Vídeo bombástico expõe mentiras do youtuber Felipe Neto
A verdadeira face do youtuber Felipe Neto foi exposta em um minidocumentário produzido pelo também youtuber Daniel Penin. A peça tem cerca de 40 minutos e expõe as incoerências na carreira do youtuber, que vão desde a produção de conteúdo de cunho sexual para crianças até o desrespeito da quarentena durante a pandemia. Neto era um dos principais defensores do lockdown. Além disso, livro infantil que usa a figura do ator pornô Kid Bengala e diversos vídeos com situações impróprias para crianças também são expostas. A relação de Felipe Neto com o notadamente site de golpes Blaze (que foi omitida em uma grande matéria do fantástico), também é detalhada no vídeo. São cerca de 45 minutos em que fatos são expostos e demolem a imagem forjada por Felipe Neto ao longo dos últimos anos. assista:
Os jornalistas e a falácia da intimidação
A imprensa, como todo mundo sabe, pois todo mundo viu, põe mais ênfase nos predicados do que nos verbos quando noticia sobre alguém e sobre algo. Os adjetivos utilizados por jornalistas medíocres que desonram a sua profissão são como senhas que identificam a qual tribo o sujeito pertence. “Negacionista”, “bolsonarista”, “antidemocrático”, “antivacina”, “anticiência”, estão tão em voga que já não identificam mais ninguém em particular, mas toda a classe de tecladistas de computador que se imaginam carregando o legado de gente como Walter Duranty, não sem razão.Lord Acton, historiador, político e escritor britânico, que curiosamente nasceu em Nápoles, no então Reino das Duas Sicílias, e morreu em Tegernsee, Bavária, no Império Germânico, dizia que o poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente. Esse pensamento não se restringe ao meio político, que era a quem ele se referia, mas invade às salas de redação onde impera o poder da caneta ou das teclas de computador. Esses elementos servem de meio de comunicação entre a mente do redator e do editor com o leitor ou a audiência, corrompendo quem costuma apontar o dedo para os outros. Assistindo a um documentário fabuloso sobre Wilson Simonal, podemos ver como o rolo compressor da mídia esmaga seus desafetos com crueldade e sordidez de deixar tiranos, conhecidos ou anônimos, enciumados, mesmo quando lhes é dado passe-livre para o exercício da coerção. Jornalistas não usam a coerção; valem-se de uma artimanha muito mais sofisticada para imporem seus caprichos e devoções, usam a falácia da intimidação, chantageando, difamando e injuriando aqueles que não rezam a sua cartilha, sem direito à retratação. No documentário que citei, percebe-se a esquerda rançosa, rancorosa, sanguinária que, com a força da mídia, acabava com a vida de gente inocente, injustiçada só porque não pertencia à tribo. Como disse Mário Prata, escritor, dramaturgo e jornalista catarinense, famoso pelas novelas da Globo, muitos desses que assassinaram reputações usufruíram a anistia concedida pelos militares, mas não tiveram a grandeza de anistiar quem eles erroneamente consideraram adversários. Artur da Távola, político, jornalista e talentoso escritor, exilado no Chile depois do golpe de 1964, definiu com maestria e experiência própria a mentalidade reinante nas fábricas de notícias inventadas e opiniões enviesadas. Disse ele, nesse mesmo documentário sobre a vida de um dos maiores cantores brasileiros, o que segue: “Isso traz à tona um problema que ocorre com a imprensa no Brasil e no mundo hoje em dia, que é tomar um sintoma por indício, o indício por fato, o fato por julgamento, o julgamento por condenação e condenação por linchamento.” A ética que move o jornalismo é altruísta, não importa que tenham que sacrificar os outros para ganharem prestígio entre seus companheiros de tribo. Se puderem cancelar alguém, enviando-o para a Sibéria, onde o corpo e a alma do sujeito congelam como se a vida dele tivesse acabado, eles fazem sem hesitação. Vejam o que estão fazendo com o maior tenista da atualidade, só porque ele resistiu legalmente ao constrangimento protagonizado por um governo que queria violar seus direitos. Os tiranetes das redações e seus cúmplices querem que ele seja impedido de jogar o Grand Slam e ainda que ele perca os patrocínios que o sustentam. O poder corrompe, mas também há muita gente com princípios e valores corrompidos de berço que conquista o poder para promover o mal por diversos motivos: ressentimento, ignorância ou medo.