Eliziane Gama e Duarte Jr são premiados no “Comunistas em Foco”

SÃO LUÍS, 22 de setembro de 2023 – A senadora Eliziane Gama (PSD) e o deputado federal Duarte Jr (PSB) estão divulgando com entusiasmo as participações do prêmio Congresso em Foco, que costuma premiar parlamentares do Psol ao longo dos últimos anos. Eliziane Gama foi considerada a melhor parlamentar do Senado segundo a votação e jornalistas e pelo júri especializado. Já o deputado federal Duarte Jr, apesar de toda a mobilização no estado, não conseguiu figurar entre os 25 escolhidos pelo voto popular. Ele ostenta o terceiro lugar entre os parlamentares da região Nordeste, ficando atrás do Namorado de Fátima Bernardes (REDE) e da deputada federal Natália Bonavides (PT). COMUNISTAS EM FOCO Festejado por Eliziane Gama e Duarte Jr, o prêmio Congresso em Foco poderia muito bem ser “Comunistas em Foco” ou “PSOL em Foco”. Na edição deste ano, a “premiação” escolheu a famigerada deputada Sâmia Bonfim, do Psol de São Paulo, como melhor parlamentar da Câmara Federal. Ela foi escolhida pelo “voto popular” e por “jornalistas”. De uma bancada de 13 deputados, o PSOL conseguiu emplacar 10, dos 25 ganhadores, na “votação popular”. Dos 10 primeiros colocados, sete são do partido. Entre os 5 escolhidos por jornalistas, 3 são do partido de Sâmia Bonfim. Como o Psol não tem senador, nenhum parlamentar foi premiado no Senado. Se tivesse, ele estaria lá entre os melhores. No ranking de representação popular e realizações pelo país, no mundo real, o grande vencedor do prêmio “Comunistas em Foco” é um partido quase que inexistente. Tem poucos vereadores, pouquíssimos prefeitos, uma bancada federal inexpressiva e nenhum governador ou senador. Por que isso? Porque as pautas defendidas pelo partido são abominadas pela maioria dos brasileiros. Bizarrices como legalização das drogas, aborto, ideologia de gênero, defesa de presidiários, MST e ataques contra a família tradicionais. Como um partido tão estéril e sem representação consegue ter tanto brilho em uma premiação que se apresenta como o “Oscar da Política” e festejado por Eliziane Gama e Duarte Jr? O fato é que o prêmio “Comunistas em Foco” nada mais é do que a consolidação de uma panela de jornalistas militantes. Comunistas que encontraram no evento uma forma de abrilhantar mandatos desprezíveis como os de parlamentares como Guilherme Boulos, Chico Alencar. Duarte Jr e Eliziane Gama festejam as sobras do PSOL.
Funcionários do governo são obrigados a votar no Congresso em Foco

Membros de uma repartição pública do Governo do Estado do Maranhão estão sendo obrigados a participar da votação do Prêmio Congresso em Foco. O concurso em questão elege os melhores parlamentares de esquerda do país e é objeto de desejo de alguns deputados e senadores. Atualmente, alguns deputados ligados ao governo de Carlos Brandão participam do prêmio. Denúncias enviadas ao blog revelam que funcionários são coagidos desde o início da votação a apoiar um deputado federal. Foram enviados prints e vídeos que comprovam a existência de um grupo de whatsapp em que os membros enviam prints comprovando o voto. No entanto, não foram enviadas provas de que a votação fora antecedida por ameaças ou assédio. Por esta razão, o nome do deputado será resguardado. Questionados sobre a ausência das ameaças, os funcionários afirmaram que ela é velada e feita de forma a não deixar rastros. Essa não é a primeira vez que denúncias dessa natureza são feitas em relação ao referido deputado quanto o uso indevido da estrutura dessa repartição em específico.
