Nem o PCdoB escapou de ser traído por Flávio Dino

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Em 2006 o então ex-juiz Flávio Dino foi eleito sem praticamente fazer campanha com a ajuda do governador José Reinaldo Tavares e do candidato Jackson Lago. Pouco tempo depois o mesmo Flávio Dino foi alçado apoiado para as eleições em São Luís por Jackson Lago. Em 2010 Flávio Dino iniciou uma jornada de traições que teve como primeira vítima o ex-governador Jackson Lago e, 11 anos depois, alcança seu ápice com a traição ao próprio partido, o PCdoB. A LISTA Zé Reinaldo, responsável pelo nascimento político de Flávio Dino, foi defenestrado do grupo do comunista e abandonado por anos. Ao longo dos últimos anos Dino se colocou em lados opostos ao do mentor. Principalmente nas eleições da capital, São Luís. O auge aconteceu nas eleições de 2018, quando Zé Reinaldo foi implodido politicamente sem que Flávio Dino levantasse uma palha para ajudá-lo. Jackson Lago, talvez a figura mais emblemática da esquerda maranhense, foi sabotado por Flávio Dino nas eleições de 2010. O comunista espalhava o boato de que Jackson era inelegível e aleijou sua candidatura. A intenção de Flávio Dino era destruir a imagem de Jackson e assumir o seu lugar como principal opositor ao grupo Sarney. Plano que foi bem-sucedido. Até hoje a família de Lago culpa Flávio pelo ocorrido. Em 2008 Flávio Dino teve o segundo impulso na carreira política. Ao ver que seu candidato, Clodomir Paz, não iria decolar, o prefeito Tadeu Palácio apostou todas as fichas no novato Flávio Dino. Tadeu apoiou Flávio contra a vontade do governador Jackson Lago e contra a vontade do PDT. Flávio perdeu a eleição e em 2012, quando Tadeu pediu ao comunista que o apoiasse, Dino recusou o apoio que fatalmente resultaria na eleição de Tadeu elegeu Edivaldo Holanda Jr. Antes de filiar-se ao PCdoB, Flávio Dino foi membro do PT. Eram constantes os elogios ao partido e a figura do ex-presidente Lula. Contudo, nas eleiçoes de 2014 Flávio Dino posou com Aécio Neves em convenção do PSDB e manifestou apoio ao tucano que enfrentava Dilma. Após ser eleito no 1º turno, Dino “mudou a chave” e traiu o PSDB ao embarcar, sem nenhum pudor, na campanha de Dilma. Recentemente o senador Weverton Rocha, responsável por toda a articulação que fez o PDT embarcar no projeto de Flávo Dino e sacramentar sua primeira eleição em 2014, também foi traído. Weverton manifestou o desejo de ser candidato ao governo em 2022. Após analisar o cenário, o senador decidiu adiar os planos e indicar o vice na chapa de Brandão. Como o tucano deve assumir o governo no ano que vem, irá disputar a reeleição. Isso abriria caminho para Rocha disputar a eleição em 2026. Flávio Dino recusou a proposta e trata Weverton como adversário desde então. Luciano Leitoa, ex-mandatário do PSB no estado, foi por toda a trajetória de Flávio Dino um de seus principais apoiadores no sul do Maranhão. Nesta semana Leitoa teve o partido assalto por Flávio Dino que articulou sua filiação e a deposição de Leitoa do cargo. ATÉ O PCdoB Após ser eleito no PCdoB, ser alçado ao cargo de maior liderança do partido no país e contar com toda a estrutura partidária para si por décadas, Flávio Dino deixou o PCdoB. Em suas entrevistas na nova legenda o governador evita citar o PCdoB. A saída, para manter a tradição, também abriga uma traição. Flávio Dino havia combinado de esperar a votação no plenário da Câmara dos Deputados um projeto do Senado, de autoria de Renan Calheiros (MDB-AL), que permite a dois ou mais partidos se reunirem em uma federação para que ela atue como se fosse uma única sigla nas eleições. Nanico, o PCdoB corre o risco de acabar se não atingir uma votação mínima nas eleições gerais de 2022 (que é de 2% do eleitorado). Caso isso aconteça e o PCdoB não atinja essa votação, perderá recursos públicos, tempo de TV e estrutura na Câmara. Ao invés de ajudar o partido, Flávio Dino apenas abandonou a legenda e mudou-se para outra que pode ser mais útil. Nos grupos do partido o governador já é tratado como aquilo que é: um político traidor. E assim vai sendo forjada uma carreira política baseada no uso das pessoas e instituições e no descarte dessas mesmas pessoas e instituições quando elas perdem utilidade para o projeto pessoal de governador. 

