PF resgata trabalhadores em condições análogas à de escravos

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Em ação conjunta com a Superintendência Regional do Trabalho em Sergipe e o Ministério Público do Trabalho, a Polícia Federal deflagrou operação para enfrentar o crime de redução a condição análoga à de escravo nos dias 24 e 25 de janeiro. Os primeiros levantamentos apontavam que os trabalhadores recrutados do Estado do Rio Grande do Norte para trabalhar no corte de cana-de-açúcar no interior do estado do Sergipe teriam sido submetidos à jornada exaustiva e estavam sujeitos a condições degradantes de trabalho, além de terem suas locomoções limitadas devido às dívidas contraídas com a empresa empregadora. Nas diligências realizadas, foram confirmados os indícios iniciais e encontrados 11 trabalhadores, provenientes dos estados do Maranhão e do Piauí. No ano de 2021, 47 operações policiais especiais foram deflagradas pela PF, o que representa um aumento de 470% em comparação com o ano de 2020. A Polícia Federal também foi responsável pelo apoio de 57% das ações do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), nas fiscalizações de trabalho escravo em todo o território nacional, tendo auxiliado no resgate de 764 trabalhadores ao longo do ano passado.

Versão de Daniela Tema sobre veículo apreendido pela PRF é falsa

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Agentes da Polícia Rodoviária Federal aprenderam R$ 575.860 em espécie nas proximidades de Peritoró no dia 18 de janeiro. Após investigações, ficou comprovado que o veículo é de proriedade de Zale Jardão Meneses, mãe da deputada Daniela Tema. Em nota divulgada no dia seguinte, a deputada tomou para si a explicação do acontecido e afirmou que o veículo já havia sido vendido e que, tanto ela quanto a mãe, não poderiam ser envolvidas no caso. Pois bem, a versão contada pela deputada não condiz à realidade. Não há registros legais da suposta venda divulgada pela deputada. o documento comunicou que o veículo, um Toyota Corola XEI de placas PTM4562, não era mais de propriedade da sua mãe e que o processo de venda havia “seguido os tramites legais do processo de compra e venda”. Levando-se em consideração que esse processo significa a comunicação da venda do veículo ao Detran (reconhecidamente como a autoridade legal responsável por esse tipo de processo), a versão contada pela parlamentar não é verdadeira. Não constam quaisquer registros de transferência, comunicação de venda e nem sequer a emissão de guias de pagamento para o início do processo no sistema. A informação foi repassada por fontes dentro da Polícia Rodoviária Federal que têm acesso ao sistema. Para provar a veracidade da denúncia contra a parlamentar, são expostos aqui os últimos quatro números do chassi (1599) e do Registro Nacional de Veículos Automotores, o Renavam (7285). PROBLEMA ANTIGO No início de dezembro de 2021 a parlamehtrar envolveu-se em uma polêmica com policiais militares após uma revista de rotina em Tuntun, cidade do interior maranhense. Na ocasião, a parlamentar reclamou da forma como foi aborada pelos policiais. Um vídeo da ação dos policiais mostra que eles seguiram todos os procedimentos legais. Apesar disso, a deputada afirmou ser vítima de abuso de autoridade pelos agentes. O fato é que, até a publicação da nota, a deputada não poderia ser envolvida de nenhuma forma com o episódio. Após divulgar informação inverídica, não se pode dizer o mesmo. Qual a intenção da parlamentar em tentar eximir a família do caso?

Ministro dá 10 dias para PF ouvir Bolsonaro sobre ataque hacker

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou, nesta terça (18), que a Polícia Federal tem até 28 de janeiro para ouvir o presidente da República sobre vazamento de dados. Em agosto de 2021, Jair Bolsonaro divulgou nas redes sociais o link com a íntegra de um inquérito da PF. O procedimento investiga um ataque hacker ao sistema interno do Tribunal Superior Eleitoral, em 2018, que violou as urnas eletrônicas. De acordo com os investigadores da PF, os criminosos adquiriram o código-fonte das máquinas. Intimado a prestar depoimento presencial, Bolsonaro terá de dar esclarecimentos.

