Dino comprou respiradores de empresa que vende maconha

O governador Flávio Dino gastou R$ 4,9 milhões por 30 aparelhos que nunca foram entregues parava a empresa HempCare Pharma Representações Ltda. A empresa comercializa produtos derivados da maconha. Em seu site está claro que o empreendimento comercializa produtos “à base de Cannabis spp na América Latina”. O próprio ome da empresa é uma alusão à maconha: Hemp significa maconha e Care significa cuidados. A compra foi realizada em conjunto pelo Governo do Maranhão e outros estados do Consórcio Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). Ao todo foram gastos R$ 48,7 milhões pela compra de respiradores que nunca foram entregues. A denúncia foi primeiramente pelo deputado federal Osmar Terra (MDB). “Quanto mais eu rezo, mais assombração…!! Até onde entendi o consórcio dos Governadores do Nordeste, comprou respiradores de empresas produtoras de maconha e derivados, Hempshare e Hempcare que pegaram o dinheiro adiantado e não entregaram …! É isso?!”, disse em suas redes sociais. Além da estranheza da compra de produtos hospitalares de uma empresa especializada em produtos derivados da maconha, a operação também chama a atenção. Auditoria do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba revelou detalhes que apontam possíveis irregularidades. “A Auditoria observou que o documento fiscal emitido pela HEMPCARE possui numeração muito baixa (nº 000.000.02, série 01), levando a indícios de que a empresa, até o momento, não possui grande expertise no fornecimento de materiais médico-hospitalares. Tal fato é corroborado pela sua data de constituição: em 24 de junho de 2019, por Luiz Henrique Ramos Jovino e Cristiana Prestes Taddeo”, aponta a auditoria. O TCE da Paraíba, inclusive, encaminhou informações à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal, a Controladoria Geral da União e ao Tribunal de Contas da União, sobre Inspeção Especial de Acompanhamento de Gestão, que apurou a compra dos respiradores. A empresa já foi alvo de operação policial deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia, estado que lidera o Consórcio Nordeste.
Pfizer prevê entrega 2,4 milhões de doses nesta semana

Em parceria com a BioNTech, a Pfizer informou ontem (29) que deve entregar 2,4 milhões de doses do imunizante contra o novo coronavírus, nesta semana. Todas as remessas chegam por via aérea, em voos com itinerário definido para aterrissar no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no estado de São Paulo. De acordo com as farmacêuticas, com essa nova safra, a entrega de doses alcançará 15,4 milhões ao longo de 2021. Ao todo, o governo federal realizou aquisição de 200 milhões de doses do consórcio Pfizer/BioNTech, sendo 100 milhões com acordo de julho e setembro e outras metade entre outubro e dezembro.
Na surdina, Flávio Dino corta R$ 100 MILHÕES da Educação no Maranhão

Documentos oficiais do Governo do Estado do Maranhão tornados públicos pelo deputado estadual César Pires (PV) revelam que o governador do Maranhão, Flávio Dino, ordenou o corte de cerca de R$ 100 milhões de reais da educação no estado. Os recursos, que serão utilizados para “obras”, foram retirados de instituições que promovem o Ensino Superior no Estado. “Primeiro foram retirados cerca de R$ 30 milhões da Uema e da UemaSul, em maio. Agora, no dia 2 de junho, foram mais R$ 74 milhões transferidos do orçamento da Uema para a Sinfra (Secretaria de Infraestrutura). Ou a universidade tinha dinheiro em excesso e não está sabendo aplicar seus recursos, ou o governador não dá a menor importância à qualidade do ensino superior no Maranhão”, ressaltou César Pires. Os saques começaram com os decretos 36.708 (publicado dia 12 de maio) e 36.757 (publicado no dia 25 de maio). O primeiro retirou R$ 2 milhões da UemaSul para a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra). O segundo retirou outros R$ 27.579.727,00 das duas universidades – R$ 13.829.727,00 da UEMA e R$ 13.750.000,00 da UemaSul – também para aumentar o orçamento da Sinfra. Pelo Decreto 36.772, publicado no Diário Oficial do Estado do dia 2 deste mês de junho, o governador determinou que fossem retirados R$ 74.373.793,00 do orçamento da Uema. Os recursos retirados da educação agora serão usados em ações da Sinfra para “melhoramento de logradouros públicos, pavimentação de vias urbanas e rodovias” (o famigerado asfalto sonrisal em véspera de eleição). “O que me espanta é o silêncio do diretório acadêmico e das associações de professores e de servidores da Uema. Muito lutaram pela qualidade do ensino naquela universidade, e tenho orgulho de fazer parte dessa história. Eu não me calarei, e espero que a comunidade uemiana rompa o silêncio, já que muitos professores e servidores acreditaram que o governador iria valorizar aquela instituição. Se hoje retiram mais de R$ 100 milhões, amanhã vão tirar muito mais do ensino superior no Maranhão. Isso não podemos aceitar”, finalizou César Pires.
Campanha de vacinação em Balsas retorna hoje

