Vigilantes terceirizados denunciam atrasos salariais na UFMA

SÃO LUÍS, 16 de janeiro de 2025 – Os vigilantes terceirizados que atuam na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) denunciam que a empresa Raça Segurança Patrimonial, contratada para fornecer o serviço, não tem cumprido com pagamentos de salários, tickets de alimentação, férias e depósitos do FGTS. Segundo a denúncia, os atrasos incluem férias de dezembro, que deveriam ter sido quitadas em novembro, sem previsão para regularização. Trabalhadores afirmam que essa situação ocorre todos os anos, agravando as dificuldades financeiras da categoria. Os profissionais cobram providências da UFMA e criticam a falta de postura da gestão da universidade diante da situação. “A empresa não nos dá satisfação, e a UFMA parece ignorar o problema, como se concordasse com essa situação”, afirmou um vigilante.
MP cobra transparência do Estado sobre contratos com terceirizadas

A transparência de informações no processo de contratação, pelo Governo do Maranhão, de organizações sociais que prestam serviços públicos foi o tema de uma reunião realizada nessa segunda (02/05), entre o Ministério Público do Maranhão e a Secretaria de Estado de Transparência e Controle. As coordenadoras dos Centros de Apoio Operacionais de Defesa da Saúde e do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, respectivamente, as promotoras de justiça Glória Mafra e Nahyma Abas, entregaram ao secretário de Transparência, Raul Cancian Mochel, um ofício solicitando medidas que aprimorem a transparência nas contratações com organizações sociais. O documento encaminhou à secretaria um check-list contendo a estrutura das informações que precisam ser disponibilizadas. “Solicitamos que tais informações sejam encaminhadas a estes Centros de Apoio, por contrato de gestão vigente, indicando, inclusive, se tais dados estão transparentes em meio eletrônico”, requerem as promotoras de justiça no ofício. Uma dos encaminhamentos foi a criação de uma comissão de trabalho e estudos e para o levantamento das leis e normas relacionadas a transparência dessas informações e a implementação de medidas para sua implementação. Aditivo Na reunião também foi discutido um aditivo ao termo de cooperação do Ministério Público com a Secretaria de Estado de Transparência e Controle, que permite o acesso de promotores de justiça, com login e senha, ao E-SIC (Sistema Eletrônico de Informações). Com o aditivo, servidores do MPMA, pelo menos um por promotoria, também poderão ter acesso ao E-SIC, a fim de agilizar as demandas por informações da instituição ministerial.