Investigado esquema da ALEMA e Maranhãozinho entre 2005-18

SÃO LUÍS, 16 de maio de 2025 – O Ministério Público do Maranhão deu início à apuração de supostos contratos fraudulentos celebrados entre a Prefeitura de Maranhãozinho e a Assembleia Legislativa do Estado, entre os anos de 2005 e 2018, período em que o então deputado federal Josimar de Maranhãozinho acumulava os cargos de prefeito e deputado estadual. Segundo o site Direito e Ordem, a denúncia se baseia nas declarações de Cícero Bezerra de Oliveira, colhidas pela Polícia Federal no município de Juazeiro do Norte (CE). Segundo ele, jamais prestou qualquer serviço à Prefeitura de Maranhãozinho ou à ALEMA, apesar de registros formais indicarem o contrário. Curiosamente, os vínculos aparecem nos mesmos períodos em que Josimar exercia influência direta nos dois entes. Na realidade, Cícero afirma que atuou como soldador na empresa privada J Cunha Rodrigues ME, de propriedade do então prefeito e deputado. Sem saber, acumulou também títulos de “servidor público” — ainda que sem contracheque, expediente ou sequer crachá. Segundo a Procuradora de Justiça Rita de Cássia Pereira Sousa, a Notícia-Crime teve origem na Polícia Federal e foi encaminhada à Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (SECOR).
Para STF, Câmara ensaia blindagem de outros deputados

BRASÍLIA, 15 de maio de 2025 – A tentativa da Câmara dos Deputados de suspender o processo contra Alexandre Ramagem (PL-RJ), acusado de envolvimento em tentativa de golpe de Estado, tem sido interpretada por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não apenas como uma defesa pontual de um aliado político, mas como uma engenhosa “preparação de terreno”. Nos bastidores da Corte, há quem veja na iniciativa da Câmara uma espécie de prólogo jurídico para eventuais capítulos futuros envolvendo outros parlamentares, igualmente enrolados com a Justiça. Entre os nomes que despontam no horizonte desse suposto movimento preventivo estão os deputados Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil, ambos do PL do Maranhão. Os dois já foram transformados em réus por unanimidade no Supremo em março deste ano, acusados de corrupção passiva e formação de organização criminosa. O recurso da Câmara foi protocolado nesta semana e tem como base o artigo 53 da Constituição Federal, que trata da imunidade parlamentar em relação a fatos ocorridos após a diplomação.
PL no Maranhão define apoio a Weverton para o Senado em 2026

BRASÍLIA, 13 de maio de 2025 – O deputado federal Josimar de Maranhãozinho, presidente estadual do PL, anunciou nesta terça (16) o apoio do partido à reeleição do senador Weverton Rocha (PDT) em 2026. A declaração formaliza uma aliança que já era esperada no cenário político maranhense. Questionado sobre uma possível aproximação com o governador Carlos Brandão (PSB), Josimar foi enfático ao lembrar que o PL não integra a base governista, citando conflitos nas eleições de 2022 e 2024. No entanto, o parlamentar evitou descartar futuros acordos.
STF decide recursos de deputados réus por corrupção

BRASÍLIA, 11 de abril de 2025 – A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) conclui hoje (11), a votação dos recursos dos deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e do suplente Bosco Costa (PL-SE), réus por corrupção e organização criminosa. A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa os parlamentares de negociar emendas parlamentares, com julgamento virtual iniciado na semana passada. O prazo para definição se encerra, marcando a contagem regressiva para possíveis perdas de mandato.
PL da Anistia pode avançar sem apoio de Josimar e Detinha

BRASÍLIA, 10 de abril de 2025 – A bancada bolsonarista está a cinco assinaturas de garantir a urgência para votação do PL da Anistia na Câmara, mas dois nomes do próprio PL parecem não estar com pressa: os maranhenses Josimar Maranhãozinho e Detinha. Enquanto o requerimento já conta com 252 apoios (eram 160 no início da semana), o “Casal Moral” ainda não assinou o documento, segundo apuração do portal Metrópoles. Apesar do esforço liderado por Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que defende a anistia como “pauta de pacificação”, quatro deputados do partido seguem “faltosos” – incluindo Josimar e Detinha. Os outros são Antonio Carlos Rodrigues (SP) e João Carlos Bacelar (BA).
STF analisa embargos de Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil

BRASÍLIA, 04 de abril de 2025 – As defesas dos deputados federais Josimar Cunha Rodrigues (PL-MA), conhecido como Josimar Maranhãozinho, e Gildenemir de Lima Sousa (PL-MA), chamado de Pastor Gil, apresentaram embargos de declaração contra a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que os tornou réus. A acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta o envolvimento dos parlamentares e do ex-deputado João Bosco da Costa (PL-SE), conhecido como Bosco Costa, na cobrança de propina para destinar recursos ao Município de São José de Ribamar (MA) por meio de emendas parlamentares. O julgamento dos embargos ocorre no plenário virtual do STF a partir desta sexta (4), com sessão prevista para ocorrer entre os dias 4 e 11 de abril. A Primeira Turma do STF recebeu por unanimidade a denúncia da PGR contra Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa. O grupo é investigado por corrupção passiva e participação em organização criminosa. Além dos parlamentares, outras quatro pessoas foram denunciadas por suposta intermediação no recebimento da propina. A decisão foi tomada na sessão virtual finalizada em 11 de março.
STF marca julgamento sobre embargos de deputados acusados

BRASIL, 31 de março de 2025 – O ministro Cristiano Zanin autorizou o julgamento dos embargos de declaração apresentados pelos deputados federais Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil (ambos do PL-MA), além do suplente Bosco Costa (PL-SE). Os deputados contestam a decisão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que os tornou réus no início deste mês sob acusação de corrupção passiva e organização criminosa. O julgamento acontecerá no plenário virtual do STF, entre os dias 4 e 11 de abril. Nesse formato, os ministros registram seus votos eletronicamente, sem a necessidade de sessões presenciais. O relator do caso publica seu voto no sistema digital, e os demais magistrados indicam se concordam ou divergem.
Josimar cita transparência em emendas para reverter decisão

BRASÍLIA, 27 de março de 2025 – O deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA) entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão que o tornou réu por corrupção. Segundo sua defesa, a Procuradoria-Geral da República (PGR) não apresentou provas suficientes de que ele foi o autor das emendas orçamentárias envolvidas no caso. A ação judicial foi revelada pelo jornalista Fábio Serapião, do Metrópoles. A discussão sobre a autoria das emendas ganha destaque em meio ao debate sobre a opacidade na identificação dos responsáveis por esses repasses. Investigadores apontam que a falta de clareza, somada ao aumento de recursos via emendas de relator e do “pix orçamentário”, facilita desvios de verbas públicas.