Lula proíbe que ministros participem de eventos de João Doria

Doria vs Lula

SÃO PAULO, 20 de julho de 2023 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva proibiu seus ministros de participarem de eventos organizados por João Doria, ex-governador de São Paulo e fundador do Lide. Lula foi claro em sua determinação, manifestando seu desconforto com a presença de ministros em encontros promovidos pelo político paulista. Segundo fontes próximas ao presidente, ele não deseja que membros do primeiro escalão do governo emprestem prestígio aos eventos de Doria, cuja decisão de Lula surge após alguns meses em que o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o ministro da Defesa, José Múcio, participaram de eventos organizados pelo Lide. Após essas participações, Lula expressou sua insatisfação diretamente a José Múcio e também comunicou sua contrariedade a outros auxiliares do governo. É importante destacar que João Doria sempre foi um crítico ferrenho de Lula, mantendo sua postura de oposição mesmo após enfrentar embates acirrados com o ex-presidente e com Jair Bolsonaro. Doria chegou a declarar que votaria nulo no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, justificando sua posição pela falta de ética nos governos de Lula. Além disso, em episódios anteriores, quando Lula foi preso em 2018, João Doria fez declarações polêmicas, como a de levar “chocolates” ao ex-presidente na prisão. O próximo evento de João Doria, o “Brazil Development Forum”, já divulgou sua programação oficial, e ministros de Lula não estão na lista de participantes. Porém, entre os presentes previstos estão outras autoridades como o presidente do Senado, governadores e empresários.

Lewandowski deixa o STF e é contratado para disputa bilionária

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Após se aposentar do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro Ricardo Lewandowski, foi contratado para escrever dois pareceres e também para atuar como consultor sênior do Grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em disputa bilionária com os indonésios da Paper Excellence pela Eldorado Papel e Celulose, que tem uma megaplanta para exportação em Três Lagoas (MS). Menos de uma semana depois de deixar o Supremo por ter completado 75 anos e atingido a idade da aposentadoria compulsória, o ex-ministro se juntou ao time jurídico da J&F. Os valores envolvidos para escrever dois pareceres e o trabalho como consultor são mantidos em sigilo pelas partes envolvidas, mas informações do UOL dão conta de que a causa envolve R$ 15 bilhões e os gastos da J&F com a defesa nos tribunais já estão na casa de centenas de milhões de reais. Lewandowski vai compor um time do qual já fazem parte o ex-presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça) César Asfor Rocha e o ex-presidente do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) Manoel de Queiroz Pereira Calças. É no TJ paulista que a disputa está em vigor. Já a Paper Excellence contratou como consultores o ex-presidente Michel Temer, inimigo declarado de Joesley desde que foi gravado secretamente pelo empresário na garagem do Palácio do Jaburu, em Brasília, em 2017, e o ex-governador de São Paulo João Doria, que possuem forte trânsito nas cortes superiores e no tribunal paulista.

João Doria anuncia que está fora da política

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O ex-governador de São Paulo João Doria anunciou nesta segunda (13/06) que a política não fará parte de seus planos. O ex-postulante declarado à Presidência da República recentemente foi rejeitado por uma ala do PSDB que articulou a retirada de seu nome na disputa ao Palácio do Planalto. Após desistir de disputar a presidência do Brasil, o tucano está fora da política e anunciou seu retorno à atividade privada. “Não vou sair do Brasil, não vou mudar do Brasil, continuarei aqui, voltando para o setor privado, de onde eu vim. A partir de agora, retorno à minha vida privada […] Continuo no PSDB, não me desfiliei e não vou me desfiliar do PSDB. As razões que me fizeram filiar ao PSDB no ano 2000 são as mesmas que me mantêm no PSDB no ano de 2022”, disse o ex-chefe do Palácio dos Bandeirantes

João Doria desiste de candidatura à presidência

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O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) desistiu de ser candidato à presidência. “Hoje entendo que não sou a alternativa da cúpula do PSDB e aceito essa decisão de cabeça erguida”, afirmou. Antes da desistência, Doria venceu as prévias do partido e, por isso, alegava que havia sido escolhido pelos filiados para ser o candidato do PSDB ao cargo. Em tom melancólico, o tucano agradeceu à família e aos “verdadeiros amigos” e se disse orgulhoso do trabalho feito. No fim do pronunciamento, Doria se despediu e foi aplaudido por apoiadores: “que Deus proteja o Brasil. Até breve”. O ex-governador de São Paulo não sinalizou se pretende disputar outro cargo nas eleições de 2022.

