Ministério Público investiga denúncias na saúde de Imperatriz

IMPERATRIZ, 20 de maio de 2024 – O promotor de Justiça Thiago de Oliveira Costa Pires, titular da 5ª Promotoria de Justiça Especializada de Imperatriz, instaurou procedimentos administrativos para investigar denúncias que pesam contra a gestão do prefeito Assis Ramos (União Brasil) na área da saúde pública. Uma delas diz respeito a relatos que apontam para a falta de atendimento médico de Cirurgia Pediátrica no Hospital Municipal Infantil do segundo maior município do Estado. De acordo com o promotor, mesmo após expedição de recomendação solicitando que a oferta de atendimento fosse restabelecida, a Prefeitura, além de não cumpri-la, também mantém irregular pagamentos à empresa contratada EMCIPE, responsável por gerir a unidade de saúde. Outra investigação está direcionada para apurar a legalidade e regularidade do processo licitatório e contrato celebrado entre o Município e a empresa Clinica Neurológica de Imperatriz LTDA, para prestação especializada de serviço médico efetivo, urgência e emergência em neurologia.
Uso de máscara não é mais obrigatório em São Luís

O governador Flávio Dino decreto nesta quinta (11) em que torna o uso de máscara facultativo em cidades maranhenses que tenham alcançado mais de 70% da vacinação total. Neste aspecto, a capital maranhense, com 84,5% da população vacinada, teve abolido o uso obrigatório de máscaras em locais abertos e fechados. Apenas 5,3% das cidades do Maranhão estão aptas a liberar o uso de máscaras completamente. Além de São Luís, outras XX cidades, das 217 do Maranhão, tiveram o uso obrigatório de máscaras abolido. Foram elas: Afonso Cunha (93%), Santo Antônio dos Lopes (84,7%), Alcântara (79,3%), São João dos Patos (78,7%), Junco do Maranhão (77,9%), Bacurituba (77,4%), Caxias (76,6%), Guimarães (76%), Cedral (75,8%), Sucupira do Riachão (75%), Mirinzal (74%) e Nova Colinas (70,2%).
Diretor-geral da OMS elogia andamento da vacinação no Brasil

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, elogiou o andamento da vacinação no Brasil e ressaltou que, se a população seguir atenta ao uso de máscaras, não deverá passar por lockdowns. A resposta veio após o presidente Jair Bolsonaro criticar medidas de lockdown. Bolsonaro questionou o posicionamento da OMS sobre o passaporte da vacina e Tedros respondeu que, por enquanto, não há recomendação por causa da baixa taxa de vacinação em vários países. O presidente disse que, no Brasil, só não tomou vacina quem não quis e que ele respeita isso. Tedros explicou a importância da vacinação: prevenir mortes. Em outro momento, Bolsonaro questionou ainda sobre a vacinação de crianças, e o diretor da OMS respondeu que são necessárias mais evidências e que assim que a organização tiver mais dados científicos eles serão informados ao Brasil. Por fim, Bolsonaro perguntou, rindo, qual a origem do novo coronavírus, e Tedros disse que a ciência ainda está estudando a resposta para a pergunta.
Doentes são obrigados a comprar remédios em hospitais públicos no Maranhão

Os quase R$ 700 milhões recebidos pelo Governo do Estado pelo Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus SARS-CoV-2 (Covid-19) parecem não ter sido o suficiente para garantir o enfrentamento da pandemia no estado. Com dezenas de milhões gastos até o momento, segundo o Portal da Transparência da Secretaria de Estado da Saúde, o governo Flávio Dino (PCdoB) parece não estar aplicando adequadamente toda essa verba. Um forte indício de má gestão dos recursos são os pedidos feitos por hospitais da rede estadual para que as famílias de pacientes internados com o novo coronavírus comprem remédios por conta própria. A situação atinte até mesmo pacientes nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Um dos hospitais do Estado que têm cobrado de familiares dos doentes para adquirir remédios que o governo deveria fornecer na pandemia é o Genésio Rego, situado na Avenida dos Franceses, no bairro Vila Palmeira. Detalhe: na unidade são cada vez mais frequentes os casos de pacientes que contraem bactérias durante o período de internação, agravando o quadro clínico de quem já sofre com sintomas graves e, em determinados casos, extremamente letais. Um dos episódios mais recentes foi de um homem de 59 anos internado e intubado na UTI para tratamento da Covid-19, cuja família foi contactada, no último fim de semana, para que providenciasse com meios próprios o remédio Prosso, usado para reposição de cálcio no organismo. A solicitação veio depois que a equipe médica constatou uma infecção por bactéria no paciente. De pronto, os parentes se mobilizaram e atenderam o pedido do hospital. A medida do Genésio Rego soa estranha e ao mesmo tempo despropositada, uma vez que existem verbas oriundas de fontes federais, estaduais e até de doações para custear o enfrentamento à Covid-19, incluindo a cobertura dos gastos com a manutenção dos leitos, salários de profissionais de saúde, compra de medicamentos e outras despesas inerentes à pandemia. Reforça a suspeita de má aplicação dos recursos destinados a prevenir e combater o novo coronavírus no Maranhão o fato de os servidores dos hospitais estaduais permanecerem calados ao serem questionados por familiares dos doentes sobre os pedidos de compra dos remédios. Sem conseguir explicar por que a própria unidade de saúde não fornece os medicamentos, recepcionistas, técnicos de enfermagem e até profissionais graduados, como médicos, enfermeiros e assistentes sociais, não conseguem esconder o constrangimento com a situação. Drama Em meio à medida polêmica do sistema estadual de saúde de transferir às famílias a obrigação de custear medicamentos aos pacientes internados para tratar a Covid-19, vale mencionar o drama das pessoas que não dispõem de meios para arcar com os gastos com os remédios solicitados pelos hospitais. Nesse caso, a dificuldade financeira pode representar a diferença entre a vida e a morte, se é que isso já não é fato. Por uma triste ironia, em uma das paredes da recepção do Genésio Rego há uma placa onde se lê, em letras garrafais, a seguinte frase: “O Atendimento do SUS é Gratuito”, algo que no Maranhão comunista está longe de ser verdade, em plena crise da Covid-19.
Flávio Dino dá “carteirada” em hospital público do MA

Hildo Rocha expõe caos da saúde pública no MA

Rocha disse que há três anos o governador Flávio Dino não repassa os recursos para o custeio das UPAs