Deputados do PCdoB atuaram para facilitar importação da Covaxin

CAPADEFINITIVA

A Medida Provisória que permitiu a importação da vacina indiana CovaXin teve a participação de dois deputados do PCdoB, partido de oposição a Jair Bolsonaro. A compra dos medicamentos tem sido tratada na CPI da Covid-19 como o primeiro escândalo de corrupção do governo federal após dois anos e meio de gestão. A oposição tenta emplacar a tese de que a MP 1.026 foi plantada pelo Governo Federal para facilitar uma futura compra da vacina indiana pelo governo. O problema é que dezenas de parlamentares da oposição apresentaram emendas que muito mais amistosas para a entrada de imunizantes estrangeiros no Brasil. Entre eles, dois membros do PCdoB> O deputado comunista Orlando Silva e da deputada Perpétua Almeida, ambos do PCdoB, apresentaram emenda ao texto da Medida Provisória que facilitava a importação da CovaXin. A emenda dos deputados afirmava que a aprovação pela agência de saúde da Índia iria dispensar a análise do medicamento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA. Escandalizados hoje com a suposta “pressão” do presidente Jair Bolsonaro pela compra da vacina, os parlamentares apresentaram meses atrás uma proposta que iria abrir as portas do Brasil para o imunizante. Abaixo uma das emendas.

Dino deixa PCdoB com inviabilidade das Federações Partidárias

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), já pensa em deixar o Partido Comunista do Brasil caso as Federações Partidárias não sejam aprovadas. “A minha posição permanente a mesma: defesa da aprovação da Federação na Câmara. Aí PCdoB e PSB podem eventualmente fazer uma Federação […] Qualquer movimentação está dependendo da minha posição principal: a defesa da federação, tese que defendo desde 2007”, afirmou o comunista. Esse mecanismo autoriza que partidos atingidos pela cláusula de desempenho formem federações com outras siglas para atuarem de forma conjunta no Congresso.

PCdoB irá a falência nas eleições de 2022

DINO PAPADA

Diante das dificuldades para manter atividades parlamentares e atingir desempenho eleitoral necessário, o PCdoB debate seu futuro e busca maneiras de se esquivar da cláusula de desempenho. O Partido Comunista do Brasil visa garantir sua atuação no Congresso sem perder a autonomia e, para isso, está empenhado em integrar uma federação de legendas de esquerda na Câmara e para as próximas eleições. Caso essa articulação não tenha êxito, o PCdoB seria obrigado a já pensa em união com o PSB, mas ainda não há uma posição sobre a situação, que será discutida em breve. A federação de partidos iria funcionar tanto na atividade eleitoral quanto na parlamentar. Conforme esse mecanismo, legendas que não atingirem a cláusula de barreira, isto é, o mecanismo eleitoral que barra o funcionamento parlamentar à sigla que não alcançar determinado percentual de votos, poderão constituir federações com uma única identidade política e se uniriam para atuar como uma coligação mais estável sem abrir mão de sua autonomia, o que lhes garante funcionamento parlamentar. A outra possibilidade é a fusão com o PSB, mas há resistência dentro do PCdoB em abrir mão do nome do partido e o PSB nunca admitiu oficialmente a fusão ou incorporação. Na fusão, as duas siglas se juntam para constituir um novo estatuto. Na incorporação, um dos partidos determina se acata trechos do programa da legenda incorporada. O PSB também não admite uma possível alteração no nome. Com o objetivo de ser mais aceitávei à população brasileira e tentando reunir todos contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, o PCdoB, tem tentado se afastar do termo “comunismo” e atrair forças do centro político. “A discussão sobre uma mudança de nome já se colocou em vários momento não só no Brasil. Se tem um grande exemplo, é o PCI, Partido Comunista da Itália, que mudou de nome há 20 anos. O próprio PCB virou PPS, e hoje é Cidadania […] independentemente do nome A, B, C ou D, o destino partidário não só do PCdoB está em debate”, afirmou Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão. Atualmente, o PSB possui uma bancada maior que o PCdoB, pois conta com 30 deputados e uma senadora. Já o Partido Comunista do Brasil tem 7 deputados federais e nenhum senador.

