ALVO NO LEITO

Yglésio critica intimação de Bolsonaro durante internação

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Yglésio Intimação
Deputado Yglésio usou as redes sociais para condenar a citação judicial de Jair Bolsonaro, feita enquanto o ex-presidente estava internado na UTI.

BRASÍLIA, 24 de abril de 2025 – O deputado estadual Yglésio Moyses (PRTB-MA) criticou, nesta quarta (23), a citação judicial feita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enquanto este se encontrava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital DF Star, em Brasília.

A intimação foi motivada pela abertura de um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou Bolsonaro réu por suposta tentativa de golpe de Estado.

Segundo a decisão do STF, Bolsonaro tem o prazo de cinco dias para apresentar uma defesa prévia. A corte considerou que o ex-presidente demonstrou capacidade de comunicação ao realizar uma transmissão ao vivo nas redes sociais, fato usado para justificar a validade da citação mesmo durante a internação.

Em publicação no Instagram, Yglésio acusou o ministro Alexandre de Moraes de agir de forma abusiva ao autorizar a citação judicial. O parlamentar afirmou que Bolsonaro ainda utiliza sonda nasogástrica e que seu estado de saúde é grave, o que, segundo ele, inviabilizaria qualquer tipo de intimação conforme prevê o Código de Processo Civil.

“Bolsonaro mais uma vez entra pra história. O primeiro brasileiro a ser citado dentro de um leito de UTI. O código do processo civil é claro: não se faz citação de pessoa doente enquanto grave o seu estado de saúde. Bolsonaro ainda está cm sonda nasogástrica. O Supremo Tribunal Federal diz que ele fez uma live, por isso ele está apto a receber a citação. Numa live, Bolsonaro tenta mostrar pra seus seguidores que está em recuperação.”

Além disso, Yglésio declarou que a pressão arterial de Bolsonaro chegou a quase 17 ao fim da transmissão ao vivo. Ele considerou a situação um exemplo de como o processo penal estaria sendo conduzido de forma perversa no país, citando o STF como responsável por essa suposta perseguição.

Na mesma publicação, o deputado afirmou que o ministro Alexandre de Moraes quer “matar” o ex-presidente, classificando-o como “criminoso de toga” e chamando a situação de “vergonha para o país”.

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