São Luís e outras 6 capitais cancelam réveillon

São Luís, Belo Horizonte, Salvador, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa e Palmas cancelaram suas festas de fim de ano. A decisão foi tomada por causa do “risco elevado” que a nova variante do novo coronavírus representa para o mundo. Em São Paulo, a flexibilização do uso de máscaras, que estava prevista para 11 de dezembro, deve ser cancelada. De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o Brasil está preparado para enfrentar uma “eventual” nova onda. Ele procurou passar tranquilidade à população e afirmou que o país possui profissionais da saúde qualificados para atender os brasileiros. “Há três dias, foi anunciada uma nova variante, a variante ômicron. Eu falei, é uma variante de preocupação, mas não é uma variante de desespero. Não é uma variante de desespero, porque nós temos autoridades sanitárias comprometidas com a assistência de qualidade a nossa população”, disse Queiroga, durante solenidade para compra de 100 milhões de doses da Pfizer para 2022, em Salvador. “O governo Bolsonaro praticamente duplicou o número de leitos de UTI. […] Hoje, se houver uma eventual terceira onda, teremos uma condição muito melhor de assistir a nossa população”, completou
Médica diz que sintomas da ômicron são diferentes da cepa delta

A presidente da Associação Médica Sul-Africana, Angelique Coetzee, informou que as pessoas infectadas pela Ômicron na África do Sul apresentaram sintomas diferentes das que foram contagiada com a cepa delta. Os primeiros casos foram relatados no dia 18, por Angelique. Os sintomas apresentados pelos pacientes que contraíram a nova variante africana foram fadiga, dores de cabeça, no corpo e ocasionais dores de garganta e tosse. No caso da variante delta, as infecções causaram pulsações elevadas, baixos níveis de oxigênio e perda de olfato e paladar, afirmou Angelique Coetzee. Os casos foram informados ao Conselho Consultivo Ministerial do governo para a Covid-19. O anúncio feito pela África do Sul, sobre a identificação da nova variante ocorreu na quinta (25), e que alguns casos aconteceram antes no Botswana e depois em Tshwane, área municipal em que Pretória está localizada. Os pacientes da médica são relativamente jovens. Um paciente vacinado, de 66 anos, testou positivo na segunda-feira, mas apresentava sintomas leves, disse Angelique.
Ações totalitárias em nome da vacinação começam na Alemanha

O governo alemão, após reunião entre líderes regionais, decidiu que vai controlar a vida das pessoas que não tomaram a vacina da Covid-19. As restrições vão possibilitar que somente as pessoas vacinadas, ou as que comprovarem que estão recuperadas da doença, poderão ter acesso a restaurantes e assistir eventos públicos, culturais e desportivos. Segundo jornal alemão Bild, o Estado da Saxónia, por exemplo, adotará um confinamento que pode incluir suspensão de peças de teatro, concertos e jogos de futebol. O presidente da Saxónia, Micharl Kretschemer, afirmou ao Parlamento Nacional que está disposto a impor medidas claras e rígidas “para combater a situação da pandemia”. O líder ressaltou que restringir as medidas a quem não tem vacina não é o suficiente. O comitê criado pela Alemanha para a vacinação da Covid já recomendou a terceira dose da vacina a todos maiores de 18 anos no país. De acordo com diversos especialistas, o número de infeção na Alemanha subiu por causa das temperaturas mais frias e do convívio das pessoas em lugares fechados. Três partidos partidos criaram uma lei que autoriza o Bundestag (Parlamento Alemão) a ordenar medidas contra a pandemia. Por exemplo, a obrigatoriedade de mostrar certificado ou teste negativo em transportes públicos ou no local de trabalho.
Cientistas admitem ter usado o medo para controlar população durante a pandemia

Cientistas membros de um sub-comitê de resposta à emergências pandêmicas do governo do Reino Unido manifestaram arrependimento por utilizarem táticas de amedrontamento para moldar o comportamento da população durante a peste chinesa, informa reportagem do jornal britânico The Telegraph. As declarações foram publicadas no livro State of Fear (Estado de Medo, em tradução livre), de Laura Dodsworth. Lançado na segunda-feira (17), a publicação é resultado de um ano de investigações sobre as táticas do governo. De acordo com o site do governo britânico, o Scientific Pandemic Insights Group of Behaviors (SPI-B) “fornece assessoria científica comportamental especializada e independente ao Grupo de Aconselhamento Científico para Emergências ( SAGE ), que por sua vez assessora ministros e funcionários de todo o governo.” O objetivo do SPI-B, descreve o governo, é de “antecipar e ajudar as pessoas a aderir a intervenções recomendadas por especialistas médicos ou epidemiológicos.” Em março do ano passado, o SPI-B advertiu que os ministros britânicos precisavam aumentar o “nível de percepção de ameaça individual”, já que um número significativo de pessoas não se sentia ameaçado o suficiente para obedecer ordens de privação de liberdade. “Usar o medo como meio de controle não é ético. Usar o medo cheira a totalitarismo. Não é uma postura ética para nenhum governo moderno”, contou Gavin Morgan, um dos membros do SPI-B. Outro cientista disse à autora que houve discussões sobre a necessidade de usar o medo como forma de encorajar a obediência. “A maneira como usamos o medo foi distópica.” “O uso do medo foi definitivamente questionável do ponto de vista ético. Foi como um experimento estranho. No final das contas, o tiro saiu pela culatra porque as pessoas ficaram apavoradas. ” Outro membro do SPI-B declarou: “Você poderia chamar a psicologia de ‘controle da mente’. Isso é o que fazemos (…). Claramente tentamos fazer isso de uma maneira positiva, mas foi usado de forma nefasta no ano passado. ” O governo britânico tem sido acusado de alimentar a população com uma dieta ininterrupta de más notícias, como mortes e hospitalizações, sem nunca contextualizar os números com as notícias de quantas pessoas estão se recuperando, ou se o número de mortes diárias está acima ou abaixo das médias de gripes sazonais. Outro membro do SPI-B disse que eles ficaram “surpresos com a transformação da psicologia comportamental” durante a pandemia, e que “os psicólogos não pareceram notar quando ela deixou de ser altruísta e se tornou manipuladora. Eles têm muito poder e isso os intoxicou.” Não é a primeira denúncia sobre táticas de medo usadas por um governo para justificar tirania e concentração de poder. Em fevereiro, noticiamos que o Ministério do Interior da Alemanha encomendou estudos científicos para justificar as medidas draconianas de lockdown no país. Também não será a última.
Mentes doentias usam morte de Paulo Gustavo para culpar Bolsonaro

O luto faz aflorar um dos mais caros valores cristãos, a compaixão, na maioria das pessoas com um mínimo de sensatez e sentimento de amor ao próximo. Mas é também nestas horas que as piores e mais vis almas demonstram o tamanho de seu vazio existencial. Se engana quem pensa que este mal acomete apenas um lado do espectro ideológico (não nos esqueçamos, por exemplo, o chorume que vazou da “direita” à época da morte do neto de Lula) – embora a esquerda sempre sobressaia neste quesito, visto a “moral” capenga pela qual se norteia. A lamentável morte do ator e humorista Paulo Gustavo, 42, em consequência da peste chinesa, fez submergir da lama algumas destas almas doentes, que se aproveitaram de uma tragédia para fazer discurso político.