"INJÚRIA"

Yglésio denuncia inquérito da PF por críticas ao governo Lula

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Inquérito PF
Deputado revelou ter sido alvo de um inquérito da PF após críticas ao presidente Lula e ao ministro Flávio Dino em suas redes sociais.

SÃO LUÍS, 15 de agosto de 2024 – O deputado Dr. Yglésio anunciou, durante sessão na Assembleia Legislativa, que recebeu uma intimação da Polícia Federal (PF) para responder a um inquérito por injúria.

A investigação foi solicitada após o parlamentar fazer críticas ao presidente Lula e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, em suas redes sociais. O deputado afirmou que o pedido para monitoramento de seus perfis na internet foi feito por Ricardo Cappelli em 9 de janeiro.

Yglésio compartilhou com os colegas parlamentares o teor das postagens que motivaram a abertura do inquérito. Entre elas, uma sátira em que ele faz referência à democracia e outra em que chama Lula de “bandido” e critica a atuação de seus ministros em relação aos eventos de 8 de janeiro.

Além disso, o deputado postou comentários sobre o deputado federal Guilherme Boulos e o Supremo Tribunal Federal (STF), condenando o que ele chamou de “terrorismo” e ditadura da esquerda.

Em sua fala, o deputado declarou que, para exercer seu direito à plena defesa, nomeará várias testemunhas, incluindo figuras de destaque no sistema judiciário.

Entre os citados estão o ex-juiz Sérgio Moro, a juíza Gabriela Hardt, que condenaram Lula em primeira instância, e ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do STF, que mantiveram as condenações ou rejeitaram pedidos de habeas corpus em favor de Lula.

Ele mencionou nomes como Luiz Fux, Carmen Lúcia, Rosa Weber e Alexandre de Moraes, todos envolvidos em decisões contrárias ao ex-presidente.

Dr. Yglésio criticou duramente o uso da Polícia Federal para investigá-lo, afirmando que o país está em declínio quando recursos públicos são usados para perseguir opositores políticos. Ele garantiu que não será intimidado e reafirmou sua disposição para enfrentar as acusações.

Por fim, o deputado reiterou que, como parlamentar, está protegido pela imunidade garantida pela Constituição e que não temerá as ações do presidente Lula ou do ministro Ricardo Lewandowski.

“Lula… Não irão me intimidar com aparato de Polícia Federal, porque a Constituição que eles têm a minha me garante imunidade, principalmente em fatos que foram comprovados em relação ao descondensado. Pode vir, Lula, pode vir, Lewandowski. Eu não tenho medo de vocês.”

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