PCdoB deve solicitar investigação contra presidente Bolsonaro

MARCIO JERRY

O deputado federal licenciado e presidente do PCdoB no Maranhão, Márcio Jerry, deve acionar a Procuradoria Regional Eleitoral contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, por utilização de dinheiro público para promover candidatura à reeleição antecipada. De acordo com o presidente diretório estadual do PCdoB, Bolsonaro teria causado aglomeração sem máscara durante sua visita ao Maranhão, insinuou que Flávio Dino seria um “gordinho ditador” e promoveu ataques a adversários políticos durante comitiva presidencial em Açailândia, acompanhando gritos de “vagabundo” contra o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o senador Renan Calheiros (MDB-AL). “Bolsonaro fez hoje, em Açailândia, nova propaganda eleitoral negativa antecipada. Usando dinheiro público para campanha eleitoral antecipada, o que é absolutamente ilegal. Farei em nome do PCdoB Maranhão representação contra ele à Procuradoria Regional Eleitoral”, declarou Jerry, atual secretário das Cidades e do Desenvolvimento Urbano no governo do Maranhão. Em seu segundo dia de agenda no Estado, o presidente esteve acompanhado do filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ); dos ministros do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; do Turismo, Gilson Machado; e da Agricultura, Tereza Cristina para realizar a entrega simbólica de títulos de terra na cidade de Açailândia.

Flávio Dino pode deixar o PCdoB até o fim do mês

DINO RINDO

O governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino, está em negociações avançadas para deixar o PCdoB rumo ao PSB. A decisão de trocar o Partido Comunista do Brasil rumo ao Partido Socialista Brasileiro deve ser tomada até o fim do mês de maio.

“Vamos arrancar esse PCdoB do Maranhão”, diz Bolsonaro

PALACIO DA ALVORADA APOIADORES BOLSONARO

Neste domingo (2), em diálogo com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, o presidente Bolsonaro afirmou que tiraria Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, que exerce seu segundo mandato. “Vamos arrancar esse PCdoB do Maranhão”, disse. Na oportunidade, o presidente da República, Jair Bolsonaro, também comentou sobre possibilidade de apoiar uma possível campanha eleitoral de Tarcísio Freitas, ministro da Infraestrutura, no estado de São Paulo. “Estou querendo emprestar o Tarcísio para São Paulo. Entendeu o recado aí, né?”. Nas redes sociais, o presidente do PCdoB do Maranhão e secretário de Cidades e Desenvolvimento do Estado, Márcio Jerry, e o governador do Maranhão se manifestaram a respeito.

Dória se reúne com PCdoB do Maranhão

DORIA E PCDOB

João Doria (PSDB), governador do Estado de São Paulo, se reuniu com delegação do PCdoB do Maranhão na manhã dessa terça-feira (6) com o pretexto de avaliar as maneiras de acelerar a vacinação nos estados e demais medidas para o enfrentamento da Covid-19. Estiveram presentes Carlos Brandão (PSDB), vice-governador do Maranhão, Carlos Lula (PCdoB), secretário de Saúde do Maranhão e Rubens Junior (PCdoB), secretário de Articulação Política do Maranhão.

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