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Crianças são vacinadas com imunizantes vencidos para adultos

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nessa segunda (17), que o Ministério Público Federal (MPF) está investigando as razões pelas quais cerca de 40 crianças foram vacinadas contra a covid-19 com imunizante de adulto, e fora da validade, no município de Lucena (PB). “Naturalmente que nós não queremos aqui buscar punição de ninguém, mas claro que precisa ser averiguado para que fatos como esse não voltem a acontecer. Já foi instaurado um processo administrativo para apurar as responsabilidades. O Ministério Público Federal acompanha o caso”, explicou. Queiroga afirmou que estava no estado para outras agendas quando tomou conhecimento do fato. O ministro disse que já visitou o município de Lucena, onde foram aplicadas as doses, e conversou com o prefeito e as autoridades de saúde da cidade. As doses pediátrica e para adultos da Pfizer se diferem, pela cor dos frascos, visto que para as crianças, é laranja, enquanto as aplicadas nos maiores de idade é roxo. Sobre a aplicação da CoronaVac pediátrica, o ministro Marcelo Queiroga disse que, se houver a a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante do Instituto Butantan pode ser incluída no Plano Nacional de Imunização (PNI). “A questão da audiência pública foi justamente para ampliar a discussão sobre um tema que é sensível. Uma vez havendo aprovação da Anvisa, o ministério vai analisar o inteiro teor dessa aprovação para que essa ou qualquer outra vacina que seja aprovada para qualquer faixa etária seja disponibilizada para população”, explicou. A Secretaria de Saúde da Paraíba informou que as crianças que tiveram doses recebidas apresentaram reações leves, como febre e dor no local da injeção.

Prefeitura suspende vacinação após parada cardíaca em criança

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A prefeitura de Lençóis Paulista (SP) suspendeu nesta quinta (19) a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra o novo coronavírus. A medida ocorre após uma criança de 10 anos sofrer uma parada cardíaca 12 horas após o recebimento da dose pediátrica da vacina Pfizer e a paralisação vai durar sete dias. De acordo com a família, a criança está estável e consciente. O Comitê deixa claro que não existe dúvida sobre a importância da imunização infantil, mas em virtude do acontecimento será dado esse prazo para o acompanhamento e monitoramento diário das 46 crianças do município de Lençóis Paulistas vacinadas até o momento. Confira a nota da Prefeitura: O Comitê de Enfrentamento à Covid-19, em reunião extraordinária, realizada na tarde desta quarta-feira, 19 de janeiro, determinou a suspensão da vacinação de crianças entre 5 e 11 anos por sete dias, em livre demanda. Pais ou responsáveis que desejam vacinar seus filhos antes da retomada da aplicação, devem ligar na Central Saúde para realizar agendamento. A manifestação do Comitê acontece após uma criança de 10 anos sofrer uma parada cardíaca 12 horas após receber a dose pediátrica da vacina Pfizer. Segundo a família, a criança está estável e consciente. O Comitê deixa claro que não existe dúvida sobre a importância da vacinação infantil, mas diante do ocorrido será dado esse prazo para o acompanhamento e monitoramento diário das 46 crianças lençoenses vacinadas até o momento. Além disso, esse prazo é necessário para aprofundamento sobre o caso de forma específica e envio de relatórios aos órgãos de controle federais e estaduais. A Secretaria de Saúde está solicitando autorização para acesso ao prontuário médico, uma vez que o atendimento ocorreu na rede privada. Conforme Nota Oficial expedida anteriormente, na noite de ontem, aproximadamente 12 horas após ser vacinada, uma criança apresentou alterações nos batimentos cardíacos e desmaiou segundo o relato do pai, por isso, foi levada à rede de saúde particular para atendimento profissional, onde foi reanimada. Após ser estabilizada, a criança foi transferida para o Hospital da Unimed, em Botucatu, onde permanece sob observação. Durante a reunião com o Comitê, a Prefeitura informou aos membros que, através da sua Secretaria de Saúde e da sua Vigilância Epidemiológica, já comunicou à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, através da Vigilância em Saúde e aguarda resposta e instruções dos órgãos responsáveis. A vacinação de adultos segue normalmente na Central de Vacinação e na ESF da Vila Maria Cristina nos horários previamente determinados.

