Prefeitura amplia da vacinação para crianças de 11 anos

A Prefeitura de São Luís divulgou, nesta terça (18), a ampliação da vacinação de crianças contra Covid-19. Crianças de 11 anos sem comorbidades ou deficiências receberão a primeira dose do imunizante na quarta (19) e quinta (20). “Receberemos mais um lote da vacina pediátrica da Pfizer e com isso estamos ampliando a vacinação das nossas crianças. Desde sábado, estamos aplicando a primeira dose em crianças de 5 a 11 anos que têm comorbidades, são neurodiversos ou têm alguma deficiência. Agora vamos vacinar o público infantil em geral, começando pelas crianças de 11 anos”, pontuou o prefeito. A Prefeitura colocou a disposição seis pontos de atendimento de 8h às 18h, entre os quais, a partir de amanhã, poderão se vacinar as crianças de 11 anos nascidas de janeiro a junho. Para receber a 1ª dose da vacina, as crianças precisam estar acompanhadas dos pais ou outro responsável, levar certidão de nascimento ou RG. O público pediátrico que apresentar sintomas gripais ou que testaram positivo para o novo coronavírus só poderão se imunizar após quatro semanas. “A vacinação das nossas crianças é mais uma vitória nossa contra a pandemia. E assim que mais doses forem chegando vamos anunciando novos públicos, assim como fizemos durante toda a campanha de imunização da população adulta”, assegurou Eduardo Braide. O esquema vacinal para crianças de 5 a 11 anos tem o intervalo de oito semanas entre a primeira e a segunda dose, tendo em vista que o imunizante tem dosagem e composição diferentes da que é utilizada na dose para os maiores de 12 anos. Pontos de vacinação – Centro Municipal de Vacinação (CMV) Multicenter Sebrae, localizado no Cohafuma; – CMV Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no Bacanga; – CMV da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), na Cidade Operária; – CMV Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), no Maracanã – Zona Rural; – Drive-thru do Shopping da Ilha, no Maranhão Novo; – Drive-thru da Universidade Ceuma, no Renascença.
Desenvolvedor de vacina é contra imunização a cada 6 meses

Em entrevista concedida ao jornal The Telegraph, um dos responsáveis pela equipe que desenvolveu a vacina AstraZeneca contra o novo coronavírus, Andrew Pollard se posicionou contra a estratégia de imunizar sua população cada seis meses. “Nós não podemos vacinar o planeta a cada seis meses. É simplesmente inviável”, disse o professor e especialista em infecção pediátrica. Conforme o especialista, que também é chefe do Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido, é preciso “priorizar os mais vulneráveis” nas campanhas de vacinação, ao invés de aplicar doses do imunizante em todos os maiores de 12 anos. A estratégia já esboçada por alguns países, como Israel, de vacinar sua população a cada seis meses, carece de embasamento científico, até o momento, de acordo com Andrew Pollard. “Em algum momento, a sociedade terá de se abrir. Quando isso acontecer, haverá um período de aumento de infecções, motivo pelo qual o inverno talvez não seja o melhor momento para isso”, declarou.
70 mil doses de vacinas já foram aplicadas em Timon

Timon aplicou mais de 70.000 doses durante toda a campanha contra a Covid-19. Nesta segunda e terça-feira (29) já foram aplicadas quase cinco mil doses para a faixa etária de 38 anos ou mais, e pessoas com deficiência permanente, trabalhadores da educação, com comorbidades, gestantes e puérperas com 18 anos ou mais. Na oportunidade, o secretário de Saúde, Marcus Vinícius Cabral destacou. “Mais de 46% da população com 18 anos ou mais já foi vacinada no município com a 1°dose. A cidade recebeu dois grandes eventos da campanha: o Dia D, onde vacinou mais de 5.000 pessoas e o Arraial da Vacinação onde mais de 6.000 pessoas receberam a vacina. O mês de junho ultrapassou a marca de mais de 32.000 doses aplicadas”. A campanha segue todas as diretrizes do Plano Nacional de Imunização e as notas técnicas definidas pela Secretaria de Saúde do Estado, com 40 grupos prioritários inclusos na imunização.
Prefeitura de São Luís bate novo recorde de vacinação

A gestão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), através da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), bateu novo recorde de vacinação contra o novo coronavírus. O prefeito da capital anunciou e comemorou a realização. “São Luís é orgulho para o Brasil! Só hoje foram mais de 21 mil pessoas vacinadas. Somos a capital que lidera a vacinação contra a Covid em todo o país! Agora diz aí: dá ou não dá orgulho de ser ludovicense?”, afirmou Eduardo Braide, que, em apenas 12 horas, por meio dos nove centros de vacinação implementados que funcionam de 8h às 20h, a Prefeitura de São Luís conseguiu imunizar mais de 21 mil pessoas. Dessa forma, a cidade de São Luís deve ser a primeira capital brasileira a concluir vacinação da população adulta, se tornando referência nacional de imunização contra o novo coronavírus.
Brasil cumpre meta de vacinação contra a Covid-19

