O deputado estadual Yglésio Moyses (PSB) apresentou projeto de lei na Assembleia Legislativa que pretende proteger as competições femininas no estado. De acordo com lei, o sexo biológico será o critério para definição do gênero dos esportistas em competições esportivas profissionais no Maranhão. Na justificativa, Yglésio sustenta a “preocupação com a proteção física das pessoas biologicamente definidas como mulheres” em práticas esportivas.
FATOS
Nos últimos anos a entrada de homens biológicos em competições femininas tem causado um desequilíbrio visível nas competições.
Atualmente a melhor jogadora da Superliga feminina de vôlei é uma atleta trans. Antes Rodrigo, e já atleta profissional, Tifanny realizou a transição aos 30 anos. Para sair do anonimato da competição masculina e transformar-se em estrela no feminino.
Nos jogos Olímpicos de Tóquio, a seleção feminina do Canadá ganhou o primeiro ouro na competição com participação decisiva de oura atleta transgênero, a meio-campista Quinn.
No ano passado, a nadadora transgênero Lia Thomas conquistou títulos da NCAA em todos os esportes da tradicional liga universitária americana. Thomas competiu por três anos na equipe masculina antes de passar pelo processo de transição e disputar com mulheres. Assim como Tiffany, era uma atleta mediana na liga masculina antes de tornar-se estrela entre as mulheres.
Durante o das 500 jardas livre, as outras competidoras se recusaram a se juntar à campeã no momento da foto das medalhistas e ocuparam, juntas, o terceiro lugar.
No MMA, a atleta Alana McLaughlin é outro exemplo de como as competidoras transgênero podem causar desequilíbrio nas competições. Ex-soldado das forças especiais norte-americanas e veterana de guerra do Afeganistão, Alana estreou no MMA em 2021 contra Celine Provost. McLaughlin venceu no 2º round em uma luta fácil. Desde então, provavelmente por receio do estrago que a atleta trans possa causar em outras mulheres no octógono, ela não foi mais convocada para lutas.
PROJETO
O projeto de Yglésio deve passar por comissões técnicas da Casa antes de ser votado em plenário. O parlamentar argumenta no projeto que pretende evitar a integração de pessoas do sexo biológico masculino em equipes femininas, provocando com isso o desequilíbrio e injustiça no resultado das competições. Situação já comprovada pelo histórico da entrada de atletas transgênero nas competições.
“Nesta senda, tendo como preocupação a proteção física das pessoas biologicamente definidas como mulheres em práticas esportivas, já que elas são dotadas de capacidades físicas mais comedidas do que as pessoas transexuais, principalmente no que se refere à velocidade e à força física, o sexo biológico deve ser o critério definidor do gênero em competições”, diz o documento.
Uma resposta
Enfim um deputado sensato, parabéns dr Yglesio, só acho que com a mídia podre e hipócrita que temos vai ser criticado