Prefeito comunista de Barreirinhas desiste de tentar reeleição

Barreirinhas reeleição

BARREIRINHAS, 03 de setembro de 2024 – O prefeito de Barreirinhas, Amilcar Rocha (PCdoB), confirmou sua desistência da candidatura à reeleição na terça (3). Ele comunicou a decisão em mensagem enviada a seus aliados e convocou uma reunião para a noite do mesmo dia. Durante o encontro, Rocha formalizou um pacto de apoio ao candidato Léo Costa, do Podemos. Em julho, Amilcar Rocha e Léo Costa já haviam iniciado uma aproximação política ao lançar o movimento “Barreirinhas Unida”.

Yglésio Moyses diz ter sido agredido por deputado comunista

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O deputado estadual Yglésio Moyses (PSB) anunciou que acionará o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa para denunciar agressão com “tapas no peito e dedo na cara” promovida por outro deputado. Sem citar nominalmente o parlamentar em discurso na manhã desta quinta (13), Yglésio confirmou ao Blog do Gilberto Léda que se trata do deputado Rodrigo Lago (PCdoB). O motivo seria por Yglésio ter reclamado que seu projeto de lei o qual estabelece que o sexo biológico seja o critério definidor do gênero dos esportistas em competições esportivas profissionais no Maranhão ter sido desfigurado. Na forma original, projeto de Yglésio proíbe que uma mulher trans jogue uma competição feminina, como acontece na Superliga Feminina de Vôlei, em que joga Tifanny Abreu, atleta trans. Com a alteração de Rodrigo Lago ao apresentar um substitutivo, Yglésio havia dito na terça (11) que tratou-se ali de desrespeito a um colega da Casa. “Eu não acredito que os colegas vão ter coragem de aprovar esse substitutivo dele aí, por que senão vai ser confusão aqui dentro dessa Assembleia. Isso é um desrespeito. Quer fazer o seu projeto de lei lacrador, faça o seu projeto de lei lacrador, agora não modifique o meu”, disse em protesto. Como Lago não estava na sessão, o vice-presidente da Alema não comentou o tema. No dia seguinte, entretanto, foi que ocorreu a suposta agressão de Lago a Yglésio. É o que Yglésio afirma. Procurado, Rodrigo Lago preferiu não se pronunciar por ora, já que não foi citado. “Ele não me citou. Não tenho como me manifestar sobre algo que ele não disse sobre mim. Se ele protocola [ação no Conselho de Ética], me manifesto sobre o conteúdo. Por ora, não vou vestir nenhuma carapuça”, disse.

Márcio Jerry deve responder por assédio no Conselho de Ética da Câmara

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O deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA) pode responder por assédio no Conselho de Ética da Câmara pelo gesto de ter se aproximado e falado no pescoço da deputada Julia Zanatta (PL-SC). A deputada diz que se sentiu assediada pelo ato de Jerry e o acusou de ter dado “um cheiro em seu pescoço”. Já o comunista nega o assédio e diz ter sido vítima de uma “farsa” e a “cena real” foi “deturpada” pela deputada. “Apelei a ela ali em meio a um tumulto que respeitasse a deputada Lídice da Mata, ‘que tem 40 anos de história nesta Casa’”, disse Jerry, que compartilhou o trecho do vídeo em que se aproxima de Zanatta enquanto ela discutia com a socialista e outros deputados. Após a “chegada por trás” do maranhense, Zanatta responde: “Eu tô pedindo calma, só”. O Partido Liberal já prepara uma representação para acionar o parlamentar maranhense.

“Comunista quer controlar as pessoas pela barriga”, diz senador

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Se concorrer à reeleição neste ano (tentar o governo de seu estado pode ser uma alternativa), o senador maranhense Roberto Rocha (foto) terá de enfrentar nas urnas o ex-governador Flávio Dino, do PSB. Próximo de Lula, Dino deu nesta segunda (18) uma entrevista ao Valor, dizendo que a campanha do petista terá de mirar o centro e “valorizar o papel do estado, mas também dialogar com as forças do mercado”. Rocha reagiu.  “Interessante que o Flávio Dino venha agora propor um programa de centro”, diz o senador, em conversa com O Antagonista. “Foi justamente o que ele não fez durante os quase oito anos à frente do Governo do Maranhão. Dino nunca dialogou com o empresariado. No seu refúgio mental, empresário é palavrão e lucro é estigma. Ele nunca buscou atrair novos investimentos e a razão para isso é óbvia: comunista não quer cuidar das pessoas, quer controlar as pessoas.  Enquanto todos os indicadores socioeconômicos do Maranhão, que já eram péssimos, pioraram nos últimos anos, ele encerrou seu governo se vangloriando de ter inaugurado restaurantes populares, prova do seu desejo de controlar os maranhenses pela barriga e do seu fracasso em dialogar com as forças do mercado.” Rocha se elegeu em 2014 pelo PSDB. Em março, migrou para o PTB, que hoje se apresenta como “o maior partido conservador do Brasil”. Segundo ele, não há espaço para candidaturas neutras no Maranhão. “Mais do que nunca, o estado está dividido em dois campos”, diz. “Entrar no PTB foi a minha salvação, porque eu estava sofrendo de uma Covid política, sem ar para respirar.”  Rocha vai para a disputa com um discurso liberal. “O Maranhão tem a pior renda domiciliar per capita do Brasil, 635 reais, bem abaixo do segundo colocado, Alagoas, com 777 reais. Temos mais de um milhão de beneficiários do Auxílio Brasil no Estado, o dobro da população empregada. Tudo isso favorece um discurso assistencialista. Mas eu não aceito controlar as pessoas pela barriga. Ao contrário do Dino, que não fez uma obra estruturante que seja, eu quero que o Maranhão cresça e tenha empregos. No Senado, formulei e apresentei o projeto da Zona de Exportação do Maranhão e também a nova lei dos portos secos, justamente para atrair os grandes empreendedores e fazer valer as vantagens competitivas do nosso Estado.”  No último fim de semana, Rocha foi incluído pelo STF numa investigação sobre possíveis desvios de emendas parlamentares por congressistas maranhenses. Ele se diz tranquilo. “São ilações, a partir de anotações feitas à mão, à margem de planilhas onde consta simplesmente o sobrenome Rocha. Quando apurarem, verão que não tenho rigorosamente nenhum envolvimento com esses fatos”.

Maranhão enfrenta enorme crise de desemprego

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O Estado do Maranhão, governado pelo comunista Flávio Dino (PCdoB), vive crise grave de desemprego. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto no país a taxa de desemprego é de 14,7%, a falta de oferta de postos de trabalho no Maranhão já alcança 17% da população com idade para trabalhar, no primeiro trimestre deste ano. Em comparação com o mesmo trimestre de 2021, o crescimento de empregos é de 2,6%.

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