Votos de legenda podem decidir rumos de PCdoB, PT e PV em São Luís

SÃO LUÍS, 21 de agosto de 2023 – Com o apoio disputado pelo deputado federal Duarte Jr (PSB) e pelo ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr (sem partido) nas eleições para prefeito de São Luís em 2024, a Federação PCdoB/PT e PV tem uma escolha fácil pela frente, se levar em conta a eleição da bancada na Câmara Municipal. Caso opte por apoiar Duarte, a federação ficará sem os votos de legenda, que iriam para o PSB. Com a filiação de Edivaldo Holanda Jr a algum partido do bloco, todos os votos recebidos pelo candidato na eleição proporcional seriam contabilizados para todos os candidatos da federação. VOTO DE PREFEITO NA LEGENDA A eleição proporcional (de vereador) leva em conta todos os votos no partido/coligação, somando a votação de todos os candidatos e dividindo até chegar ao coeficiente que irá determinar o número de vagas alcançadas. Acontece que muitos eleitores, ao votar para vereador, digitam o número do prefeito. O sistema também computa esse tipo de voto, entendendo que ele vai para o partido. Dessa forma, o prefeito acaba ajudando, indiretamente, na eleição de vereadores. Duarte Jr é filiado ao PSB, mesmo partido do ministro Flávio Dino, e tudo indica que não deva deixar a legenda. Caso saia candidato e alcance votos de legenda, todos irão unicamente para o PSB, deixando de lado a federação formada por PCdoB, PT e PV. Pela nova lei de federações, PCdoB, PT e PV disputam as eleições como um único partido. Nesse aspecto, caso Edivaldo filie-se a algum partido, levará seus votos para todos os demais. Situação impossível de ser proporcionada por Duarte. RETROSPECTO FAVORECE EDIVALDO Em 2016, ano em que Edivaldo disputou sua última eleição para prefeito, a coligação encabeçada por ele foi a campeã em votos de legenda, recebendo 11.500 votos. Isso representou mais de 10% dos votos totais recebidos por toda a coligação integrada por PDT / DEM / PR e PROS. A coligação foi a que mais elegeu, chegando a 6 vereadores. Em 2020, o Republicanos, partido de Duarte Jr, alcançou 3.090 votos de legenda em um universo de 23.566. Foram eleitos apenas 2 vereadores. Naquela eleição, o partido de Eduardo Braide, o Podemos, conquistou o dobro dos votos de legenda e fez o dobro de vagas, chegando a 4. PMN, PDT e PCdoB também elegeram mais do que o Republicanos de Duarte. PRIORIDADE Atualmente, os três partidos que formam a Federação PCdoB, PT e PV contam com apenas 4 representantes das 31 cadeiras do Legislativo Municipal e podem perder algumas cadeiras na próxima janela. Já o PSB de Duarte tem apenas 1 cadeira. Os números apontam que, com a candidatura de Duarte, o aumento no número de vereadores do PSB é dado como quase certo. Já para a Federação, participar da coligação do deputado federal pode representar uma queda ainda maior. A entrada de Edivaldo muda o cenário completamente e facilita o caminho dos postulantes a uma vaga na Câmara Municipal. Caso coloque na balança a formação de uma bancada de vereadores forte nas eleições do ano que vem, dificilmente a Federação escolherá integrar a coligação do PSB. Resta saber o peso que o benefício dos demais candidatos, além do próprio candidato a prefeito, terá na escolha entre Edivaldo Holanda Jr e Duarte.
Deputado relâmpago

SÃO LUÍS, 21 de agosto de 2023 – Na noite de domingo (13 de agosto) o Fantástico exibiu reportagem sobre um conflito familiar entre a artista Larissa Manoela e sua família. Com ampla audiência, a reportagem deveria servir como ponto de partida para um amplo debate e análise sobre mecanismo judiciais que garantissem aos pais a proteção dos filhos e evitasse que os filhos fossem explorados pelos pais. Na manhã de terça (15 de agosto), menos de dois dias após a reportagem, o deputado federal Duarte Jr apresentou um “projeto de lei relâmpago” sobre o caso. Interesse em resolver o problema ou vontade enorme de aparecer com uma solução antes de todo mundo? Por que isso? Qual a sua opinião?
