Dívida pública do Brasil se aproxima de 80% do PIB
BRASÍLIA, 31 de agosto de 2024 – A dívida pública voltou a crescer em julho, ultrapassando R$ 8,8 trilhões, o que corresponde a 78,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. O aumento tem sido constante desde o início da gestão Lula (PT). Em termos nominais, trata-se do maior valor já registrado para a dívida. A relação entre dívida e PIB alcançou o patamar mais elevado desde novembro de 2021, período em que as finanças públicas ainda estavam impactadas pelos gastos relacionados à pandemia de Covid-19. Esses dados foram divulgados pelo Banco Central nesta sexta (30) e dizem respeito ao débito bruto da União, dos estados e municípios. O comportamento desse indicador é influenciado, sobretudo, pelo endividamento do governo federal.
Setor público registra déficit recorde de quase R$ 64 bi em maio
BRASIL, 1º de julho de 2024 – O relatório do Banco Central divulgado na última semana, mostra que o déficit em maio de 2024 aumentou 27,4% em comparação com o mesmo período de 2023, quando o valor foi de R$ 50,2 bilhões. O resultado primário é a diferença entre receitas e despesas, excluindo os pagamentos de juros da dívida. Segundo o site Poder360, o governo federal registrou um déficit de R$ 60,8 bilhões em maio. Os governos regionais e as estatais apresentaram um déficit combinado de R$ 1,1 bilhão, com as estatais nacionais isoladamente somando um saldo negativo de R$ 2 bilhões.
Dívida pública do Brasil aumenta em abril e alcança 76% do PIB
BRASIL, 29 de maio de 2024 – A dívida pública brasileira registrou um aumento em abril, alcançando 76% do PIB, conforme divulgado pelo Banco Central nesta quarta (29). Em março, essa dívida estava em 75,7% do PIB. O crescimento é atribuído ao desempenho das contas públicas, que foi pior do que o previsto. A dívida líquida, que exclui os créditos do setor público não-financeiro e do Banco Central, também subiu ligeiramente, de 61,1% para 61,2% do PIB.
Agropecuária, Indústria e Serviços elevam PIB do Maranhão
MARANHÃO, 27 de março de 2024 – O Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão apresentou um crescimento em 2023, alcançando 6,4%, o maior da região Nordeste, segundo a Resenha Regional de Assessoramento Econômico do Banco do Brasil. O desenvolvimento foi liderado pelo setor agropecuário, com um avanço de 16,6%, seguido por 2,3% na indústria e 6% nos serviços. O governador Carlos Brandão enfatizou o empenho coletivo e políticas públicas direcionadas para o progresso econômico do estado.
MA fica em 17º no ranking dos estados pelo tamanho da economia
MARANHÃO, 20 de novembro de 2023 – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente o ranking dos estados brasileiros com base nas Contas Regionais, que analisam o Produto Interno Bruto (PIB) de cada unidade federativa. De acordo com os dados referentes a 2021, o Maranhão se posiciona como o 17º estado em termos de tamanho de economia. Apesar de São Paulo manter sua liderança como a maior economia estadual, com uma participação de 30,2%, houve uma queda em relação ao ano anterior, quando essa fatia era de 31,2%. Rio de Janeiro e Minas Gerais mantiveram suas posições no top 3 das maiores economias do país. Diferentemente de São Paulo, tanto o Rio de Janeiro quanto Minas Gerais aumentaram suas participações na economia brasileira. O primeiro passou de 9,9% em 2020 para 10,5% em 2021, enquanto o segundo subiu de 9% para 9,5%. Na sequência do ranking de 2021, os três estados da região Sul ocupam as posições seguintes: Rio Grande do Sul (6,5%), Paraná (6,1%) e Santa Catarina (4,8%). Nos extremos do ranking, Amapá e Acre são os estados com a menor participação no PIB nacional, ambos com uma parcela de apenas 0,2%. Segue abaixo o ranking completo das economias estaduais em 2021, com destaque para o Maranhão, que possui um PIB de R$ 124,9 bilhões, representando 1,4% da produção nacional.
