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Putin fala sobre cancelamento e autora de Harry Potter rebate

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O presidente Vladimir Putin acusou nesta sexta (25) o Ocidente de tentar cancelar a cultura musical e literária da Rússia, incluindo os compositores Pyotr Tchaikovsky e Sergei Rachmaninov, da mesma forma que ele disse que cancelou a autora de “Harry Potter”, J.K. Rowling. As críticas do presidente da Rússia vieram na esteira dos efeitos das sanções econômicas da União Europeia e dos Estados Unidos contra o país, cuja menção à escritora se deve pelo fato de ela condenar a ideia segundo a qual homens que mudaram de sexo poderem desfrutar dos mesmos direitos que mulheres, como uso a banheiros femininos e competições esportivas. “Cancelaram J.K. Rowling, a autora infantil”, disse Putin. “Seus livros são publicados em todo o mundo, tudo porque ela não satisfez as exigências dos direitos de gênero”, acrescentou o presidente da Rússia, ao mencionar que países ocidentais avançam para “cancelar” a cultura russa, que tem mil anos. No entanto, Rowling reagiu no Twitter após ser citada pelo presidente russo. “As críticas à cultura ocidental do cancelamento possivelmente não são mais bem feitas por aqueles que atualmente massacram civis pelo crime de resistência, ou que prendem e envenenam seus críticos. #IStandWithUkraine.”

Brasil é contra pedido russo sobre sistema de pagamentos no Brics

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O Brasil se manifestou de forma contrária a proposta do governo russo de criar um sistema próprio de pagamentos para o Brics, conforme o secretário de assuntos econômicos internacionais do Ministério da Economia, Erivaldo Gomes. A criação é um solicitação realizada pelo ministro das Finanças de Vladimir Putin, Anton Siluanov, na semana passada. Como resposta à invasão à ucrânia, a Rússia foi excluída do sistema de transferências interbancárias Swift, imposta pelo Ocidente, e agora está em busca de alternativas. De acordo com Erivaldo, o governo brasileiro concorda que existem problemas no Swift, mas compreende que uma alteração deve ocorrer de forma bilateral. “O sistema Swift não tem a agilidade que a gente precisa. O pagamento leva dois a três dias para chegar à conta. O processo é burocrático, caro, demorado e não é compatível com as demandas da economia de hoje. A gente faz PIX e é instantâneo. Faz sentido uma discussão sobre uma nova plataforma. Mas o Brasil entende que isso e deveria ser feito no âmbito multilateral“, afirmou ele, segundo O Globo.

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