Guedes monta curso de MBA e pode ajudar governador de SP

SÃO PAULO, 05 de junho de 2023 – Após o término da quarentena, o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, planeja empreender novos projetos. Em parceria com uma ex-assessora, ele estabeleceu uma escola para oferecer cursos de MBA, seguindo o exemplo de renomados empresários dedicados à formação de profissionais em administração e gestão de negócios. Além disso, Guedes se juntará ao Instituto Liberal, uma organização sem fins lucrativos fundada por Donald Stewart Jr., empresário do Rio de Janeiro, com o objetivo de promover os princípios do liberalismo no país. O ex-ministro, que possui formação pela Universidade de Chicago (EUA), uma das referências do pensamento econômico liberal, também está avaliando um convite para presidir o conselho de administração de um grande banco de investimento. No entanto, o nome desse banco não foi divulgado. Outra oportunidade em vista é a presidência do Conselho Econômico de São Paulo, que o governador Tarcísio de Freitas planeja estabelecer até o final deste ano. Guedes expressou interesse nessa proposta e, caso aceite, não receberá salário, atuando diretamente no gabinete do governador.
Banco do Brasil conquistou liderança mundial em sustentabilidade com Guedes

O Banco do Brasil foi reconhecido no Fórum Econômico Mundial como a instituição mais sustentável do planeta pela 4ª vez consecutiva. Os prêmios foram recebidos entre 2019 ne 2022 e foram concedidos pela empresa canadense de pesquisa Corporate Knights. O reconhecimento se dá durante a gestão do ex-ministro da Economia (pasta da qual o banco era subordinado), Paulo Guedes. O ranking conta com 100 instituições de todo o planeta e avaliou 7,3 mil empresas com receita anual de mais de US$ 1 bilhão por ano. Lançado em 2005, o ranking foi divulgado durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial deste ano. O evento reúne líderes mundiais e empresários em Davos, na Suíça, ao longo desta semana. Segundo a Corporate Knights, a carteira de negócios sustentáveis do Banco do Brasil, atualmente com saldo superior a R$ 320 bilhões, foi o destaque para a classificação no ranking. Formada por linhas de crédito que financiam atividades com retorno socioambiental, a carteira equivale a 35% do volume total de crédito do banco. Avaliação independente Submetida a avaliação independente, a carteira de crédito sustentável do BB usa critérios internacionais para definir projetos e empreendimentos sustentáveis. Entre os segmentos financiados pela carteira, estão os setores de energias renováveis, eficiência energética, construção, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, gestão de resíduos, educação, saúde e desenvolvimento local e regional. Além do crédito para empreendimentos sustentáveis, o BB destaca-se por investimentos em energia solar. Desde 2020, o banco inaugurou sete usinas próprias em seis estados e pretende inaugurar mais 22 nos próximos anos.
MELHOROU: Brasil tem o maior número de pessoas trabalhando dos últimos 10 anos

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o número brasileiros ocupados é de 98,7 milhões. Este foi um recorde da série histórica do IBGE, iniciada em 2012. Já a taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho é a menor dos últimos sete anos no Brasil. O número de desempregados caiu para 9,1%. Com isso, o indicador chegou ao menor nível desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015. O ministro da Economia, Paulo Guedes, antecipou que o Brasil deve fechar 2022 com a taxa de desocupação mais baixa dos últimos 15 anos, por volta de 8%. Guedes ainda afirmou que que outra marca histórica deve ser atingida em 2022: pela primeira vez, o Brasil deve atingir 100 milhões de pessoas empregadas. “Todos os setores, em todas as regiões, criaram empregos”, disse. O ministro da Economia afirmou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país deve chegar a 3%, bem acima das expectativas do primeiro semestre. “Voltamos em ‘V’. O Brasil bateu no fundo e voltou rápido. Esse ano, que diziam que seria de recessão, já estão revendo para cima o tempo inteiro. Diziam que o Brasil iria crescer 1%, agora já está em 2,7%. Eu acho que vamos chegar a 3%”, afirmou. Ainda de acordo com o ministro, o Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe), criado em 2020 para ajudar micro, pequenos e médios empresários e empreendedores brasileiros a manterem e investirem em suas empresas, deve se tornar uma política permanente.
Pedidos de hipotecas crescem nos EUA; taxa é a mais alta desde 2008

