Aluísio Mendes impede paralisação de progressões e promoções do serviço público na pandemia

Aluisio Mendes

A Câmara Federal aprovou em segundo turno nesta semana a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial. A proposta inicial previa a paralisação de progressões e promoções de carreira durante o período que compreendesse o corte de gastos pelo Governo Federal. Aluisio Mendes (PSC-MA) apresentou emenda que manteve os benefícios dos trabalhadores. “Conseguimos consenso para que o auxílio emergencial seja financiado com créditos extraordinários ficando fora do teto de gastos. Nosso desafio é garantir o suprimento de necessidades básicas da população impedida de trabalhar pela pandemia, mas também precisamos assegurar a governabilidade do país”, analisou Aluisio Mendes. A PEC permite ao Governo Federal o pagamento do auxílio emergencial em 2021 por fora do teto de gastos do orçamento e do limite de endividamento do governo federal. O limite de gasto com o benefício é de R$ 44 bilhões e deve beneficiar trabalhadores informais atingidos pela pandemia de Covid-19 A PEC estabelece também uma série de medidas de controle de gastos públicos para União, estados e municípios e Distrito Federal. Após a aprovação do texto-base da PEC, os parlamentares analisaram onze destaques ao texto base, um deles, de autoria do deputado Aluisio Mendes, que excluiu a proposta que retirava dos servidores públicos o direito à progressão e promoção de carreira durante o período de corte de gastos pelo Governo Federal. O autor do destaque comemorou a aprovação: “Essa vitória não é apenas das forças de segurança pública, inicialmente a razão que nos mobilizou a defender o destaque, mas de todos os servidores públicos do nosso país. Parabéns ao presidente Bolsonaro por reconhecer o valor e a meritocracia dos servidores que se qualificam para progredir na carreira e servir melhor ao nosso país”, comemorou o deputado. O parlamentar prosseguiu o discurso agradecendo também a mobilização da bancada da Segurança Pública, grupo de trabalho que se mobilizou para apresentar o destaque e proteger a progressão e promoção dos servidores públicos. O destaque dos servidores públicos teve a maior votação, foram 448 a favor e apenas 18 contra, um poio de quase todos partidos.

Lava Jato foi golpe da esquerda (PSDB) contra a esquerda (PT) que deu certo para o Brasil ao dar errado para ambos

Moro e Dallagnol

As declarações de Sérgio Moro e Dental Dallagnol minimizando os efeitos devastadores da decisão do ministro Edson Fachin na Lava Jato são apenas um capítulo da série de ações que levanta uma grave suspeita contra a Lava Jato. A operação pode ter sido orquestrada desde o início para levar tucanos à Presidência da República. Ao longo do caminho deu errado ao dar certo e acabou fazendo a direita chegar ao poder. NEGAÇÃO DO PRÓPRIO TRABALHO Tanto Moro quanto Deltan fingem não enxergar o óbvio: a Operação Lava Jato foi alvejada de morte por Fachin. Deltan, sempre tão agressivo em suas declarações, portou-se com uma passividade incomum ao comentar a decisão. Disse que a forma como Fachin trata a operação, caso seguida pelos demais ministros, levaria a Lava Jato “mais longe”. A soltura de Lula pode desencadear uma série de anulações que irá acabar com a Operação. O que deveria ser recebido, no mínimo, com temor está sendo tratado com naturalidade. Por que? Sergio Moro também saiu em defesa do ministro que anulou seis anos do seu trabalho na operação. Disse que aos insatisfeitos não cabe qualquer protesto, apenas “recursos”. Recorrer ao STF após ele destruir a operação para que ele salve a operação? É sério? As mensagens vazadas no Operação Spoofing revelam o empenho do Ministério Público em colocar a quadrilha de ladrões chefiadas por Lula na cadeia. A situação foi usada por petistas para chancelar a tese de que a força tarefa estaria à serviço de Jair Bolsonaro. No entanto, o desprezo de Dallagnol e de seus comandados por Jair Bolsonaro também é evidente nas mensagens. O procurador refere-se a Bolsonaro como “Bozo” em diversas ocasiões. O mesmo peso das palavras usadas contra o Lula, PT e Bolsonaro não era visto contra o PSDB. Pelo menos até agora. Dessa forma, não é errado imaginar que desde o começo a Lava Jato foi uma operação tutelada por esquerdistas contra esquerdistas que acabou implodindo ambos os lados e ajudando Bolsonaro a chegar ao poder. Agora os mesmos esquerdistas que se digladiavam estão unidos para exterminar a operação e transformar no seu maior alvo, o ex-presidente Lula, no salvador da esquerda nacional.

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