Eduardo Braide irá subverter a política tradicional?

SÃO LUÍS, 18 de agosto de 2023 – Após a eleição de Flávio Dino em 2014, vendida como um confronto de gerações que, após alguns anos, mostrou-se mais do mesmo, Eduardo Braide protagoniza a mais relevante disputa política no estado nos últimos anos. O choque entre a nova fórmula de fazer política, individual e centrada na relação direta com o povo, de um lado; do outro, a ortodoxia das alianças e do apoio de políticos que ocupam a função de “atravessadores” do voto. No início de sua trajetória política, Eduardo Braide optou pelos caminhos tradicionais. Como resultado, perdeu uma eleição para deputado federal e não conseguiu sequer eleger-se vereador de São Luís nas eleições de 2008. Após duas tentativas, tornou-se deputado estadual. Nas eleições de 2016, decidiu seguir um caminho solitário. Tudo indicava que a campanha sem alianças, sem tempo de televisão e distribuindo santinhos pelas ruas iria resultar em um retumbante fracasso. Na reta final, Braide aniquilou Wellington do Curso, que ocupava o segundo lugar nas pesquisas. Em uma arrancada histórica, foi para o 2º turno com cerca de 8 mil votos a mais que Wellington. Derrotado na última etapa da campanha, Braide foi eleito deputado federal com avassaladores 189.843 votos dois anos depois. Em 2020, fez concessões à política que abandonara em 2016 e tornou-se prefeito de São Luís. Enfrentou o uso pornográfico da máquina do Governo do Estado, visível em um consórcio de candidatos tutelados por Flávio Dino. Após a vitória, Braide conseguiu vencer a desconfiança pós-pandemia e, em um lance de sorte e azar, teve que enfrentar uma variante da COVID-19 que lhe garantiu vigoroso apoio do Governo Federal. Com a popularidade em alta, virou as costas para a política tradicional assim como em 2016. Veio então uma crise com aliados e com a Câmara de Vereadores, que muitos apontavam como o início do fim. Com o vácuo deixado por Braide, cresceu o vereador Paulo Victor. Eleito presidente da Câmara na esteira da omissão política do prefeito, Paulo Victor juntou-se ao deputado federal Duarte Jr. na tentativa de tornar-se o antagonista de Braide. A eles também se juntaram os deputados estaduais Yglésio Moyses, Neto Evangelista, Carlos Lula e o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim. Entre todos os pré-candidatos que já manifestaram a intenção de disputar as eleições do próximo ano, pelo menos até agora, o único que ainda não alfinetou o prefeito foi o historiador e advogado Diogo Gualhardo, que disputa com Bonfim a preferência do NOVO para a disputa. Além de Braide e do próprio Diogo, o ex-secretário Simplício Araújo e Yglésio também apostam suas fichas em uma forma de fazer política mais voltada para o eleitor e menos para os políticos. Contudo, há uma impressão de que sozinho, não se leva. Após a inauguração do período de “temporada de caça ao Braide”, vieram duas pesquisas sobre a popularidade do prefeito nesta semana… Segundo as duas, o prefeito possui uma aprovação folgada que supera, em muito, mais da metade da população da cidade. Caso Braide mantenha-se firme na decisão de marchar sozinho, ou marchar com poucos, no próximo ano teremos o embate entre dois tipos de política bem distintos. O prefeito irá subverter a política tradicional?
