Pesquisa: Nenhuma capital tem preferência ideológica de esquerda
SÃO LUÍS, 17 de janeiro de 2024 – Uma recente pesquisa conduzida pelo instituto Futura Inteligência aponta um cenário de ausência de preferência ideológica na maioria das maiores capitais brasileiras. O levantamento, que abrange 15 capitais estaduais, demonstra que a esquerda não foi mencionada como posicionamento político preferencial da maioria dos eleitores em nenhuma delas. Em oito das capitais pesquisadas, a maioria indicou não ter preferência ideológica, enquanto em sete delas, a direita se mostrou mais popular. A pesquisa explorou a relevância do posicionamento político do candidato na decisão do voto, perguntando aos entrevistados se esse fator era importante e, em caso afirmativo, se tinham preferência por algum posicionamento político específico. As capitais em que a maioria se identifica com a direita são Goiânia (48,2%), Cuiabá (40,7%), Belo Horizonte (40,7%), Vitória (33,9%), Curitiba (42,4%), Florianópolis (43,5%) e Porto Alegre (40,0%). A maioria respondeu não ter ideologias preferenciais em Rio de Janeiro (43,1%), São Paulo (39,4%), Fortaleza (39,8%), Recife (35,0%), Salvador (49,6%), São Luís (47,8%), Belém (43,4%) e Manaus (46,8%). Além de não ser a ideologia predominante em nenhuma das capitais pesquisadas, a esquerda só aparece como o segundo posicionamento mais comum em Florianópolis (23,3%). Nas demais, os entrevistados que se identificam com a direita ou que não têm preferência ideológica alternam entre a primeira e a segunda posição. Em todas as cidades analisadas pela Futura Inteligência, pelo menos 74% dos entrevistados consideram a ideologia do candidato importante para decidir o voto. As cidades com os números mais expressivos nesse sentido foram Vitória (83,7%), Salvador (83%), Manaus (82,9%), Rio de Janeiro (82,8%), Fortaleza (82,8%), Belo Horizonte (82,4%) e Curitiba (82,1%). O instituto de pesquisas realizou um total de 14.450 entrevistas nas 15 capitais, entre novembro e dezembro, com uma margem de erro que varia de 3 pontos percentuais em Recife a 3,95 pontos percentuais em Vitória.
O progressismo não produz progresso
Uma análise franca e objetiva da ideologia progressista mostra que, enquanto movimento político e ideológico, o progressismo não se aproxima de absolutamente nada que possa ser chamado de progresso, por razões tão contundentes quanto óbvias. Na verdade, chega a ser irônico que o progressismo tenha esse nome. Não é sem razão ou motivo que muitos usuários de redes sociais passaram a chamar os progressistas de regressistas. De fato, o progressismo está tão distante do autêntico progresso quanto está da racionalidade, do bom senso, da ética, da biologia e da verdadeira medicina. Na verdade, sua plataforma político-ideológica está na contramão de tudo aquilo que é edificante, coeso, construtivo e moralmente salutar. Consequentemente, é impossível que o progressismo produza qualquer coisa diferente daquilo que tem produzido até o presente momento — tirania, totalitarismo ideológico, coletivos histéricos e agressivos, parasitismo institucionalizado e expansão dos poderes de repressão do estado. Existem muitos motivos pelos quais o progressismo não produz progresso. Progressistas certamente vão alegar que a culpa da falta de resultados é, na realidade, de conservadores e reacionários, que não permitem a eles agirem de forma mais plena na sociedade. Realmente, muitos conservadores e reacionários agem como barreiras de restrição contra as bestialidades e os excessos progressistas. Se assim não fosse, a indústria farmacêutica estaria aplicando vacinas obrigatórias em todas as pessoas semanalmente, nenhum bebê seria identificado pelo seu gênero biológico, pronomes neutros seriam obrigatórios em todas as escolas e a indústria médica estaria entupindo crianças com hormônios de forma ininterrupta tão logo elas aprendessem a andar, sem a necessidade de consentimento dos pais e com a total aprovação do governo. A ideologia progressista certamente produz muitas coisas. O progresso da sociedade, no entanto, não está entre elas. O que o progressismo mais produz, irremediavelmente, são coisas nefastas, como contendas, divisão social, uma militância histérica e encolerizada, extrema irracionalidade, a