A Unidade Regional de Saúde de Balsas recebeu novas doses de vacina contra o novo coronavírus e retoma imunização hoje (8). Através de encaminhamento dos imunizantes realizados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), as pessoas podem ser vacinadas em centros de vacinação espalhados em três locais da cidade. Confira a programação completa disponibilizada a partir desta terça-feira:
Brasil atinge marca de 50 milhões de vacinados

Nesta segunda-feira (7), o Brasil alcança marca de 50 milhões de vacinados com ao menos uma dose recebida. O país iniciou campanha de vacinação em 17 de janeiro, cujo número total de vacinados equivale às populações somadas de Paraguai e Argentina. O país é o quarto no mundo que mais imuniza, atrás dos maiores produtores de vacina no mundo, isto é, China, Estados Unidos e Índia.
A pandemia, a ignorância e a desinformação que censuram
A humanidade se deparou com um vírus que provocou o desandar em tudo. O vírus é misterioso, invisível a olho nu, insípido, inodoro, incolor, mas terrivelmente poderoso na capacidade de transmissão. Como ele afeta cada pessoa é uma incógnita. Somente depois do encontro com ele é que cada um sentirá ou não os seus efeitos. Com uns é imperceptível. Em outros, leva à morte. O vírus é antitético de tudo o que é estar juntos: confraternizar, beijar, abraçar, cumprimentar etc. É um vírus que, na sua intransparência, fez exsurgir para muitos, transparentemente, um mundo tão desigual, materialmente, como jamais de imaginava. E é certo que ele estava por aí a nos empreitar, não se sabe, com certeza, onde (na natureza ou num laboratório?). Especificamente, os coronavírus são velhos conhecidos da ciência e, são tantos e por toda terra, que não se tem como enumerar os já identificados ou, quiçá, criados ou recriados. Os vírus são nossos parentes, pois fomos iguais a eles ou somos derivados deles. No princípio era o … O vírus da vez tira o direito fundamental de liberdade de ir e vir, a nos mandar para a “prisão domiciliar” e só nos julga depois de passar por nós, com a decisão/sentença de morte ou liberdade, mas sem que deixe as suas impressões digitais marcadas em nosso corpo com os rastros da imunidade representada pelos anticorpos. Na verdade quem nos salva somos nós mesmos, com a sentença de vida dada pelo vírus ou com ajuda da vacina, que é um vírus fake ou um vírus do bem. E impressiona muito o fato de que nós, o homo sapiens, ser a única forma de vida que é atingida de maneira que tenha alguma importância. A vida continua lá fora de nós como se não houvesse o vírus. Andar pelas ruas se tornou uma experiência quase cientifica, como se estivéssemos em laboratórios de pesquisa, ou na guerra, armados com álcool em gel, luvas e máscaras. Não há como negar: é a maior pandemia vivida/sentida pela humanidade. Veloz como nenhuma outra, chegou a todos. Ao (s) Estado (s) incumbe primeiro salvar as pessoas; depois mantê-las vivas; em seguida procurar saídas para a crise financeira. Sem isso o Estado deixa de fazer sentido. Seria necessário começar do zero que, é quase certo, não existe mais, pois já andamos muito e perdemos o DNA do primeiro momento. É verdade também que o corona que ora nos atormenta é apenas uma das zoonoses que temos presentes e identificadas (HIV, Ebola, gripe aviária, gripe suína, MERS, SARS, febre do Rift Valley, vírus do Nilo Ocidental, vírus do Zika etc.). No Brasil, o nosso SUS, tão menosprezado, tem sido a nossa salvação. É o nosso “gigante pela própria natureza”, cujas células são os trabalhadores da saúde que, tal como o SUS, são belos, fortes, impávidos colossos. Que o futuro do SUS espelhe essa grandeza. O presidente do Brasil quer o povo todo armado, mas quase nada fez pelas armas fundamentais contra o coronavírus. E os 450 mil ou mais que morreram/morrerão pelo covid-19, não deveriam estar armados de mais SUS? É como o presidente disse e continua a dizer: “E daí?”. Bem, o nosso presidente é o que sempre foi e será – um relativamente incapaz – (ninguém foi enganado nesse ponto), e a nossa Constituição só permite a cassação, a perda ou a suspensão dos direitos políticos nos casos de incapacidade civil absoluta (art. 15, II). Resta ao Congresso, à PGR e ao Poder Judiciário corrigir rumos, pois não mais será a história e lhes cobrar, mas o passado recente e presente de todo dia. Ao povo, resta esperar a sorte do julgamento das urnas. O vírus gerou uma crise sanitária que, necessariamente, provocou uma grave crise financeira. E o estado mínimo? O covid-19 destruiu/desmoralizou essa tese. Um retorno a Keynes? Os governos tiveram de se “endividar”. Não adiantou querer tributar, pois não se tinha como pagar. Não havia renda, o patrimônio evaporou. As reservas tiveram de ser usadas, afinal, reservas, devem servir para isso. Ao invés das leis do livre comércio, das suas reservas, presente estava somente o Estado para conceder créditos para as empresas, subsídios para manutenção de empregos, dinheiro distribuído para o povo sobreviver, subsídios para a pesquisa e produção de vacinas etc. Vejam só, tudo isso para poder salvar a economia que, segundo os teóricos do estado mínimo, deveria ser entregue ao livre mercado. Como diz Roger Scruton, “as verdades mais evidentes também são as mais difíceis de explicar.”, pois como explicar que o mercado dá conta de tudo se, novamente, foi ele absolutamente incapaz e o Estado é que foi o senhor da resolução dos problemas, inclusive os do mercado/iniciativa privada. É o surgimento de uma nova economia? Nos dias da pandemia cada dia que passa é um Ano Novo, um desejo de abraçar um Ano Novo amanhã, sem o cononavírus. E onde deu errado, onde erramos, nesses tempos de revolução da inteligência artificial, da biotecnologia e da engenharia genética, afinal os coronavírus não eram desconhecidos e, em outros momentos, já estivam por aí. Por que não se fez as vacinas para estes outros coronas que apareceram? Faltou dinheiro para “pesquisas de virologia e zoonose”? O Estado mínimo não poderia/deveria custear e, como não havia demanda, o livre mercado não o faria. Veja-se que em 2018 Bill Gates fez apelos para que o governo “acumule fármacos antivirais e terapias com anticorpos que possam ter condições de conter rapidamente e parar a propagação de doenças pandêmicas ou curar as pessoas que foram expostas; o mundo inteiro precisa se preparar para as pandemias da mesma forma que os militares se preparam para a guerra”. Scott Z. Burns disse que “Mas todos os especialistas com quem falei me disseram que não se tratava de saber se isso poderia acontecer, mas de quando.”. Todavia, a humanidade não fracassou apenas nas ciências, pois hoje ainda temos o racismo, ainda se fala e temos ditaduras e “espíritos” fascistas. Impossível pensar em evolução civilizatória enquanto ainda houver um joelho de
Presidente da Argentina também recusou exigências da Pfizer

