SÃO LUÍS, 23 de agosto de 2024 – O deputado estadual Wellington do Curso fez, na tribuna da Assembleia Legislativa, cobranças ao Governo do Estado do Maranhão, especialmente ao governador Carlos Brandão, em relação a três temas centrais: segurança pública, promoções de policiais militares e bombeiros, e a situação precária das feiras e mercados de São Luís.
O parlamentar iniciou sua fala exigindo a nomeação imediata de 350 aprovados no último concurso da Polícia Militar, que aguardam há 30 dias a publicação no Diário Oficial, após o anúncio feito pelo governo.
Segundo Wellington, o governo ainda não cumpriu o compromisso assumido, apesar da urgência em aumentar o efetivo para garantir a segurança pública. “Precisamos de homens na rua, precisamos de efetivo”, afirmou.
Além disso, o deputado ressaltou que já se passaram 176 dias desde que a Assembleia Legislativa aprovou a quebra da cláusula de barreira no concurso da Polícia Civil, mas, até o momento, os aprovados não foram nomeados.
Wellington também cobrou a possibilidade de realização de um novo concurso para a Polícia Militar, destacando o baixo efetivo atual, e exigiu a divulgação, até o domingo seguinte, da lista de promoções de policiais militares e bombeiros.
Em conversa com a subtenente Ana Paula, vice-prefeita em sua chapa, Wellington relatou a apreensão dos policiais que aguardam essas promoções.
FEIRAS E MERCADOS ABANDONADOS
Na sequência, o parlamentar lamentou a situação das feiras e mercados de São Luís, mencionando o abandono que essas estruturas enfrentam há mais de 12 anos. Ele criticou a atual gestão municipal por não realizar reformas necessárias, apesar de, segundo ele, haver recursos disponíveis.
“Só o gabinete do prefeito, em 2023, teve um gasto de aproximadamente R$ 149 milhões. Com R$ 100 milhões, seria possível investir cerca de R$ 3 milhões em cada uma das 28 feiras e mercados da capital”, afirmou.
Wellington, que tem uma ligação pessoal com a realidade dos feirantes por ser ex-feirante, criticou duramente a falta de sensibilidade da atual administração municipal para com os trabalhadores e comerciantes que dependem das feiras para sobreviver.