Ana Paula Lobato toma posse em Pinheiro em caráter interino

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A enfermeira Ana Paula Lobato tomou posse como prefeita de Pinheiro, nessa segunda (17), em caráter interino, devido ao afastamento do prefeito Luciano Genésio. Ela é a primeira mulher a comandar o município e foi empossada pelo presidente da Câmara, vereador Elizeu de Tantan. Ana Paula, que também é esposa do deputado Othelino Neto (PCdoB), presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, assumiu o comando da Prefeitura anunciando o seu primeiro decreto, cujas normas tratam sobre as novas medidas sanitárias que passam a valer na cidade a partir hoje (18). “Voltaram a aumentar os casos de COVID-19 e outras síndromes gripais, gerando novamente pressão sobre a rede pública de saúde”, disse a prefeita ao anunciar o reforço de ações nas unidades hospitalares da rede municipal, ressaltando que, no período em que estiver à frente da prefeitura, estará dedicada aos cuidados do município de Pinheiro, junto com o secretariado e demais servidores neste momento de dificuldade com o sistema de saúde por conta do aumento dos casos do novo coronavírus e síndromes gripais. A posse de Ana Paula contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto. Na oportunidade, ele parabenizou a prefeita e disse que irá continuar encaminhando emendas parlamentares, indicações e outros benefícios para a cidade de Pinheiro. Em seu discurso, Ana Paula demonstrou lealdade ao prefeito afastado Luciano Genésio e alegou aguardar que ele possa retornar, brevemente, à Prefeitura após se defender junto à Justica. “Registro, com ênfase, que esta não é a forma que eu gostaria de exercer interinamente o mandato de prefeita da minha querida Pinheiro. Espero que o companheiro Luciano, após se defender junto à justiça, consiga com brevidade reassumir a prefeitura”, afirmou. Operação da PF A Operação Irmandade foi deflagrada pela Polícia Federal, na última quarta (12), com o objetivo de desarticular organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no Município de Pinheiro. Segundo a investigação, o prefeito de Pinheiro tinha ligação com empresas citadas e, por conta disso, foi afastado da função. Luciano Genésio recorreu da liminar que o afastou do cargo de prefeito e já formulou sua defesa alegando inocência através do não recebimento de dinheiro e apontando a origem do valor.

Corrupção leva Polícia Federal (de novo) a Pinheiro

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Na manhã desta quarta (12) a Polícia Federal deflagrou a Operação Irmandade. Um dos alvos dos mandados foi a cidade de Pinheiro, do prefeito Luciano Genésio. A cena não é novidade para a população local que, em março do ano passado, viu agentes da PF deflagrando a Operação Estoque Zero. A gestão de Luciano Genésio foi colocada como suspeita por desvios de recursos públicos e corrupção nas duas ocasiões. A operação mais recente, segundo a própria Polícia Federal, tinha a finalidade de desarticular uma organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro em âmbito municipal. A mesma justificativa foi dada pela PF no ano passado. No ano passado a organização criminosa fora enquadrada na fraude na compra de 6 mil testes rápidos avaliados em cerca de R$ 1 milhão. A operação de hoje averigua fraudes em contratos que superam R$ 38 milhões firmados com empresas pertencentes a membros da quadrilha que assalta os cofres públicos da cidade. “Foram localizados diversos indícios no sentido de que o proprietário de fato dessas empresas seria o gestor público municipal, o que se confirmou por meio da análise das movimentações bancárias. Nessa oportunidade, constatou-se que parte dos pagamentos realizados pelo Poder Público para tais empresas era revertido para as contas do servidor público”, comunicou a PF em nota.

