
BRASÍLIA, 10 de setembro de 2025 – O Tribunal Superior do Trabalho (TST) mantém um contrato de R$ 8,6 milhões anuais com a Renovar Engenharia para prestar serviços diversos nos apartamentos funcionais de seus ministros em Brasília.
O acordo, vigente desde abril de 2022, cobre desde reparos estruturais até atividades como troca de lâmpadas, instalação de TVs, organização de móveis e fixação de quadros. A empresa também atendeu demandas em residências particulares de magistrados, conforme informações divulgadas pelo tribunal.
Além disso, os serviços executados ultrapassam a manutenção habitual de imóveis. Profissionais da empresa realizaram, por exemplo, o reparo de um cabo de rede na casa do ministro Alexandre Luiz Ramos em janeiro.
O TST justificou a ação como necessária para fornecer uma rede segura para acesso remoto aos seus sistemas. Da mesma forma, outros magistrados solicitaram serviços como ajuste de camas, substituição de lâmpadas e entrega de extensões elétricas em seus domicílios oficiais.
O valor total pago à Renovar Engenharia já alcançou R$ 15,7 milhões desde 2023. Desse total, R$ 6,38 milhões foram gastos no ano de 2024. O contrato, que possui 11 aditivos, tem previsão de término para abril de 2025. Os pagamentos abrangem a execução de todas as tarefas solicitadas pelos ministros do TST ao longo deste período.
Por fim, o tribunal administra 15 apartamentos oficiais localizados em regiões valorizadas da Asa Sul e Asa Norte. Entretanto, apenas 15 dos 27 ministros residem nesses imóveis. Os demais possuem direito a um auxílio-moradia, mas atualmente apenas um magistrado recebe o benefício, que é limitado a R$ 4,3 mil mensais.
O TST afirmou que as despesas com os imóveis funcionais se restringem a taxas condominiais, fundo de reserva e manutenções.