Após ser enxotado por Flávio Dino em 2021, João Dória volta ao Maranhão

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Em novembro de 2021 o ex-governador de São Paulo, João Dória, foi impedido de vir ao Maranhão pelo também ex-governador Flávio Dino. O tucano pretendia fazer campanha nas prévias do partido naquela ocasião. Cerca de cinco meses depois (e sem Flávio Dino no poder), o presidenciável criou coragem e retornará ao estado. A agenda está marcada para próxima sexta (29/04). Dória deve participar da inauguração da nova sede do partido no Maranhão e de encontro com o governador Carlos Brandão (PSB). Por ironia do destino, o PSDB no Maranhão deve apoiar o candidato do ex-governador Flávio Dino. O esquerdista articulou a proibição de uma visita de João Dória (PSDB) para fazer campanha nas prévias. Dória pretendia vir ao Maranhão pedir votos para os membros do partido para as prévias. Contudo, poucos dias antes da visita, a equipe de Dória foi chamada na residência do vice-governador, Carlos Brandão, que cancelou o evento a mando de Flávio Dino. Desafeto de João Dória, Dino mandou dizer que o Maranhão apoiava a candidatura de Eduardo Leite (que também disputa as prévias) e que “o governador de São Paulo não seria recebido no estado”. Atendendo às ordens de Dino, Carlos Brandão fez campanha nas prévias tucanas para o Eduardo Leite. Apenas Leite fez campanha no Maranhão durante as prévias.

Seis governadores deixam cargos para disputar eleições de outubro

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Governadores de seis estados brasileiros renunciaram aos cargos na última semana. De acordo com a lei eleitoral, com exceção dos que vão disputar a reeleição, quem pretende entrar na disputa por uma vaga no Legislativo este ano precisa se desincompatibilizar do cargo público até seis meses antes do primeiro turno da eleição, que será em 2 de outubro. Dos seis nomes que deixaram os cargos, quatro são do Nordeste e vão disputar uma vaga no Senado: Em Alagoas, Renan Filho (MDB), no Maranhão, Flávio Dino (PSB), no Piauí, Wellington Dias (PT) e no Ceará, Camilo Santana (PT). Além deles, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pré-candidato a presidência da República e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), ainda sem definição sobre qual cargo disputará, deixaram o posto mais alto do Executivo em seus estados. Os vices assumem os cargos até o fim dos mandatos.

Dória desiste de concorrer à Presidência da República

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou na manhã desta quinta (31) que desistiu de concorrer à Presidência. Com a decisão, o tucano não deve renunciar ao cargo de governador e concorrer à reeleição. O tucano cancelou todas as agendas externas nas quais faria sua “despedida” do governo paulista e vai fazer o anúncio oficial em um ato com prefeitos à tarde no Palácio dos Bandeirantes. Segundo aliados, Doria também vai deixar o PSDB, mas não pretende concorrer à reeleição. Surpreendido pela notícia na manhã de hoje, o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que era apresentado por Doria como o “CEO” de sua administração e assumiria o cargo para tentar disputar as eleições, pediu demissão da Secretaria de Governo. Com a decisão de Dória, o caminho ficou aberto para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disputar as eleições pelo partido.