precedência das emoções sobre a razão e ignorância generalizada. O progressismo não produz progresso, primariamente, por três razões principais: Trata-se de uma ideologia baseada na divisão sempre crescente da sociedade em grupos distintos, conflitantes e incompatíveis. Não há nenhum desejo real de resolver tais conflitos, apenas de instigá-los. Plataforma econômica nula, que nega os benefícios do livre mercado, em defesa da intervenção e do monopólio estatal sobre tudo. Indubitavelmente, o progressismo deriva sua força do seu ímpeto de dividir a sociedade em um número sempre crescente de classes e grupos distintos. Todos esses grupos tem como inimigo comum o homem branco “cisgênero heteronormativo” (como os progressistas chamam o homem comum); mas está se tornando cada vez mais corriqueiro que grupos que estão debaixo do guarda-chuva progressista, por alguma razão, acabem brigando entre si. Para citar um exemplo, os conflitos entre feministas e mulheres trans (que são homens biológicos) estão aumentando substancialmente. No mês de fevereiro deste ano, na Escócia, Nicola Murray — uma mulher que supervisiona e administra um abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica — entrou na mira da polícia, simplesmente por se posicionar, pacificamente, contra a invasão cada vez maior de mulheres trans em espaços antes destinados exclusivamente a mulheres biológicas. Ela foi acusada de ser intolerante e de difundir discurso de ódio.
A esquerda morreu
A esquerda política foi morrendo em etapas e depois morreu de uma só vez: Assistir de perto a morte da esquerda Passei 30 anos procurando a esquerda política. Como Winston Smith em 1984, fui movido pela noção idealista de que certamente deveria existir uma alternativa revolucionária. Na graduação (1988 a 1992), frequentei a faculdade mais à esquerda que pude encontrar, Swarthmore. Quando George HW Bush lançou sua guerra no Iraque, havia cerca de vinte de nós que se uniram para se opor a ela. Desse grupo, apenas cerca de cinco estavam comprometidos com a organização política real para acabar com a guerra. Não havia professores abertamente marxistas. Em 1990, viajei para a América Central, onde a esquerda havia sido devastada por décadas de governo autoritário e genocídio absoluto. Trabalhei em uma cooperativa de gado sandinista na única história de sucesso deixada na região, a Nicarágua. Encontrei principalmente machismo, não alguma teoria política transcendente de base. Agora a Nicarágua sob os sandinistas regrediu ao autoritarismo brutal que uma vez tentou derrubar. Nos anos 2000, eu queria ir para a faculdade de direito para estudar Teoria Crítica do Direito, mas restavam apenas dois professores no país que ainda trabalhavam nessa área e estavam prestes a se aposentar. A conferência anual sobre Teoria Crítica do Direito nos EUA havia parado de se reunir e não havia periódicos produzindo bons trabalhos sobre o tema. Escrevi sobre isso há algum tempo no meu Substack. Fiz um mestrado em políticas públicas na UC Berkeley de 2010 a 2012 e descobri que o espírito revolucionário deixou aquele lugar na década de 1960. Minhas aulas de políticas públicas eram repletas de professores desenhando gráficos no quadro-negro mostrando como o salário mínimo e os sindicatos eram ineficientes. Os poucos professores esquerdistas que ainda restavam na UC Berkeley estavam no departamento de Geografia e todos falavam uma linguagem codificada que é impossível de entender de fora (portanto, nenhuma revolução viria deles). Eu fiz meu Ph.D. de 2014 a 2019 no departamento de economia política mais radical que encontrei. Restavam alguns professores marxistas, mas eles se concentravam principalmente em projetos históricos. Os professores mais novos estavam escrevendo meditações pós-modernas sobre tempo e espaço (portanto, nenhuma revolução viria deles) e críticas intermináveis ao neoliberalismo (que funciona como uma espécie de plano de emprego permanente para a esquerda que nunca ameaça as estruturas de poder existentes). Minha busca de três décadas pela esquerda política revelou uma série de cidades fantasmas. Como Winston Smith, descobri que a Irmandade existe apenas como uma ideia, não como um movimento político realmente existente.
O que é uma mulher?