O Brasil atingiu e manteve a meta de aplicar um milhão de doses por dia contra o novo coronavírus entre segunda e sexta-feira, de acordo com o Programa Nacional de Imunizações. O objetivo foi uma promessa do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Embora o Reino Unido seja grande produtor de vacinas, o país europeu sequer chegou ao patamar de aplicação das doses contra a Covid-19 que o Brasil superou na semana anterior. Além do Brasil, somente China, Estados Unidos e Índia conseguiram chegar a marca de 1 milhão de doses por dia.
Coquetel reduz 81% de casos sintomáticos do novo coronavírus

Nesta segunda-feira (12), foram divulgados os resultados da terceira fase da elaboração de um coquetel que visa diminuir as chances de contrair a covid-19, realizado por uma empresa norte-americana (Regeneron Pharmaceuticals), em parceria com a suíça Roche e em conjunto com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID na sigla em inglês). Parte dos estudosa foi financiada por fundos federais norte-americados através da Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Avançado Biomédico (Barda, na singla em inglês). O coquetel utiliza a combinação dos anticorpos monoclonais Casirivimab e Imdevimab para impedir casos sintomáticos entre contactantes que residem no mesmo domicílio que pessoas diagnosticadas com a covid-19. De acordo com o laboratório Regeneron Pharmaceuticals, uma dose da combinação administrada por injeção subcutânea consegue diminuir em 81% a possibilidade do indivíduo desenvolver um caso sintomático do novo coronavírus. Os 19% restantes do estudo apresentaram sintomas leves e com duração por até aproximadamente sete dias. O estudo foi realizado com uma amostra de 1.505 pessoas não infectadas pela covid-19, que viviam no mesmo domicílio que alguém que teve o novo coravírus nos quatro dias anteriores e as pessoas da amostragem não tinham anticorpos para a doença. Reuniundo desde pré-adolescentes com 12 anos a idosos com 92 anos, cuja média de idade foi de 44 anos e 38% da amostragem estavam com 50 anos ou mais, de todos os participantes do estudo, 31% possuíam ao menos um fator de risco para a doença, enquanto 33% eram obesos. De acordo com o professor na escola de Medicina da Universidade de Harvard e codiretor investigador do teste, Dan H. Barouch, “esses anticorpos podem ser particularmente úteis em indivíduos que ainda não são vacinados, e também podem ter potencial para aqueles que são imunossuprimidos e podem não responder bem às vacinas”, disse em comunicado divulgado pelo laboratório Regeneron Pharmaceuticals. De acordo com a empresa responsável pelo estudo, ocorreram duas mortes de participantes que tomaram o tratamento, mas não tiveram relação com os anticorpos monoclonais (combinação dos medicamentos usados no teste) ou o novo coronavírus. Somente participantes que não receberam o tratamento precisaram ser hospitalizados por causa do novo coronavírus durante os 29 dias de avaliação da eficácia. Desde novembro passado o coquetel está liberado para utilização em caráter emergencial nos Estados Unidos, tendo sido usado no tratamento do ex-presidente Donald Trump. Conforme a fabricante, os testes clínicos em diferentes ambientes vão continuar, incluindo um ambiente com pacientes hospitalizados no Reino Unido. Conforme o diretor do Instituto de Saúde Global e Doenças Infeciosas da Universidade da Carolina do Norte e líder do estudo, médico Byron Cohen, “Esses dados sugerem que o Regen-Cov (dose da combinação) pode complementar estratégias de vacinação, particularmente para aqueles com alto risco de infecção.”
Bolsonaro demonstra confiança na imunização de toda a população

Representantes da classe empresarial se reuniram com presidente Jair Bolsonaro nessa quarta-feira (7), em São Paulo. O objetivo foi reaproximar empresários de diversos segmentos, além de destacar a política de vacinação do governo contra a Covid-19. Estiveram presentes Alberto Saraiva, do Habib’s; André Esteves, do BTG Pactual; Claudio Lottenberg, da Conib (Confederação Israelita do Brasil), João Camargo, do grupo Alpha e Rubens Ometto, da Cosan. Já a comitiva do presidente contou com a presença dos ministros Paulo Guedes (Economia), Marcelo Queiroga (Saúde), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Fábio Faria (Comunicação), além do general Augusto Heleno (chefe do Gabinete de Segurança Institucional) e Roberto Campos Neto (presidente do Banco Central). O clima de otimismo tomou conta do encontro. Em determinado momento, Jair Bolsonaro foi aplaudido ao demonstrar otimismo de que, apesar do cenário difícil que o Brasil atravessa, a crise deve ser superada, o que consolidará o reestabelecimento sanitário, social e econômico.