SSP troca carabinas por fuzis de fabricante dos EUA

MARANHÃO, 03 de junho de 2025 – A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Maranhão promoveu uma alteração qualitativa no contrato firmado com a empresa norte-americana Sig Sauer, sediada em New Hampshire, para aquisição de armamentos. O aditivo contratual, datado de 12 de maio, substitui as carabinas calibre 7,62x51mm por fuzis semiautomáticos de precisão calibre .308. A mudança ocorre no âmbito do contrato assinado em 23 de agosto de 2024, e indica um redirecionamento estratégico da SSP, atualmente sob o comando do delegado Maurício Martins. O novo armamento visa aprimorar a atuação das forças policiais no combate à criminalidade em todo o estado.
Governo Biden ignorou 7 mil alertas sobre tráfico infantil

ESTADOS UNIDOS, 03 de junho de 2025 – O governo dos Estados Unidos, sob a gestão de Joe Biden, deixou de apurar mais de 7,3 mil denúncias de tráfico humano envolvendo crianças migrantes, conforme informações divulgadas pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) na quinta (28). Além disso, outras 46,3 mil reclamações relacionadas a abusos e exploração permanecem sem solução. Os casos, acumulados desde o governo anterior, estão sendo revisados por uma força-tarefa interagências criada em fevereiro. Até o momento, as investigações resultaram em 528 pistas relevantes, 36 processos federais, 25 mandados de prisão, 11 detenções, sete denúncias formais e três condenações. No entanto, cerca de 28% dos casos resolvidos foram tratados ainda durante a administração Trump. O HHS classificou a situação como uma “falha sistêmica” em comunicado de 22 de abril, destacando o risco iminente à vida das crianças envolvidas. SENADOR COBRA RESPOSTAS SOBRE CRIANÇAS DESAPARECIDAS O senador republicano Chuck Grassley, do Iowa, divulgou os dados em uma carta enviada ao secretário Robert F. Kennedy Jr. na terça (27), exigindo atualizações urgentes sobre as ações do governo para localizar menores em perigo. Segundo Grassley, a administração Biden-Harris teria colocado crianças sob custódia de patrocinadores perigosos e dificultado investigações policiais e legislativas. Ele também elogiou a agilidade do governo Trump no enfrentamento do problema. Relatórios do Departamento de Segurança Interna (DHS) indicam que, até maio de 2024, pelo menos 291 mil crianças migrantes estavam sob responsabilidade de receptores nos EUA, enquanto 32 mil foram consideradas desaparecidas após não comparecerem a audiências de imigração. Documentos internos revelam que o Escritório de Reassentamento de Refugiados (ORR) ignorou sinais de risco e priorizou a liberação rápida dos menores, comparada a uma “linha de montagem” pelo ex-secretário do HHS, Xavier Becerra.
Nvidia anuncia interesse em levar toda produção de chips para os EUA

EUA, 16 de abril de 2025 – A Nvidia anunciou a produção de chips de inteligência artificial (IA) em Phoenix, Arizona, e anunciou a construção de supercomputadores em Houston e Dallas, Texas. A empresa, que pretende transferir todas as suas operações para os Estados Unidos, busca driblar as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, antes focadas em fábricas de Taiwan. A produção dos chips Blackwell já ocorre na planta da TSMC em Arizona.
Embaixada dos EUA define Erika Hilton como homem e enfurece travesti

BRASIL, 16 de abril de 2025 – A deputada federal travesti Erika Hilton (PSOL-SP) anunciou hoje (16) que foi registrado como homem em um novo visto dos Estados Unidos, em São Paulo. A situação a levou a cancelar sua participação na Brazil Conference, marcada para 12 de abril em Harvard e MIT. Hilton planeja acionar a ONU e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos por conta da situação. O governo de Donald Trump, responsável pelo visto, implementou uma política que reconhece apenas os gêneros masculino e feminino. Em 20 de janeiro de 2025, Trump assinou uma ordem executiva determinando que formulários oficiais limitem as opções de sexo a essas categorias, sem considerar identidade de gênero, o que gerou a alteração no documento de Hilton.
Alexandre de Moraes violou tratados internacionais, diz juíza dos EUA