“O que é uma mulher?” Essa pergunta se tornou a criptonita dos políticos descolados do Ocidente nos últimos anos. Repita essas cinco palavras e veja qualquer um deles tremer e se contorcer diante dos seus olhos, enquanto tenta desesperadamente não dar uma resposta clara e exata. Chris Hipkins, o novo primeiro-ministro neozelandês, é o mais recente político a cair nessa armadilha. Em uma coletiva de imprensa, o jornalista Sean Plunket repetiu uma afirmação recente feita por Keir Starmer, líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, de que 99,9% das mulheres não têm pênis. “Como este governo define uma mulher?”, ele perguntou a Hipkins. A pergunta impressionantemente simples deixou o primeiro-ministro sem palavras. “Eu… para ser sincero… Essa pergunta me pegou um pouco de surpresa”, respondeu ele. Depois de uma longa pausa, Hipkins deu a seguinte definição: “A biologia, o sexo, o gênero… As pessoas definem a si mesmas. As pessoas definem o próprio gênero”. Quando insistiram na pergunta, ele deu a reveladora desculpa de que não estava esperando essa pergunta e, por isso, não tinha tido a oportunidade de “pré-formular” uma resposta. O que está acontecendo? Por que um político dessa estatura não consegue responder uma pergunta de biologia de nível escolar? Existem duas explicações possíveis. O mais provável é que Hipkins saiba exatamente o que é uma mulher, mas esteja assustado demais para dizer. Ele com certeza sabe que definir uma mulher como “indivíduo do sexo feminino”, a definição correta, é atrair acusações de transfobia. Isso pode levá-lo a ser incansavelmente caçado por extremistas da pauta trans e seus facilitadores na mídia. Essas mulheres foram constrangidas, silenciadas e atacadas, por estarem dispostas a afirmar o que o novo primeiro-ministro da Nova Zelândia se recusou a dizer. Ou talvez Hipkins de fato acredite no culto de gênero. É possível que o primeiro-ministro da Nova Zelândia acredite genuinamente que o sexo biológico é uma irrelevância antiquada. Lógico, o que significaria que os direitos das mulheres baseados no sexo também são uma irrelevância. A pergunta “o que é uma mulher” é especialmente pertinente na Nova Zelândia. Poucas semanas atrás, a militante pelos direitos das mulheres Kellie-Jay Keen (também conhecida como Posie Parker) foi agredida em um ato “Let Women Speak”, em Auckland. Ela foi atacada com sopa de tomate. E afirmou ter temido por sua vida, ao ser abordada por uma multidão de ativistas da pauta trans. Nessa mesma manifestação, uma idosa foi agredida. Essas mulheres foram constrangidas, silenciadas e atacadas, por estarem dispostas a afirmar o que o novo primeiro-ministro da Nova Zelândia se recusou a dizer: que as mulheres existem, e que seus direitos importam. Então, Hipkins é um covarde ou é membro do clube da ideologia de gênero? Seja como for, seus comentários ridículos não caem bem para os direitos das mulheres da Nova Zelândia. Fraser Myers é editor assistente da Spiked e apresentador do podcast da Spiked.Ele está no Twitter: @FraserMyers
Câmara pode votar projeto sobre homeschooling nesta terça
A Câmara dos Deputados pode votar nesta terça (17/05) um requerimento de urgência para o Projeto de Lei (PL) 2401/19 sobre homeschooling que trata da educação domiciliar. A temática é de autoria do governo federal e foi inserida na agenda prioritária do governo do presidente da República Jair Bolsonaro (PL) em 2022. Os defensores da educação familiar veem a prática como uma maneira de fugir das “ideologias” transmitidas na sala de aula. De acordo com estimativas da Associação Nacional de Educação Domiciliar (Aned), cerca de 15 mil estudantes no país praticam a modalidade de ensino, mesmo não sendo considerado legal. A prática do homeschooling pode ser enquadrada no artigo 246 do Código Penal, caracterizada como abandono intelectual o ato de “deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária de filho em idade escolar”. A sanção prevista é de detenção de 15 dias a um mês, ou pagamento de multa.