Apesar de negar, Brandão já tem plano A, B, C e D para São Luís

DIÁRIO DE UMA PAIXÃO – O governador Carlos Brandão (PSB) negou publicamente estar envolvido nas eleições para prefeito de São Luís em 2024. Disse Brandão durante inauguração de um shopping em São Luís: “Eu não estou discutindo eleição de 2024”. A própria história de Brandão e os recentes fatos mostram que a declaração é bravata. Eleito deputado federal pela legenda em seu primeiro pleito, Brandão já foi presidente do partido. Inclusive, tornou-se vice-governador na coalisão que elegeu Flávio Dino em 2014 pelo PSDB (na época a maior legenda que compunha a aliança). Naquela eleição, Brandão chegou a colocar Aécio Neves e o ex-prefeito João Castelo no mesmo palanque de Flávio Dino. Há história e há sentimento. O carinho de Carlos Brandão pelo PSDB é sabido por todos que o conhecem. A GRANDE APOSTA – A ida do presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Victor, para o PSDB, dá elementos para prever alguns dos acontecimentos que irão anteceder e ditar as eleições de 2024. A primeira e mais evidente delas: Paulo Victor é a primeira opção do governador Carlos Brandão e já há articulação para isso. Além de ir para o PSDB, Victor deve levar consigo mais sete vereadores de São Luís. Neste aspecto, é impossível que a ida de Paulo Victor para o PSDB não tenha as bençãos e anuência de Carlos Brandão. Aliás, o partido no estado é presidido pelo chefe de gabinete de Carlos Brandão, Sebastião Madeira. A atuação de Brandão na elevação da campanha de Paulo Victor não é fruto de inícios, mas de fatos. Hoje o candidato de Brandão tem nome e partido. MISSÃO IMPOSSÍVEL – Por meses o prefeito Eduardo Braide tentou o apoio do governador para sua reeleição. Contudo, faz muito tempo que o ministro Flávio Dino pediu a Brandão apenas um compromisso nas eleições de 2024: não apoiar o prefeito. Eduardo Braide carrega um título incômodo: foi o único a vencer Flávio Dino ao longo de sua década e meia de vida pública. Desde 2012, Flávio Dino só perdeu uma eleição: a de 2020 para Eduardo Braide. Varrê-lo da política é uma questão e honra para Dino da qual Brandão não pretende mover uma palha para evitar. O rancor de Dino por Braide chega ao ponto do ministro admitir apoio a outros desafetos, como o deputado estadual Neto Evangelista. Desde que Brandão não apoie e nem ajude Eduardo Braide. Nesta semana a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) iniciou uma série de cortes de abastecimento em prédios da Prefeitura de São Luís. A ação resulta de um débito de R$ 150 milhões acumulados ao longo de dezenas de anos que não é de responsabilidade de Braide, mas que será pago pelo prefeito. Maior declaração de guerra do que essa não existe. EFEITO BORBOLETA – O apoio a Paulo Victor é o plano A, a derrota do desafeto de Flávio Dino é o plano B. E o plano C? Aí entra a figura do deputado federal Duarte Jr. Adversário de Braide nas eleições de 2020, Duarte teve amplo apoio de Brandão naquelas eleições. A disputa entre os dois era vista como o primeiro round da eleição de 2022. O segundo turno teve Braide, candidato de Weverton, enfrentando Duarte, candidato de Brandão. Após a derrota, Duarte convocou uma reunião no Palácio dos Leões e culpou a todos, exceto a si mesmo, pela própria derrota. Ao lado de Duarte estava um cabisbaixo vice-governador Carlos Brandão ouvindo as reclamações daquele que lhe impôs a primeira derrota na longa batalha contra Weverton. Depois do episódio, o apoio e entusiasmo de Brandão foram reduzidos a uma convivência meramente protocolar. Acontece que Duarte é hoje o preferido do ministro Flávio Dino. Sua vitória, desde que ele consiga ir ao segundo turno, cairia na conta de Brandão e diminuiria a tensão entre Brandão e Dino. O AMIGO OCULTO – Vitória de Paulo Victor, derrota de Braide, vitória de Duarte… E o plano D? Também candidato nas eleições de 2020, o deputado estadual Neto Evangelista nutre o desejo de disputar as eleições do ano que vem pelo todo poderoso União Brasil. Evangelista conseguiu um feito: ajudou a acabar com a guerra civil