Maranhão tem 21 mortes em acidentes ferroviários em 5 anos

Maranhão ocorrências

MARANHÃO, 09 de junho de 2025 – O Maranhão registrou 21 mortes em acidentes em cruzamentos ferroviários entre 2020 e março de 2024, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU). No mesmo período, ocorreram 104 acidentes desse tipo no estado, com outras 20 pessoas feridas. O TCU iniciou uma consulta pública para identificar pontos críticos e propor melhorias na segurança dessas passagens. Em comparação nacional, o Maranhão é o oitavo estado em quantidade de acidentes, atrás de Paraná (689), Minas Gerais (632) e São Paulo (624). No Nordeste, ocupa a terceira posição, superado apenas por Ceará (115) e Bahia (111). No entanto, em número de mortes, o estado é o quarto do país e o primeiro da região Nordeste.

Sarney será homenageado em inauguração da ferrovia Norte-Sul

Design sem nome 2023 06 14T094313.444

RIO VERDE, 16 de junho de 2023 – O ex-presidente José Sarney (MDB) será homenageado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a inauguração do último trecho da ferrovia Norte-Sul, uma obra que teve início durante o mandato do emedebista. A ação acontecerá na próxima sexta (16), cuja cerimônia ocorrerá em Rio Verde (GO), onde será inaugurado o trecho da ferrovia que teve sua construção iniciada há 36 anos. A história da ferrovia Norte-Sul remonta à década de 1980. O jornal Folha de S.Paulo, em 13 de maio de 1987, publicou uma reportagem de Janio de Freitas que revelou a farsa na concorrência para a construção da ferrovia. O resultado das empresas vencedoras foi publicado de forma cifrada cinco dias antes. Inclusive, até 2017, estima-se que a ferrovia tenha consumido R$ 28 bilhões em valores corrigidos pela inflação, e órgãos de controle e fiscalização apontam que pelo menos um terço desse valor foi superfaturado. Cinco anos antes, a Polícia Federal deflagrou uma operação que revelou casos de corrupção nas obras realizadas pela Valec, estatal responsável pela concessão da ferrovia.

Locomotiva 100% elétrica da Vale irá operar no transporte de minério

Copia de Imagem Principal BRANCA

Dentro da estratégia de acelerar o uso de tecnologias que privilegiem fontes renováveis, a Vale recebeu, no fim do mês passado, a sua segunda locomotiva 100% elétrica, movida a bateria. Fabricada na China pela CRRC Zhuzhou Locomotive (CRRC ZELC), o equipamento vai operar inicialmente no pátio de manobra do Terminal de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). Suas baterias, feitas de lítio, têm capacidade de armazenamento de 1000 kWh, com autonomia para operar até 10 horas sem paradas para recarregamento. A locomotiva da CRRC está dentro da estratégia da Vale de eletricificar seus equipamentos de mina e ferrovia. As duas áreas respondem por 25% das emissões diretas de carbono da empresa, o chamado escopo 1. Em 2019, a Vale anunciou a meta de zerar suas emissões líquidas de escopos 1 e 2 (relativo ao consumo de energia elétrica) até 2050. Para isto, está investindo entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões. Atualmente, a frota da Vale soma 490 locomotivas, movidas a diesel, dedicadas ao transporte de minério de ferro. A primeira máquina totalmente elétrica da empresa, fabricada pela Progress Rail, foi recebida, em julho de 2020, na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). “Assim como aconteceu no Espírito Santo na Estrada de Ferro Vitória a Minas, nossa estratégia é testá-la em manobras de pátio para depois avaliar a possibilidade de readequá-la como parte da estratégia posterior de utilização de locomotivas elétricas na linha principal da ferrovia”, explica Gustavo Bastos, gerente-executivo do Centro de Excelência, Tecnologia e Inovação de Ferrosos. O gerente-executivo da EFC, João Silva Junior, ressalta que a locomotiva elétrica soma-se à estratégia da ferrovia de investir em eficiência, segurança e inovação, que visa reduzir suas emissões de carbono. O executivo lembra que, no ano passado, a ferrovia obteve uma das melhores avaliações ambientais entre seus pares, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “A chegada da locomotiva elétrica na EFC é um importante marco para a nossa jornada de Carbono Zero da Vale. Estamos construindo um plano robusto que nos permitirá uma redução drástica de emissões de CO2 oriundas das nossas operações ferroviárias. Cada vez mais, reafirmamos o nosso compromisso para uma Vale mais sustentável”, afirma.

Gostaríamos de usar cookies para melhorar sua experiência.

Visite nossa página de consentimento de cookies para gerenciar suas preferências.

Conheça nossa política de privacidade.