Rodoviários e empresários se reúnem na tarde desta sexta
Mesmo com reajuste da tarifa do transporte público na Grande Ilha desde o dia 25 de fevereiro, a greve de rodoviários permanece já que a passagem aumentou e motoristas e cobradores de ônibus continuam buscando melhorias no salário. Está marcada para a tarde desta sexta (11), portanto, às 14 horas, no Gabinete do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão), a audiência de conciliação entre Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Maranhão, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís, com a participação da Prefeitura da capital e Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos. No entanto, se já estava difícil encontrar um consenso, haja vista que a classe patronal alega não ter condições de atender os direitos exigidos pelos rodoviários mesmo com subsídio do Município e nova tarifa do transporte coletivo, o novo aumento no valor do combustível, previsto para hoje (11), dificultará ainda mais um acordo. A Petrobras anunciou nesta quinta (10) o reajuste no preço dos combustíveis, tendo como maior aumento justamente o diesel, de praticamente 25%. Ainda que o Senado tenha aprovado projeto para conter alta nos preços de derivados do petróleo, o consenso é visto como difícil já que, mesmo com benefícios fiscais, diminuição de custos com a retirada de cobradores, remissão de dívida tributária e redução de alíquota do ISS, o SET afirma que a tarifa do transporte deveria ser R$ 4,83, de acordo com estudo do sindicato. A greve já dura mais de 20 dias e só não há paralisação total da frota por determinação da Justiça, que exigiu circulação de 60% dos ônibus.
Rodoviários e empresários se reúnem em nova audiência nesta sexta
Mesmo com reajuste da tarifa do transporte público na Grande Ilha desde o dia 25 de fevereiro, a greve de rodoviários permanece já que a passagem aumentou e motoristas e cobradores de ônibus continuam buscando melhorias no salário. Está marcada para a tarde desta sexta (18), portanto, às 14 horas, no Gabinete do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão), a audiência de conciliação entre Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Maranhão, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís, com a participação da Prefeitura da capital e Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos. O objetivo é tentar encontrar uma solução para o impasse, que resultou na paralisação do transporte público em toda a Grande São Luís. O movimento grevista dos Rodoviários, que segue cumprindo determinação do TRT-MA para que, no mínimo, 60% dos ônibus permaneçam circulando na capital, foi deflagrado em 16 de fevereiro, ou seja, há mais de um mês. Na última audiência, ocorrida em 11 de março, os representantes do Município solicitaram mais tempo para que pudessem apresentar uma alternativa para a questão. Por decisão do Presidente do TRT-MA e com o consentimento das partes envolvidas, a audiência então foi interrompida. Até o momento, nem os empresários e nem o município apresentaram uma contraproposta que atenda as reivindicações dos trabalhadores, que exigem reajuste salarial e aumento no valor do ticket alimentação.
Audiência sobre greve de ônibus é adiada para sexta-feira
O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão), desembargador Francisco José de Carvalho Neto, transferiu para a próxima sexta (18), às 14h, a audiência de conciliação do dissídio coletivo dos rodoviários que seria realizada nesta quarta (16). Esta vai ser a segunda audiência de conciliação, pois na primeira realizada na última sexta (11) não houve acordo. As partes envolvidas no dissídio foram notificadas sobre a nova data da audiência. O presidente Carvalho Neto colocou-se à disposição dos envolvidos no dissídio para dar continuidade à conciliação no dissídio coletivo ajuizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Maranhão (Sttrema), em face do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís, Município de São Luís e Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos. Na audiência do dia 11, o presidente ressaltou a importância do papel do município de São Luís, suscitando que o ente municipal afirme, “de forma clara e direta, qual pode ser a sua participação, em termos financeiros, na solução da controvérsia”. Além de dois representantes de cada sindicato, participarão da audiência advogados credenciados nos autos, procurador do Ministério Público do Trabalho e assessoria da Presidência do Tribunal. Dissídio coletivo de greve Entre as reivindicações apresentadas no dissídio estão a implantação imediata do índice de 15% de reajuste salarial, ticket alimentação no valor de R$ 800,00 e manutenção do plano de saúde pelas empresas componentes da categoria patronal do dissídio. Também requerem o pagamento das diferenças resultantes desse percentual nos salários e no ticket alimentação dos membros da categoria profissional, retroativamente a janeiro de 2020 (data-base).