PF deflagra Operação Irmandade em cidades do Maranhão

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta (12), a “Operação Irmandade” nas cidades de São Luís, Pinheiro e Palmeirândia. O objetivo é desarticular organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro envolvendo recursos federais do Fundo Nacional de Saúde e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica. A denominação “Irmandade” faz referência à composição da organização criminosa, que possui, tanto no núcleo político, quanto no núcleo empresarial, irmãos participantes do esquema criminoso. A operação apura cerca de R$ 38 milhões aos cofres públicos, que deram origem a contratos firmados com empresas pertencentes aos membros da organização criminosa. Foram indentificados diversos indícios no sentido de que o proprietário dessas empresas seria o gestor público municipal, o que se confirmou por meio da análise das movimentações bancárias. Diante disso, a Polícia Federal cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de sequestro de valores, além de ordens de suspensão do exercício da função pública, impedimento de acessar ou frequentar a prefeitura, de manter contato com os outros investigados e de ausentar-se da comarca de seu domicílio durante a investigação. No total, 60 policiais federais cumpriram as determinações judiciais expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que decorreram de uma representação elaborada pela própria Polícia Federal. Covid-19 A Polícia Federal também apura um suposto desvio de recursos para o combate do novo coronavírus no município de Tuntum. Os recursos públicos teriam sido repassados pelo Governo Federal à cidade no ano de 2020, na gestão do ex-prefeito Cleomar Tema e do secretário de Saúde Fabrício Coelho. De acordo com as primeiras investigações, o desvio de verbas teria chegado na ordem de R$ 14 milhões, quantia suficiente para a aquisição de materiais e medicamentos para o tratamento de pessoas acometidas pela doença. Os investigadores se deslocaram ao Hospital Municipal Dr. Rafael Seabra, mas na unidade de saúde não foi encontrado nenhum equipamento que deveria ter sido comprado com a verba encaminhada pelo Governo Federal.

Moraes adia inquérito sobre interferência de Bolsonaro na PF

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes prorrogou o inquérito que investiga uma possível interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, por mais 90 dias. Investigação iniciou em 2020 pelo STF, atendendo a um pedido da PGR, e tendo como base acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Quando anunciou a saída do ministério, Moro alegou que Bolsonaro tentou interferir em investigações da PF ao cobrar a mudança do chefe da Polícia Federal no Rio de Janeiro e ao exonerar o então diretor-geral da corporação, Mauricio Valeixo, indicado por Sérgio Moro. Segundo o ex-ministro da Justiça, o intuito seria blindar investigações de aliados. O presidente, desde então, tem negado as acusações e criticado a passagem do ex-juiz pelo governo. Jair Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal sobre o caso em 4 de novembro do ano anterior. Ao longo de sua fala, Bolsonaro negou intenção de interferência política quando sugeriu a troca nas gestões de Superintendências Regionais da PF e confirmou que solicitou a substituição de Maurício Valeixo, “em razão da falta de interlocução que havia entre o presidente da República e o diretor da Polícia Federal”.

PF prende suspeito de abuso sexual infantil em São Luís

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A Polícia Federal cumpriu mandado de prisão preventiva na tarde dessa segunda (27), em São Luís. A prisão foi o resultado da operação PROTEÇÃO INTEGRAL realizada no início deste mês. Essa operação visava reprimir crimes como produção, posse e compartilhamento de material contendo abuso sexual infantil, assim como estupro de vulnerável. Foi expedido mandado de prisão preventiva pela Justiça Estadual em desfavor de um dos investigados, o qual irá responder pela posse de arquivos com exploração sexual infantil armazenados em seu celular, além da gravação dos abusos por ele supostamente praticados. Dessa forma, o preso é suspeito da prática dos crimes previstos nos artigos 240 e 241-B da Lei nº 8.069/90, assim como estupro de vulnerável (artigo 217-A do Código Penal), podendo a pena chegar a 27 anos de prisão.

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