Os pedidos de hipotecas aumentaram 3,8% nos Estados Unidos na semana encerrada em 16 de setembro ante a semana anterior, informou nesta quarta-feira Mortgage Bankers Association (MBA). “As taxas de hipotecas seguiram o exemplo na semana passada, aumentando em todos os níveis, com a taxa fixa de 30 anos saltando 24 pontos base, para 6,25% – a mais alta desde outubro de 2008”, disse Joel Kan, vice-presidente associado de previsão econômica e industrial da MBA. “Assim como as oscilações nas taxas e outras incertezas em torno do mercado imobiliário e da economia em geral, os pedidos de hipoteca aumentaram pela primeira vez em seis semanas, mas permaneceram bem abaixo dos níveis do ano passado, com pedidos de compra 30% mais baixos e atividade de refinanciamento 83%”, afirmou Kan. A Reuters lembra que o aumento das taxas de hipotecas está pesando cada vez mais no setor habitacional, que é bastante sensível às taxas de juros, à medida que o Federal Reserve pressiona agressivamente os custos de empréstimos para domar a alta inflação.
Guedes anuncia a “despedalada final” de erros fiscais na era petista

O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que o Governo Federal deve receber de volta R$ 90 bilhões que “emprestados” ao BNDES nos mandatos de Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (ambos do PT). Os recursos haviam sido usados para empréstimos a empresas que tinham entre seus donos Marcelo Odebrecht, Eike Batista e Joesley Batista. Era a chamada “política dos campeões nacionais”. A ação dos governos petistas consistia em injeções bilionárias de empréstimos do BNDES para empresas amigas dos governos petistas entre 2008 e 2014. O volume de recursos elevava o patamar das empresas e criava a impressão de que o Brasil passava por crescimento. Foi estabelecido um cronograma de devolução, mas o banco de fomento vinha “pedalando” a restituição dos valores aos cofres do Tesouro Nacional. A devolução destes recursos aos cofres públicos está sendo tratada como “a despedalada final” por Guedes. A negociação para a devolução dos recursos, que haviam sido injetados pelo Tesouro Nacional no banco estatal, foi intermediada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Com a devolução prevista, o Ministério da Economia prevê abater 1 ponto porcentual da dívida pública neste ano, fazendo com que ela feche 2022 ao redor de 77,6% do PIB. O valor corresponde ao patamar de endividamento encontrado pela atual equipe econômica quando assumiu a pasta, em janeiro de 2019. Além da questão econômica, o equacionamento dessa dívida tem também um valor político, uma vez que a crítica à gestão no BNDES na época dos campeões nacionais é parte do discurso de Jair Bolsonaro contra o PT. A administração do banco estatal resistia em fazer os pagamentos com o argumento de que, juridicamente, não poderia causar prejuízo à instituição, nem reduzir os parâmetros de segurança bancária de Basiléia, um acordo internacional que visa garantir solidez ao sistema financeiro. Por isso, Guedes recorreu à intermediação do TCU.
Ministério de Minas e Energia anuncia nova troca na Petrobras

O governo federal, por meio do Ministério de Minas e Energia, anunciou na noite desta segunda (23/05) a demissão de José Mauro Ferreira Coelho do comando da Petrobras. Que assume o cargo é Caio Paes de Andrade — que atuou até então como auxiliar do ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele é formado em comunicação social pela Universidade Paulista, pós-graduado em administração e gestão pela Harvard University e mestre em administração de empresas pela Duke University. Com a troca, o nome de Andrade precisa passar pelo Conselho de Administração da Petrobras, cujo indicado é o quarto para comandar a estatal no governo de Jair Bolsonaro (PL). Leia abaixo íntegra de nota do Ministério de Minas e Energia: Nota oficial – Presidência da Petrobras O Governo Federal, como acionista controlador da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, participa que decidiu promover alteração da Presidência da Empresa. O Governo consigna ao Presidente José Mauro os agradecimentos pelos resultados alcançados em sua gestão, frente a Petrobras. O Brasil vive atualmente um momento desafiador, decorrente dos efeitos da extrema volatilidade dos hidrocarbonetos nos mercados internacionais. Adicionalmente, diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos. Dessa maneira, para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e renda dos brasileiros, é preciso fortalecer a capacidade de investimento do setor privado como um todo. Trabalhar e contribuir para um cenário equilibrado na área energética é fundamental para a geração de valor da Empresa, gerando benefícios para toda a sociedade. Assim, o Governo Federal decidiu convidar o Sr Caio Mário Paes de Andrade para exercer o Cargo de Presidente da Petrobras. O Sr Caio Paes de Andrade é formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, pós-graduado em Administração e Gestão pela Harvard University e Mestre em Administração de Empresas pela Duke University. Portanto, o indicado reúne todos as qualificações para liderar a Companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe, incrementando o seu capital reputacional, promovendo o continuo aprimoramento administrativo e o crescente desempenho da Empresa, sem descuidar das responsabilidades de governança, ambiental e, especialmente, social da Petrobras. Por fim, o Governo renova o seu compromisso de respeito a governança da Empresa, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a Petrobras.
Dino foge de pautas sobre o Maranhão e mira no Governo Federal