entre o ministro Juscelino Filho e o deputado federal Pedro Lucas Fernandes. A união no União garante a Neto a disputa da eleição. E Brandão? Neto e Brandão foram correligionários na época em que o governador dava as Cartas no PSDB. Inclusive, o deputado já foi convidado a ajudar na “reconstrução do ninho tucano”. Pelo perfil, por ter apoiado Braide em 2022 e ser abandonado logo após as eleições, muitos acreditam que Evangelista encarna melhor o “candidato anti-Braide”. Brandão sabe disso. E, também por isso, o deputado figura como plano D. ZONA VERDE – Os “Planos de Brandão” são situações, positivas, negativas e indesejadas, que se apresentam. Nelas, a derrota de Braide e a vitória de Paulo Victor seriam a apoteose. Contudo, uma derrota do prefeito acompanhada da vitória de Neto Evangelista seria muito bem-recebida. Já a derrota de Braide e a ascensão de Duarte seria indesejada, mas razoável. Como o prefeito apresenta certa tendência a buscar o apoio daqueles que lhe querem o mal (caso do próprio Flávio Dino), até uma vitória do próprio Eduardo Braide não seria catastrófica. Se, e somente se, não contar com uma ajudinha de Brandão. Independente do resultado, o fato é que as eleições de 2024 já começam com um vencedor.
Duarte aciona STF contra deputada que o mandou “tomar no c…”

são luís, 27 DE JULHO DE 2023 – O deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA) apresentou uma queixa ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a deputada Carla Zambelli (PL-SP), alegando crime de injúria em virtude de um episódio ocorrido durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados. O incidente teve lugar em 11 de abril, durante a visita do ministro da Justiça, Flávio Dino, à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Na ocasião, a parlamentar Carla Zambelli teria utilizado a expressão ofensiva “vá tomar no cu”, dirigida ao deputado Duarte Jr., causando constrangimento no ambiente legislativo. Na ação protocolada no STF, o deputado Duarte Jr. argumenta que o delito de injúria foi praticado em público, na presença de diversos parlamentares e pessoas que transitavam na Câmara dos Deputados Federais. Com base nessa circunstância, o deputado solicita a aplicação da majorante legal pertinente ao caso. A discussão entre os parlamentares durante a audiência pública trouxe à tona questões sobre o respeito no ambiente legislativo e o uso adequado da linguagem entre representantes eleitos. O caso agora segue em análise no Supremo Tribunal Federal, que deverá avaliar as circunstâncias do ocorrido e decidir sobre a admissibilidade da acusação de injúria feita pelo deputado Duarte Jr. contra a deputada Carla Zambelli.
Duarte Junior tenta lacrar e leva puxão de orelha do presidente da CPI

BRASÍLIA, 22 de junho de 2023 – O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União), chamou a atenção do deputado federal Duarte Junior (PSB). Segundo Maia, Duarte atua para “chamar a atenção da mídia” na CPMI. O fato aconteceu durante o depoimento de Silvinei Vasques, ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Duarte acusou Vasques de mentir durante seu depoimento e exigiu a prisão do depoente. Instado por Maia a justificar o pedido de prisão, o deputado tergiversou e não apontou quais seriam as mentiras que justificariam a prisão: “O que não pode é não ter regras, não ter procedimento, não ter forma, não pode é que aqueles que descumprem a lei lá fora, que atentam contra a democracia lá fora, aqui dentro da Casa, que atentaram contra o patrimônio público, venham aqui brincar com o regimento dessa Casa, brincar com a nossa cara”, disse. Percebendo a tentativa do deputado de usar a CPMI como palanque pessoal, Maia partiu para cima e criticou a intenção de autoprover-se de Duarte. “Vossa Excelência está fazendo um discurso político. Vossa Excelência alegou no começo, como vantagem para si próprio, o fato de que estava trazendo uma série de elementos para justificar. O tempo da sua excelência era para fazer uma questão de ordem, está fazendo um depoimento político e não vou permitir”, falou.