CRIME

Yglésio denuncia uso eleitoral do Procon por Duarte Júnior

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Yglésio Duarte
Yglesio acusa PROCON-MA de favorecer eleitoralmente a candidatura de Duarte Júnior e exige exoneração de Karen Barros.

SÃO LUÍS, 07 de junho de 2024 – O deputado estadual Yglesio Moyses (PROS) utilizou a Tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, nesta quinta (06), para fazer graves acusações contra o PROCON-MA.

Segundo Yglesio, o órgão de defesa do consumidor está sendo utilizado politicamente para beneficiar a pré-candidatura do deputado federal Duarte Júnior (PSB) à Prefeitura de São Luís.

Em seu discurso, Yglesio destacou que servidores do PROCON-MA estão pedindo exoneração devido ao trabalho não remunerado em ações eleitorais de Duarte, realizados durante fins de semana e feriados.

“Os servidores não suportam mais trabalhar de graça nas ações de Duarte, só tem hora para começar. Fora o assédio que ocorre lá dentro,” afirmou o deputado.

Yglesio também fez um apelo ao governador Carlos Brandão (PSB) para que exonere Karen Barros, presidente do PROCON-MA e esposa de Duarte Júnior. “Favor, Governador, exoneração da dona Karen. Já deu,” enfatizou.

O deputado prosseguiu afirmando que Duarte Júnior, mesmo que vença a eleição, não assumirá a Prefeitura de São Luís devido a crimes eleitorais.

“Não registra nem candidatura, Duarte. Duarte, não registra candidatura esse ano, não gasta teu dinheiro, tua energia. Primeiro, porque tu não ganha, mas se desse uma sorte de ganhar, não governa, porque vai cair, porque crime aqui eleitoral tem no rodo já,” concluiu Yglesio.

Além disso, o jornalista Marco Aurélio D’Eça publicou uma denúncia sobre supostos crimes eleitorais cometidos por Duarte Júnior, incluindo a distribuição de óculos em comunidades, caracterizando abuso de poder econômico e captação ilícita de votos.

Segundo D’Eça, tais ações podem levar à cassação do registro de candidatura ou do mandato, caso eleito, além de multas e inelegibilidade por oito anos.

O advogado Ted Anderson, especialista em questões eleitorais, também destacou que a distribuição de itens como óculos durante a campanha configura crime eleitoral.

“Você que distribui peixe, ovo de páscoa e outros itens nessas eleições, mesmo não distribuindo pessoalmente, possivelmente já perdeu o mandato” afirmou Anderson.

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