Desde a última sexta (17/05), o ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), foi desafiado pelo senador Roberto Rocha (PTB) a discutir os problemas do Estado. No entanto, o que se vê de lá pra cá são críticas à política nacional. Nessa semana, Flávio Dino cobrou medidas do presidente Jair Bolsonaro (PL) para garantir a redução do preço dos combustíveis no Brasil. Na oportunidade, o socialista mencionou artigo, da Lei 6.404/76, que trata “sobre as Sociedades por Ações” e ressaltou que o presidente é responsável pela “paridade internacional”. O Governo Federal é o responsável pela política de preços da Petrobras (sociedade de economia mista). A “paridade internacional” é de responsabilidade do presidente da República. Basta ler a Lei 6.404/76 e identificar o óbvio INTERESSE PÚBLICO em acabar com aumentos abusivos pic.twitter.com/EolgBOTOC7 — Flávio Dino (@FlavioDino) May 15, 2022 Dino também criticou o estudo executado pelo Governo Federal que prevê a redução do FGTS a 2%, mas não comentou o fato de Paulo Guedes, ministro da Economia, já ter rechadado a possibilidade. O FGTS foi criado em 1966 para substituir a indenização por dispensa sem justa causa, que era de 1 mês de salário por ano trabalhado. Daí o deposito mensal ser 8%, para manter certa paridade com sistema anterior. Proposta de 2% é pior do que foi feito pela ditadura — Flávio Dino (@FlavioDino) May 15, 2022 Na oportunidade, o ex-governador comentou recentes posicionamentos do ex-juiz e ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre Lula. Para Flávio Dino, Moro “assassina” o Direito nas redes sociais. É constrangedor ver um colega ex-juiz federal dedicar-se a assassinar o Direito em tweets. Falar em “inocentar no mérito” ? Que maluquice é essa ? E agora dizer que existem “condenações em 3 instâncias” contra Lula ? E a declaração de nulidade ? — Flávio Dino (@FlavioDino) May 17, 2022 A postura do ex-governador do Maranhão, segundo Roberto Rocha, é fugir da discussão sobre os problemas do Maranhão para centralizar a discussão de âmbito nacional e colocar Bolsonaro como um mal que precisa ser vencido em meio a polarização entre Lula e o atual presidente da República. “Ele quer fugir do debate porque não tem como justificar os índices de miséria do Maranhão. Ele vendeu sonho e entregou pesadelo. Temos que discutir o Estado. Se ele quiser discutir o Brasil, que se candidate a presidente”, pontuou o senador pré-candidato a reeleição.
Novo ministro de Minas e Energia busca privatizar Petrobras

O novo chefe do Ministério de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, declarou nesta quarta (11/05) que seu primeiro ato como ministro será pedir de estudos sobre a privatização da Petrobras e do pré-sal. A desestatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) – estatal responsável por gerir os contratos do Governo Federal no pré-sal – é um desejo antigo do ministro da Economia, Paulo Guedes. A proposta nunca foi para frente porque encontrava resistência em setores ligados à ala militar na antiga gestão do Ministério de Minas e Energia. “Meu primeiro ato como ministro será solicitar ao ministro Paulo Guedes, presidente do Conselho do PPI [Programa de Parcerias de Investimentos], que leve ao conselho a inclusão da PPSA no PND [Programa Nacional de Desestatização] para avaliar as alternativas para sua desestatização […] Ainda como parte do meu primeiro ato, solicito também o início dos estudos tendentes à proposição das alterações legislativas necessárias à desestatização da Petrobras”, afirmou Sachsida. O ministro também defendeu o avanço da privatização da Eletrobras e ressaltou que sua meta é aprovar medidas estruturantes para tornar o Brasil um porto seguro para atração de investimentos privados. Além disso, listou algumas medidas prioritárias a serem aprovadas pelo Congresso: o projeto que muda o regime de exploração do pré-sal, de partilha para concessão; o projeto de modernização do setor elétrico, que abre o mercado livre de energia para todos os consumidores; e o projeto que muda o sistema de garantias. Adolfo Sachsida atuava como chefe da assessoria especial de Assuntos Econômicos do Ministério da Economia. Também já foi Secretário de Política Econômica entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2022 na pasta comandada por Guedes. Doutor em Economia e advogado, Adolfo Sachsida é autor de vários livros e artigos técnicos sobre política econômica, política monetária, política fiscal, avaliação de políticas públicas, e tributação. Também foi professor em universidades brasileiras, como a Universidade Católica de Brasília, e do exterior, como a Universidade do Texas nos Estados Unidos.