Brasil recebe segunda remessa de vacinas para crianças

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O Ministério da Saúde confirmou o recebimento da segunda remessa de vacinas para aplicação em crianças entre 5 e 11 anos, nesse domingo (16). Conforme o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, a remessa mais recente estava prevista para chegar ao país apenas em 20 de janeiro, mas foi antecipada e, desta vez, foram recebidas 1,2 milhão de doses do imunizante Pfizer. No próximo dia 27, está prevista a chegada de mais 1,8 milhão de doses. “Para a imunização desse público [entre 5 e 11 anos] será necessária a autorização dos pais. No caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação, haverá dispensa do termo por escrito. A orientação da pasta é que os pais ou responsáveis procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”, afirmou o Ministério da Saúde. A orientação do Ministério é que os pais ou responsáveis do público pediátrico procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização. O esquema vacinal para crianças de 5 a 11 ans é composto por duas doses com intervalo de oito meses entre a D1 e D2.

Brasil recebe primeiro lote da vacina Pfizer para crianças

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O Brasil recebeu, nesta quinta (13) , a remessa com 1,248 milhão de doses referente ao primeiro lote da vacina Pfizer contra o novo coronavírus para crianças de 5 a 11 anos. O total de vacinas previstas para chegar neste mês deve passar de 3,7 milhões para 4,3 milhões. Desde o dia 16 de dezembro, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a vacinação do público infantil. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o Brasil tem cerca de 20,5 milhões de crianças na faixa etária de 5 a 11 anos. Agora, cabe aos responsáveis aplicar ou não as doses.

Maranhão deve receber vacinas para crianças ainda este mês

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O Maranhão deve receber vacinas para imunização de crianças ainda neste mês. A primeira remessa da vacina da Pfizer chega ao Brasil no dia 13 de janeiro, contendo 1.248 milhões de doses. Segundo o Ministério da Saúde, a chegada de mais duas remessas dos imunizantes, específicos para a imunização de crianças de 5 a 11 anos, com a mesma quantidade chegam nos dias 20 e 27 de janeiro, totalizando 3,7 milhões de doses no mês de janeiro. A estimativa é que o país receba 20 milhões de doses no primeiro trimestre e 20 milhões no segundo trimestre. Conforme a Nota Técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, a campanha de vacinação das crianças de 5 a 11 anos será realizada de forma escalonada, alcançando, inicialmente, o público alvo dentro dessa faixa etária com comorbidades ou deficiência permanente. Em seguida, devem ser vacinadas crianças indígenas e quilombolas; logo após, crianças que vivem em lares com pessoas com alto risco para evolução grave do novo coronavírus; e por fim, todo o público infantil de 5 a 11 anos, começando pelos mais velhos. De acordo com o IBGE, em 2021, calcula-se que, no Maranhão, haja cerca de 822.908 crianças na faixa etária de 5 a 11 anos. Em todo o Brasil, o público-alvo estimado para a vacinação é de 20,4 milhões. Para a vacinação das crianças serão necessárias 40 milhões de doses. O intervalo entre a primeira e segunda dose para este público deverá ser de 8 semanas.

Vacinas para crianças chegam ao Brasil neste mês de janeiro

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O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda (3), que as vacinas da Pfizer contra o novo coronavírus para as crianças chegarão ao Brasil neste mês de janeiro. “Na segunda quinzena de janeiro, as vacinas começam a chegar e serão distribuídas, como nós temos distribuído”, disse Marcelo Queiroga em divulgação de encaminhamento de médicos para áreas afetadas pelas chuvas na Bahia. Em dezembro, a Anvisa autorizou a aplicação da vacina da Pfizer para crianças, sendo diferente da aplicada em maiores de 12 anos, pois a dosagem é menor. A intenção do Ministério da Saúde é recomendar que crianças sejam vacinadas contra o novo coronavírus, desde que mediante o consentimento dos pais e apresentação de prescrição médica. Após ouvir a sociedade civil amanhã por meio de audiência pública, o Ministério deve formalizar sua decisão, prevista para ocorrer na quarta (5).