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, esclareceu em entrevista que foi publicada nesta quinta-feira (27), em um canal do YouTube, o porquê de não ter adquirido os imunizantes da Pfizer. “Qual foi a primeira vacina aprovada pela Argentina? Você quer me explicar por que não quero comprar se foi a primeira vacina que aprovei? Não quero comprar porque entre as condições iniciais que a Pfizer colocou – agora está mudando algumas – a verdade é que (a Pfizer) me pôs em uma situação muito violenta de demandas e comprometeu o país”, afirmou o presidente no canal no YouTube do artista Pedro Rosemblat. Entretanto, Alberto Fernández não explicou que condições foram essas que o laboratório norte-americano exigiu para vender 14 milhõs de doses contra a Covid-19 à Argentina depois da realização dos testes no país sulamericano. “Não posso assinar porque estão me pedindo coisas excessivas […] A negociação com a Pfizer nunca foi interrompida e continua até hoje. O que eu acredito intimamente? Quando você analisa como a Pfizer agiu com aqueles que compraram a vacina, a verdade é que ela cumpriu em parte e não cumpriu com muitos. Agora, onde ela não falhou? Nos Estados Unidos”, afirmou o presidente da Argentina. Não é novidade as supostas exigências feitas pela farmacêutica, pois, de acordo com reportagens publicadas pelo Bureau of Investigative Journalism, há contratos do laboratório Pfizer com países como África do Sul, Argentina e Brasil que exigiam bens públicos como garantia para compra de vacinas contra o novo coronavírus. Além de exigir bens estatais como prédios de embaixadas e bases militares, o contrato também isentava a responsabilização na Justiça para o laboratório mediante possíveis efeitos adversos provocados pela imunização. “Não concordo com esse posicionamento. Não concordo com o que é referente… Não concordo com o qualificativo de cláusulas leoninas. Nessa pandemia, a Pfizer correu um risco sem precedente em uma situação sem precedente, que requeria que todo mundo colaborasse com esse processo“, disse Carlos Murillo, ex-presidente da Pfizer no Brasil, em sessão na CPI da Pandemia no Senado. Após o executivo alegar que não existem cláusulas abusivas de garantia para a negociação por vacinas contra o novo coronavírus, os parlamentares da Comissão não mais fizeram perguntas a respeito do assunto. No domingo (23), a Pfizer negou que Ginés González García, ex-ministro da Saúde da Argentina, tenha solicitado suborno para fechar contrato para comprar vacinas de combate à pandemia. A resposta da Pfizer veio depois de Patricia Bullrich – ex-ministra de Segurança e atual presidente do principal partido oposicionista argentino -, afirmar que o ex-ministro da Saúde condicionou a aquisição das vacinas a uma “devolução de dinheiro” por parte do laboratório norte-americano. De acordo com a ex-ministra de Segurança, o presidente do país estava ciente das negociações. Nesta quinta-feira (27), a Argentina contabilizou mais de 40 mil novos casos de coronavírus e 551 mortes pela primeira vez. A aprovação do governo de Alberto Fernández reduziu de 67% em abril do ano anterior para 26%, e a desaprovação é de 72% de acordo com pesquisa divulgada pela Universidade de San Andrés, nesta quarta-feira (26).