EUA, 26 de fevereiro de 2025 – A juíza Mary S. Scriven, dos Estados Unidos, afirmou que as determinações e manifestações de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, infringiram a Convenção da Haia e o Tratado de Assistência Jurídica Mútua entre Estados Unidos e Brasil. Assim, ninguém estaria autorizado ou obrigado a executar as ordens em território norte-americano. A disputa jurídica envolve a plataforma de vídeos Rumble e Alexandre de Moraes, após o ministro supostamente exigir medidas relacionadas a conteúdos e contas vinculadas a investigações no Brasil. Rumble questionou a competência e a legalidade dessas exigências, pedindo que a Justiça dos EUA reconhecesse supostas violações de acordos internacionais.
Jeff Bezos tira Washington Post das mãos da esquerda

EUA, 26 de fevereiro de 2025 – Jeff Bezos, proprietário do Washington Post, comunicou uma mudança nas páginas de opinião do jornal. Em nota enviada à equipe, ele anunciou que os editoriais diários passarão a defender de forma explícita dois pilares: liberdades pessoais e livre mercado. A iniciativa marca uma nova orientação, que prevê abandonar a publicação de visões contrárias a esses fundamentos. Bezos argumentou que, em tempos de internet, os leitores conseguem facilmente acessar outros pontos de vista em diversas plataformas. Por isso, o Washington Post concentrará esforços em conteúdo que promova liberdade econômica e individual. Ele reforçou que essa estratégia reflete valores tradicionais do país e busca valorizar a criatividade, a invenção e a prosperidade.
EUA negam cumprir determinações de Moraes contra Rumble

ESTADOS UNIDOS, 26 de fevereiro de 2025 – A Justiça dos Estados Unidos decidiu nesta terça (25) que a plataforma Rumble e a Trump Group não são obrigadas a cumprir ordens do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dentro do território norte-americano. A juíza Mary Scriven, do Tribunal Distrital de Tampa, no Estado da Flórida, analisou o caso da Rumble e afirmou que não há evidências de que os governos do Brasil ou dos Estados Unidos tenham buscado oficialmente o cumprimento das determinações.
Obama lidera deportações de imigrantes nos EUA no século 21

ESTADOS UNIDOS, 29 de janeiro de 2025 – Os governos de Barack Obama, de 2009 a 2017, registraram o maior número de deportações de imigrantes em situação irregular nos Estados Unidos no século 21. Dados do Departamento de Segurança Interna (DHS) mostram que mais de 3 milhões de pessoas foram expulsas do país durante os dois mandatos de Obama. O levantamento do DHS considera anos fiscais. Esse período começa em 1º de outubro do ano anterior e termina em 30 de setembro do ano de referência. Assim, os registros de 2009 abrangem o período de 1º de outubro de 2008 a 30 de setembro de 2009. A média de deportações durante a gestão de Obama foi de aproximadamente 1,56 milhão por mandato. No governo de George W. Bush, de 2001 a 2009, essa média foi de 1 milhão. No primeiro governo de Donald Trump, de 2016 a 2021, o número chegou a 1,19 milhão de imigrantes removidos. As autoridades norte-americanas classificam deportação como a retirada forçada de um imigrante sem permissão legal para permanecer no país, realizada por ordem judicial. Esse número não inclui os chamados retornos. Esse caso ocorre quando o próprio imigrante se entrega voluntariamente e sai do território norte-americano. Também não fazem parte dessa contagem os imigrantes expulsos com base no Título 42. Essa política foi criada no governo Trump e mantida até parte da administração de Joe Biden. A medida permitia a remoção rápida de imigrantes irregulares sob justificativa sanitária durante a pandemia da covid-19. Entre março de 2020 e maio de 2023, o Título 42 resultou na expulsão de 2,96 milhões de pessoas. A maioria dessas expulsões ocorreu sob a gestão de Biden. Ao reassumir a Presidência, Trump declarou emergência nacional na fronteira sul e endureceu as ações contra a imigração ilegal. Seu governo intensificou as detenções e autorizou o uso das Forças Armadas para reforçar a fiscalização. Também determinou a construção de barreiras físicas entre os postos de entrada e saída do país.