Ministro da Saúde revela que Flávio Dino não pediu sua ajuda
Durante conversa com deputados, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que, diante de um cenário de extrema crise com aumento dos casos de Covid, surto de síndromes gripais e cidades inundadas com mais de mil famílias desabrigadas por conta das fortes chuvas, ninguém do governo Flávio Dino o procurou para pedir ajuda. “Nem sabia que o Maranhão estava com situação grave de enchentes”, disse o ministro em uma conversa com parlamentares. Como se não bastasse a necessidade de aumentar investimentos em política públicas e elaboração de projetos, execução de obras, reformas, ampliação e melhoria de moradia, executada com boa arquitetura no Maranhão, é imperativo ressaltar que, em mais de sete anos de gestão de Flávio Dino, inexistiu o planejamento aos municípios para os cíclicos períodos de chuvas torrenciais para os quais muitas cidades não estão preparadas. A questão ambiental no Brasil é um problema de Estado e de soberania nacional. Se vamos enfrentá-la seriamente, o Governo do Maranhão deveria, no mínimo, honrar os princípios fundamentais da administração pública e agir com legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Entretanto, não é supresa para ninguém que a gestão Dino prefere manter guerra contra o Governo Federal, fazendo prevalecer suas respectivas ideologias em detrimento do sofrimento do povo.
Secretário especial de cultura defende mudanças na Lei Rouanet
O secretário especial de Cultura, Mario Frias, defendeu o discurso do presidente Jair Bolsonaro sobre a necessidade de alterações da Lei Rouanet. Em coletiva de imprensa após internação, o presidente da República alegou que alguns artistas estariam chateados com ele pela limitação dos pagamentos. Em entrevista na manhã desta sexta (7), Frias falou sobre as declarações do mandatário. “Vamos deixar claro que o presidente foi atacado. Ele foi atacado pelo José de Abreu, pela senhora Ivete Sangalo puxando coro em um show. Então, não é de repente que surgem as manifestações. A gente já vem conversando sobre mudanças na lei para que possa cumprir os objetivos para fomentar a cultura”, afirmou o secretário. “Nós queremos a Lei Rouanet para atender aquele artista que está começando a carreira e não para figurões ou figuronas, como a querida Ivete Sangalo. Ela está chateada, José de Abreu está chateado porque acabou aquela teta deles, gorda, de pegar até R$ 10 milhões da Lei Rouanet”, disse Mario Frias. Na oportunidade, o secretário especial de cultura citou que, nas últimas décadas, R$ 13 bilhões foram destinados pela lei, mas explicou que a secretaria não sabe se os recursos públicos foram, de fato, investidos em cultura. “Tudo a serviço dos amigos do rei. Ao longo dos anos, vi muita gente dizer ‘não consegui recursos, apoio do governo para fazer meu disco, meu livro, meu filme’, porque era justamente o que acontecia. A lei serviu nas últimas décadas como recurso para fomentar o palanque político e ideológico. ‘Eu te dou dinheiro e você fala bem do meu governo’”, ressaltou Frias. “A gente tirou o recurso de alguém que não ficou satisfeito com o que a gente está fazendo. O que estamos fazendo é colocando a população de volta no jogo”, explicou. De acordo com o secretário, a proposta é que os valores da Lei Rouanet cheguem ao pequeno produtor. “Nessa nova instrução, uma grande empresa que pegar um projeto acima de R$ 1 milhão vai ter a contrapartida de investir até 10% em um projeto iniciante, esse é o foco do que o presidente”, concluiu.
PSDB deve perder até 30% da bancada na Câmara Federal
A decadência do PSDB a cada dia se torna mais notória. Antes um dos partidos mais influentes do Brasil ao lado do PT, a sigla passa por uma crise inédita em sua história. O partido já trabalha com a possibilidade encolher na próxima janela partidária. Membros do comando do partido acreditam que a bancada federal deve encolher de 31 para, até, 21 deputados na próxima janela partidária. A tragédia partidária é creditada a duas situações: o partido não consegue mais manter a versão enganosa de que se trata de um partido de direita e dificuldades dos deputados para se reelegerem. Já são dadas como certas as desfiliações de Célio Silveira (GO), Shéridan (RR), Mara Rocha (AC) e Tereza Nelma (AL), de Alagoas. Luiz Carlos, que se licenciou para assumir a Secretaria de Cidades no governo do Amapá, também deve deixar o PSDB. O senador maranhense Roberto Rocha é outro parlamentar que deve sair do partido. A lei eleitoral possibilita aos parlamentares a troca de partido sem sofrer punições a seis meses para a realização das eleições. A janela dura 30 dias. Ao contrário dos demais, o maranhense não precisa esperar a janela por ser senador.