‘PIB do Agro’ alcança R$1,15 trilhão em 2023
BRASIL, 18 de novembro de 2023 – O “PIB do agro,” representado pelo Valor Bruto de Produção (VBP), atingiu a marca impressionante de R$1,15 trilhão de janeiro a outubro de 2023, de acordo com dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo IBGE. Esse valor indica um crescimento de 2,2% em comparação ao mesmo período de 2022, quando atingiu R$1,12 trilhão. O setor de lavouras teve um papel fundamental nesse índice, apresentando um aumento de 4,2%, totalizando R$811,7 bilhões, enquanto a pecuária registrou um faturamento de R$339,9 bilhões, com uma leve queda de 2,1% em relação ao ano anterior. Dentro do setor das lavouras, cinco produtos se destacam, representando 81,9% do VBP: soja, milho, cana de açúcar, café e algodão. O crescimento percentual de participação no VBP das lavouras mostra que produtos como mandioca, tomate e uva apresentaram aumentos expressivos. No entanto, alguns alimentos enfrentaram desafios em 2023, com algodão, batata-inglesa, café e trigo registrando os piores desempenhos, principalmente devido a retrações significativas nos preços. Quanto à pecuária, suínos, leite e ovos apresentaram resultados positivos, enquanto carne bovina e de frango não obtiveram bom desempenho. Os cinco Estados com os melhores resultados são Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, representando 59,8% do VBP total. Entretanto, as perspectivas para 2024 não são tão otimistas. A Conab e o IBGE projetam uma redução de 5,3% no VBP em comparação com 2023, principalmente devido a uma safra menor em produtos como algodão, café, feijão, milho, soja e trigo. Incertezas climáticas, como excesso de chuvas e períodos secos, adicionam desafios à previsão para o próximo ano.
Roseana expõe retrocesso vivido pelo MA na gestão de Flávio Dino
A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) comparou dados da sua gestão com o período comandado por Flávio Dino e expôs o retrocesso vivido pelos maranhenses durante a gestão do socialista. Por meio de suas redes sociais, Roseana apresentou levantamento do IBGE e mostrou os 50 municípios com menor Produto Interno Bruto (PIB) per capta do Brasil e comparou a situação do estado em 2010, 2014 e 2019. Voltando à série “NÃO ADIANTA BRIGAR COM OS NÚMEROS”. No meu último governo, o número de municípios entre os 50 com menor PIB per capta no BR caiu de 40 pra 28. Em 2019 voltamos praticamente ao mesmo número de 2010. Os dados são do IBGE. pic.twitter.com/w0nQFiFd2M — Roseana Sarney Murad (@RoseanaSarneyM) June 13, 2022 Conforme a planilha da publicação acima, a ex-governadora mostrou que em 2010, no seu terceiro mandato de governadora, o Maranhão tinha 42 cidades entre os 50 com menor PIB. Quando encerrou o seu mandato, em 2014, números vinham em uma queda. No entanto, após entregar o comando do estado com 28 municípios nesta situação, os dados apontam que, em 2019, no início do segundo mandato de Flávio Dino, o Maranhão voltou a ter 40 cidades das 50 com os menores indicadores do PIB no Brasil. “Não adianta brigar com os números”, frisou Roseana.
Dívida pública cai pelo sexto mês seguido e atinge 78% do PIB, diz BC
A dívida pública completou o sexto mês seguido em queda ao chegar em 78,3% do PIB em abril deste ano. A estatística foi divulgada pelo Banco Central (BC) nesta terça (31/05). De acordo com o BC, o principal fator para a nova queda no indicador foi o crescimento do PIB nominal e o resgate da dívida. Pelo outro lado, os juros e a desvalorização cambial diminuíram a magnitude da queda. Como o PIB é denominador da relação com a dívida, quando ele aumenta o resultado é a queda do indicador. Já a alta dos juros básicos impacta o indicador pela outra direção.O indicador está em trajetória de queda desde fevereiro do ano passado, quando atingiu o pico histórico de 89% do PIB, impulsionado por gastos decorrentes do enfrentamento à pandemia. Desde então, com a diminuição das despesas e vacinação, além de alta na arrecadação e da atividade econômica, a relação dívida/PIB começou a cair. Na avaliação da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, a dívida pública deve continuar abaixo de 80% do PIB durante este ano. A expectativa do mês passado era de 84,8%, mas foi revisada para 78,9% do PIB ao final de 2022. “A revisão foi motivada pela expectativa de maior superávit primário do setor público no ano, em razão do desempenho positivo da arrecadação dos entes federados, especialmente dos governos regionais. O superávit, no entanto, deverá cair até 2025, fazendo com que a dívida bruta tenha ligeira alta”, aponta o relatório da instituição. Simone Pasianotto, economista-chefe da Reag Investimentos, vê uma tendência de continuidade nesse patamar nos próximos meses. A projeção é que a dívida termine 2022 em 80,7% e suba no ano seguinte.Ainda segundo a economista, a queda do indicador no ano está atrelada à recuperação da atividade econômica, mostrada pelos dados do mercado de trabalho, com o desemprego recuando. “Efetivamente o que gente tem é uma retomada da atividade, mesmo que de forma tímida, no qual a gente um resultado da Pnad que mostra que a economia está começando a respirar e reagir e isso retrata o resultado da política fiscal”, apontou.