Presidente da Argentina também recusou exigências da Pfizer

ALBERTO FERNANDEZ

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, esclareceu em entrevista que foi publicada nesta quinta-feira (27), em um canal do YouTube, o porquê de não ter adquirido os imunizantes da Pfizer. “Qual foi a primeira vacina aprovada pela Argentina? Você quer me explicar por que não quero comprar se foi a primeira vacina que aprovei? Não quero comprar porque entre as condições iniciais que a Pfizer colocou – agora está mudando algumas – a verdade é que (a Pfizer) me pôs em uma situação muito violenta de demandas e comprometeu o país”, afirmou o presidente no canal no YouTube do artista Pedro Rosemblat. Entretanto, Alberto Fernández não explicou que condições foram essas que o laboratório norte-americano exigiu para vender 14 milhõs de doses contra a Covid-19 à Argentina depois da realização dos testes no país sulamericano. “Não posso assinar porque estão me pedindo coisas excessivas […] A negociação com a Pfizer nunca foi interrompida e continua até hoje. O que eu acredito intimamente? Quando você analisa como a Pfizer agiu com aqueles que compraram a vacina, a verdade é que ela cumpriu em parte e não cumpriu com muitos. Agora, onde ela não falhou? Nos Estados Unidos”, afirmou o presidente da Argentina. Não é novidade as supostas exigências feitas pela farmacêutica, pois, de acordo com reportagens publicadas pelo Bureau of Investigative Journalism, há contratos do laboratório Pfizer com países como África do Sul, Argentina e Brasil que exigiam bens públicos como garantia para compra de vacinas contra o novo coronavírus. Além de exigir bens estatais como prédios de embaixadas e bases militares, o contrato também isentava a responsabilização na Justiça para o laboratório mediante possíveis efeitos adversos provocados pela imunização. “Não concordo com esse posicionamento. Não concordo com o que é referente… Não concordo com o qualificativo de cláusulas leoninas. Nessa pandemia, a Pfizer correu um risco sem precedente em uma situação sem precedente, que requeria que todo mundo colaborasse com esse processo“, disse Carlos Murillo, ex-presidente da Pfizer no Brasil, em sessão na CPI da Pandemia no Senado. Após o executivo alegar que não existem cláusulas abusivas de garantia para a negociação por vacinas contra o novo coronavírus, os parlamentares da Comissão não mais fizeram perguntas a respeito do assunto. No domingo (23), a Pfizer negou que Ginés González García, ex-ministro da Saúde da Argentina, tenha solicitado suborno para fechar contrato para comprar vacinas de combate à pandemia. A resposta da Pfizer veio depois de Patricia Bullrich – ex-ministra de Segurança e atual presidente do principal partido oposicionista argentino -, afirmar que o ex-ministro da Saúde condicionou a aquisição das vacinas a uma “devolução de dinheiro” por parte do laboratório norte-americano. De acordo com a ex-ministra de Segurança, o presidente do país estava ciente das negociações. Nesta quinta-feira (27), a Argentina contabilizou mais de 40 mil novos casos de coronavírus e 551 mortes pela primeira vez. A aprovação do governo de Alberto Fernández reduziu de 67% em abril do ano anterior para 26%, e a desaprovação é de 72% de acordo com pesquisa divulgada pela Universidade de San Andrés, nesta quarta-feira (26).

Ministério da Saúde começa a distribuir 1,12 milhão de vacinas

PFIZER VACINA

O Ministério da Saúde começa a distribuir hoje (10) mais um lote com 1,12 milhão de doses da vacina contra o novo coronavírus. As doses do imunizante da Pfizer/BioNTech são destinadas para a primeira aplicação em mulheres gestantes, pessoas com comorbidades e com deficiência permanente. De acordo com o Ministério da Saúde, a distribuição das doses contra a Covid-19 será proporcional e igualitária para os estados e o Distrito Federal, cuja lógica de encaminhamento leva em consideração as condições de armazenamento da vacina. Na semana anterior, o governo federal destinou o primeiro lote de vacinas da Pfizer com 1 milhão de doses. “[…] o Ministério da Saúde orienta que, neste momento, a vacinação com o imunizante da Pfizer seja realizada apenas em unidades de saúde das 27 capitais brasileiras, de forma a evitar prejuízos na vacinação e garantir a aplicação da primeira e segunda doses com intervalo de 12 semanas entre uma e outra”, informou a pasta.