O melancólico fim da terceira via – Revista Oeste

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Em novembro do ano passado, a edição 88 de Oeste mostrou que políticos do PSDB se digladiavam para escolher quem seria o candidato à medalha de bronze nas eleições presidenciais. Ao pelotão tucano, juntaram-se o ex-juiz Sergio Moro, o eterno candidato Ciro Gomes, os senadores Rodrigo Pacheco e Simone Tebet, entre outros frequentadores de manchetes de jornais. Passados quatro meses, é provável que nenhum deles termine a corrida. Essa ciranda de nomes foi uma tentativa de criar a inédita “terceira via” eleitoral no Brasil. Ou seja, alguém que surgiria para quebrar a polarização de uma campanha já desenhada: o presidente Jair Bolsonaro e o petista Luiz Inácio Lula da Silva vão decidir o páreo. Se a vitória será mais ou menos apertada, é impossível prever tão cedo, apesar da insistência dos institutos de pesquisas. Mas um dado é real: a “via alternativa” não vingou. Quem chegou mais perto da construção de um projeto viável foi Sergio Moro: arrumou um partido (Podemos) capaz de bancar sua campanha eleitoral e dar alguma sustentabilidade em Brasília. E ainda detém a preferência de uma pequena fatia da imprensa que guarda memória do juiz da Lava Jato. Hoje, contudo, Moro não é nem sombra do enorme boneco inflável exibido em sua homenagem nas manifestações da Avenida Paulista. Era uma época em que os “meninos” do Movimento Brasil Livre (MBL) discursavam em caminhões contra a corrupção e terminavam ovacionados. Moro chamou o grupo para o seu palanque. Ao associar sua pré-candidatura ao MBL, Moro demonstrou mais uma vez ser um especialista em decisões erradas. Assim como foi o desastrado desembarque do governo Bolsonaro, as pífias acusações de interferência na Polícia Federal entregues para a TV Globo e a ladainha das “rachadinhas”. A série de entrevistas que concedeu até agora tem demonstrado que ao ex-juiz falta vocação para a política. Mas nada foi pior do que a escolha do deputado estadual Arthur do Val, o “Mamãe Falei”, para ser o seu candidato ao governo de São Paulo. Áudios devastadores Arthur do Val é o assunto mais comentado nas redes sociais — e até na imprensa mundial — há uma semana. Chegou a virar notícia no The Guardian. Em vez de se preocupar com suas tarefas na Assembleia Legislativa, como buscar recursos e oferecer ajuda aos municípios paulistas, ele decidiu ir para a guerra na fronteira com a Ucrânia. Qual o plano? Ao lado de Renan Santos, coordenador do MBL, promoveria uma “vaquinha virtual” para amealhar recursos para as vítimas do combate. A exposição nas redes foi enorme, inclusive com uma inexplicável imagem ao lado de pilhas de garrafas vazias. Diz a legenda: “Nunca imaginei que um dia nessa vida ainda faria coquetéis molotov para o Exército ucraniano”. Se ele e Renan Santos sabiam produzir bombas caseiras ou não, pouco importa. A foto diz muito sobre alguém eleito para um cargo público que se comporta como frequentador de balada paulistana no meio do horror da guerra. Ver esta publicação no Instagram Uma publicação partilhada por Arthur do Val – MamaeFalei (@arthurmoledoval) O saldo declarado da arrecadação na internet foi de R$ 280 mil. Mas o prejuízo provocado pela divulgação de um áudio sexista sobre mulheres ucranianas que fugiam do bombardeio russo ainda é incalculável. Ao desembarcar no Brasil, o deputado deparou com o estrago causado pelas suas falas. Algumas não foram reproduzidas aqui por respeito ao leitor, mas podem ser facilmente encontradas na internet. Foi um tiro de canhão na própria carreira política. Virou alvo de mais de uma dezena de processos de cassação do mandato por quebra de decoro. Teve de deixar o Podemos para não ser expulso. Anunciou que não disputará mais o Palácio dos Bandeirantes nem tentará a reeleição para o Legislativo. Afastou-se do MBL. Perder a namorada, segundo ele, foi o pior que lhe aconteceu nessa viagem. Sergio Moro teve de fazer malabarismo para condenar a atitude do aliado sem romper com o MBL. Até agora, não convenceu. Seu palanque no maior Estado do país implodiu. Lamento profundamente e repudio veementemente as graves declarações do deputado Arthur do Val divulgadas pela imprensa. O tratamento dispensado às mulheres ucranianas refugiadas e às policiais do país é inaceitável em qualquer contexto. ➡️ — Sergio Moro (@SF_Moro) March 4, 2022 O fiasco de João Doria O governador João Doria é um daqueles exemplos de político que deixa o cargo menor do que quando entra. Foi eleito para administrar um PIB (Produto Interno Bruto) maior do que o de países como a Argentina, principal parceira comercial do Brasil na América do Sul. E fez de sua gestão um poço de vaidade. O primeiro passo em falso do tucano foi assumir precocemente o papel de inimigo número um de Bolsonaro. As camisetas amarelas do “BolsoDoria”, que o fizeram surfar na onda dos votos do presidente, falam por si só. Semanas depois de estar sentado na cadeira de comando de uma máquina como o Palácio dos Bandeirantes, ele já queria ser presidente. Foi a pandemia, contudo, que colocou Doria num caminho sem volta. Insuflado pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tirou o comando das ações contra a covid do governo federal, o tucano viu na crise sanitária uma oportunidade de se tornar protagonista. Decidiu montar um gabinete de tecnocratas para cuidar da pandemia. Autointitulou-se o “pai da vacina” e começou a fazer pronunciamentos diários. Os mais recentes, como a liberação parcial do uso de máscaras depois do Carnaval, foram feitos no jardim do Palácio dos Bandeirantes, nos moldes da Casa Branca. À medida que a população foi se cansando das restrições impostas, Doria se tornou refém do seu comitê de especialistas. Mas, em vez de rever a escalada de medidas autoritárias e impopulares, dobrou a aposta. Dois anos depois do início da pandemia, São Paulo ainda tem escolas e faculdades fechadas, e a adesão às vacinas de reforço perdeu fôlego. Resta ainda um punhado de candidatos de si mesmos. Quem melhor veste essa camisa é Ciro Gomes Paralelamente, o tucano enfrentou desgaste no PSDB. Venceu o gaúcho Eduardo Leite nas prévias,

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