144, determina que: “Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: […] IV – quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive; (…)”

Aliados de Dória na imprensa ganham contrato de R$ 8 milhões de verba pública

diogo mainardi pede desculpas e e

Contratos disponíveis no site de editais da Fundação Padre Anchieta mostram que o programa “Manhattan Connection”, adquirido no fim do ano de 2020 pela TV Cultura — emissora da Fundação Padre Anchieta, pertencente ao Governo do Estado de São Paulo — custam oito milhões e sessenta e quatro mil reais. Este valor, pago com impostos dos cidadãos paulistas, não é a única coisa que chama atenção na relação entre a TV Cultura e o programa ligado ao sócio do blog “O Antagonista”, Diogo Mainardi, este que divide afetos tanto com João Doria, quanto Sérgio Moro. De acordo com o contrato, o programa é representado pela Blend Negócios Divulgação e Editoração Ltda, empresa criada um dia antes do acordo entre as duas partes ser firmado, em 28 de dezembro. O capital social da empresa é divergente em relação ao tamanho do negócio firmado, pois, segundo informações do TV Pop, a Blend informa ter em seus cofres apenas R$ 10 mil reais. “Se os patrocinadores privados desistissem de anunciar no programa, ele acabaria no dia seguinte, porque a TV Cultura não é responsável por seu financiamento, nem pelo pagamento dos salários de seus apresentadores”, disse Diogo Mainardi em artigo publicado no blog “O Antagonista”, alegando que o Manhattan Connection é totalmente financiado por patrocinadores privados, todos eles captados pela Blend, depositando o dinheiro do patrocínio na TV Cultura, que repassa uma parte para a Blend. Entretanto, a hashtag “Mamata Connection” já possui mais de 370 mil menções no Twitter, demonstrando que a explicação não foi muito convincente.