Área econômica do governo Lula em clima de guerra política

Ministerio da Fazenda

O clima de insegurança e confusão absoluta na área econômica do governo Lula parece, enfim, ter sido instaurada oficialmente. Após semanas conturbadas em que o presidente centrou fogo na autonomia do Banco Central e foi rechaçado pelos presidentes da Câmara e do Senado, a confusão migrou para a própria equipe de Lula e uma guerra civil pode ser inevitável. Ao que tudo indica, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, vai promover um seminário para sugerir ao governo um novo arcabouço fiscal. A notícia pegou de surpresa Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Simone Tebet, ministra do Planejamento, e soou como invasão. A iniciativa de Mercadante é vista pela equipe econômica como uma intromissão do BNDES nos assuntos da Fazenda, que é a quem cabe elaborar a política fiscal do governo. Aliados de Haddad acreditam que Mercadante está preparando uma proposta diferente da Fazenda que deve ser apresentada por Haddad e Tebet. Marcante já atropelou propostas de Haddad em um passado recente. Quando o ministro da Fazenda declarou ser a favor da volta da cobrança do ICMS sobre combustíveis, Mercadante e outros petistas convenceram Lula a manter a isenção e “derrotaram” Haddad. Além do seminário, Mercadante afirmou que o banco vai debater o assunto em uma comissão interna, que conta com a participação do economista André Lara Resende. “O resultado do debate será entregue ao Haddad e a Lula”, disse ele em entrevista ao SBT. “Aqui, tudo vai para o Lula.” O rota de colisão entre Haddad e Mercadante se torna a cada dia mais inevitável.

Dino busca reunir “Time de Lula” após sentir ameaça de oposição

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O ex-governador do Maranhão confirmou para sábado (07/05) um novo encontro com aliados para tratar do processo eleitoral após todos os partidos de oposição anunciarem aliança para derrotarem Flávio Dino (PSB) na disputa ao Senado, que avança divido e há indícios de rejeição dentro da própria base governista. O socialista chamou o grupo de “Time do Lula no Maranhão”, cujo debate deve focar sobre programa de governo e contará com a participação dos movimentos sociais. No entanto, o líder do PSB no Maranhão ignora que a chapa de esquerda pró-Lula (PT) dá sinais de esgotamento, haja vista que o ex-presidente petista já é claramente ameaçado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Time do @LulaOficial no Maranhão vai se reunir no próximo dia 7 pela manhã, em São Luís. Vamos conversar sobre programa de governo e os movimentos sociais vão se pronunciar. Eu estarei presente. — Flávio Dino (@FlavioDino) May 2, 2022 Avaliação Além de enaltecer a articulação feita pelo senador Roberto Rocha (PTB) rumo ao Senado, a declaração do deputado estadual Adriano Sarney (PV) indica que ele próprio foi excluído de recente reunião de articulação pró-Lula organizada por Dino no Maranhão. No mês passado, a federação entre PT, PCdoB e PV foi oficializada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por conta disso, o parlamentar postou nas redes sociais e marcou, inclusive, os perfis oficiais do PT Nacional, do Lula e da presidente nacional da sigla, deputada federal Gleisi Hoffmann. “Enquanto Flávio Dino exclui partidos das articulações da pré-campanha de @LulaOficial, seu adversário @RobertoRocha_MA dá uma lição de como se constrói uma verdadeira Frente Ampla. #pvnecessario @ptbrasil @gleisi”, publicou. Isto posto, além de tratar da pré-campanha do ex-presidente Lula no Maranhão, a reunião deve servir para uma avaliação dos impactos da unidade do campo de oposição, visto que o senador Roberto Rocha conta com o apoio, não de oito, mas de 11 partidos em seu projeto de reeleição, se tornando uma ameaça direta a Flávio Dino na busca pela vaga única ao Senado.

Dino é cotado como ministro da Economia em possível governo Lula

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A reportagem do G1 anunciou nesta terça (19) que o ex-governador do Maranhão e pré-candidato ao Senado Flávio Dino (PSB) é um dos nomes cotados pelo PT para assumir o Ministério da Economia num eventual governo de Lula. O objetivo seria reeditar a opção de 2003, quando o escolhido foi o médico Antônio Palocci, ex-prefeito de Ribeirão Preto. Segundo Andréia Sadi e Julia Duailibio, o debate em torno do sucessor de Paulo Guedes vêm sendo debatido por emissários do PT com empresários, principalmente agentes do sistema financeiro. Além disso, a deputada Gleisi Hoffmann (PT), afirmou que, caso seja eleito em outubro, o ex-presidente Lula “não tem compromisso de botar um economista” para comandar a Economia. “O Lula já falou que pode ser um político. Ele não tem compromisso de botar um economista, pode ser um político, mas ele é quem vai decidir, nada definido ainda: ele sabe o que fazer na economia, não é Bolsonaro – mas falar em nomes, isso é especulação, não tem nada disso”, afirmou a presidente nacional do PT. O partido ainda não definiu um nome preferencial, mas empresários têm ouvido de petistas os nomes de ex-governadores, entre os quais Camilo Santana (Ceará), Flávio Dino (Maranhão) Jaques Wagner (Bahia) e Wellington Dias (Piauí), que também tem participado de encontros com empresários. O nome do ex-senador Jorge Viana (AC) também é citado. Mais informações em G1.

Rubens Jr se filia ao PT na próxima semana

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Na última semana do prazo da janela partidária, o deputado federal Rubens Júnior, que já deixou o PCdoB, vai se filiar ao PT na próxima semana. O parlamentar vai buscar a reeleição na Câmara Federal e a expectativa é que ingresse no Partido dos Trabalhadores na próxima terça (29). Na oportunidade, Rubens Junior falou sobre sua relação histórica com o partido do ex-presidente. “Eu já tenho uma relação histórica com o partido, sempre defendemos as mesmas bandeiras. O partido já me apoiou na eleição de prefeito de São Luís e tenho uma ótima relação com a militância. A minha chegada no partido também é uma forma de reforçar a pré-campanha do presidente Lula e também as pré-candidaturas de Flávio Dino para senador e de Carlos Brandão para o governo do Estado”, afirmou. O deputado ainda chegou a conversar com o Partido Progressistas, mas preferiu atender o convite da parlamentar Gleisi Hoffmann.

PT alerta para diminuição do rebanho de jumentos no Brasil desde 2018

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Uma reportagem no site do PT demonstra que o partido está preocupado com a extinção dos jumentos no Brasil em 2022. Segundo a coordenadora Nacional do Setorial de Direitos Animais do artido, Vanessa Negrini, e o secretário Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento (SMAD), Penildon Silva Filho, há um risco de extinção da espécie neste ano. A nota mostra que o rebanho de jumentos no país vem apresentado queda desde 2018. Segundo a reportagem, feita com base no que dizem Pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP), o abate de jumentos no Brasil desde 2018 deve eclodir com uma possível extinção da espécie em 2022. A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, se manifestou em suas redes sociais contra a extinção dos jumentos. Ela afirmou que o partido não pode permitir a situação. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Gleisi Hoffmann (@gleisihoffmann) Para tanto, o PT exige o fim imediato do abate de jumentos em todo o território nacional. Além disso, o partido sugere financiamento para a reprodução em cativeiro dos jumentos e incentivos fiscais para quem adotar jumentos. Bem como o estabelecimento de parcerias internacionais. Em certa parte do documento, o partido sugere a produção de carne do animal sem o abate (sic).