China financia mais de 100 sites para propaganda comunista
CHINA, 11 de março de 2023 – Um recente estudo conduzido pelo Citizen Lab, divulgado em fevereiro, oriundo de um centro de pesquisa sediado na Universidade de Toronto, no Canadá, revelou a existência de uma rede operada a partir da China, responsável por administrar mais de 100 sites de notícias locais em cerca de 30 países, incluindo o Brasil. Esses sites, de acordo com o estudo intitulado “Paperwall: sites chineses disfarçados de mídia local miram audiências globais com conteúdo pró-Pequim”, tinham como propósito disseminar desinformação e realizar ataques pessoais contra opositores do regime comunista. A pesquisa detalha como essa campanha utiliza técnicas de engenharia social e manipulação de conteúdo para influenciar a opinião pública em relação a temas sensíveis para Pequim, como a origem da Covid-19, a situação em Hong Kong e Taiwan, e as críticas ao autoritarismo do Partido Comunista Chinês. A investigação foi iniciada após uma reportagem do jornal italiano Il Foglio ter revelado a presença de seis sites de notícias locais utilizados para espalhar propaganda chinesa na Itália. Estes sites não estavam devidamente registrados como veículos de comunicação, conforme exigido pela legislação italiana. Antes disso, em novembro do ano passado, o governo sul-coreano também havia divulgado um relatório identificando 18 sites de notícias locais envolvidos na promoção significativa de propaganda pró-Pequim. O estudo do Citizen Lab identificou um total de 123 sites de notícias locais aparentemente autônomos, distribuídos em 30 países diferentes. No entanto, nenhum desses mais de 100 sites era verdadeiramente independente, como se faziam parecer.
Brasil corre risco de virar comunista para 52% dos eleitores
SÃO PAULO, 02 de julho de 2023 – Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, revelou que 52% dos entrevistados acreditam na possibilidade do Brasil se tornar um país comunista. No entanto, 42% discordam dessa perspectiva, enquanto 7% não souberam responder ou não expressaram uma opinião clara sobre o assunto. Os dados foram coletados entre os dias 12 e 14 de junho, buscando entender o panorama da guerra cultural entre os principais grupos políticos no país. O levantamento também investigou a percepção sobre os benefícios do regime militar instaurado em 1964. Segundo os números, 48% dos entrevistados acreditam que não houve benefícios para o país durante esse período, enquanto 36% enxergam um legado positivo. Por sua vez, 17% não souberam opinar ou não apresentaram uma posição definida sobre o tema. Além disso, a pesquisa revelou que 29% dos entrevistados se consideram “petistas raiz”, identificando-se com o Partido dos Trabalhadores, enquanto 25% se classificaram como “bolsonaristas de carteirinha”, mostrando forte apoio ao presidente Jair Bolsonaro. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais, foi realizado com 2.010 pessoas com idade superior a 16 anos, em 112 municípios e utilizou aparelhos celulares como meio de coleta de dados.
Maranhão entre os estados com maior devastação ambiental
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o Maranhão é um dos estados com o maior índice de queimadas no Brasil. Entre os dez estados com mais focos de queimadas detectados pelos satélites do Inpe, desde janeiro, estão o Mato Grosso, com 7.859; Tocantins, com 3.920; Maranhão, com 3.170; Minas Gerais, com 2.039; Bahia, com 2.001; Pará, com 1.777; Goiás, com 1.567; Mato Grosso do Sul, com 1.394; Piauí, com 927; e São Paulo, com 761. Se considerado apenas o mês de julho (até o dia 20), Maranhão (1.412 focos), Tocantins (1.145), Mato Grosso (1.019), Pará (653), Minas Gerais (546) e Goiás (349) lideram o ranking de estados com mais focos de incêndios. Bahia, Piauí e Amazonas também registraram mais de 300 focos de queimadas no decorrer do mês. Desde o começo do ano, os números tornam-se cada vez mais alarmantes: foram 15.121 focos de incêndios no Cerrado e 9.556 na Amazônia. No acumulado do ano, o número de queimadas no Cerrado é quase três vezes maior que na Mata Atlântica, onde foram detectados 3.303 focos. Já em relação à Amazônia o número equivale ao dobro. Os dados revelam que a região conhecida como Matopiba, acrônimo para os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, destaca-se entre as que mais estão queimando os seus ecossistemas. Predominante nessas áreas, o Cerrado tem sido alvo da monocultura de grãos, a exemplo da soja, entre outras atividades agropecuárias, que se expandiu entre os quatro estados a partir da segunda metade dos anos 1980.
Ferryboat encalha e agrava crise criada no governo Flávio Dino
O ferryboat Baía de São Marcos encalhou na noite desta sexta (03 de junho) em um trecho da travessia entre São Luís/Alcântara. A embarcação estava até a manhã de sábado aguardando resgate. O episódio é mais um de uma série que tem transformado a travessia em um inferno para a população da Baixada Maranhense e São Luís. Desde que Flávio Dino assumiu o governo do Maranhão em 2015, o serviço foi sucateado e virou alvo de críticas da população. Segundo informações preliminares, o ferryboat está em um setor conhecido como “Curva do Farol de Itaúna”. Com capacidade para 400 pessoas, o Baía de São Marcos realizava uma viagem extra quando encalhou. Mais informações em breve.
Ensino sobre crimes do comunismo será obrigatório nos EUA
O governador Ron DeSantis assinou um projeto de lei que implementa o “Dia das Vítimas do Comunismo” na Flórida, dos Estados Unidos, que deve ser lembrado em 7 de novembro. Na data, professores de escolas públicas deverão dedicar ao menos 45 minutos da aula alertando os alunos sobre quem foram os líderes comunistas e ensinar sobre a “pobreza, fome, migração, violência letal sistêmica e supressão do discurso” que ocorreram sob esses regimes. “Na Flórida, vamos dizer a verdade sobre o comunismo […] Queremos garantir que nossos alunos aprendam sobre os males do comunismo, os ditadores que lideraram os regimes comunistas e as centenas de milhões de indivíduos que sofreram e continuam a sofrer sob o peso dessa ideologia desacreditada”, disse DeSantis. Today, I established November 7th as Victims of Communism Day to honor those who have suffered under communism and remind people of the destruction communism has caused worldwide, including a death toll exceeding 100 million. In Florida, we will tell the truth about communism. pic.twitter.com/Ojlao8f46t — Ron DeSantis (@GovRonDeSantis) May 9, 2022 A determinação entra em vigor no ano letivo de 2023-2024.
Lahesio Bonfim confirma apoio a reeleição de Roberto Rocha
O pré-candidato ao Governo e ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSC), confirmou, neste fim de semana, na cidade de Imperatriz, apoio a reeleição do senador Roberto Rocha (PTB). Em sua fala, Lahesio afirmou que o petebista pode desbancar o comunismo no Maranhão. “Estamos apoiando o senador Roberto Rocha não apenas por que ele vai desbancar o Flávio Dino [pré-candidato ao Senado], mas também por que ele é o melhor que nós temos hoje”, disse. Por meio de suas redes sociais, Bonfim republicou postagem de Roberto Rocha dando conta da declaração de apoio. “Em Imperatriz fui recebido por cerca de 700 pessoas, dentre empresários, pecuaristas e comerciantes. Tive a alegria de contar com a presença do pré-candidato ao Governo, @lahesiobonfimoficial, nesse evento onde palestrei sobre o futuro do Maranhão”, pontuou Roberto Rocha nas redes sociais.
Lula ataca “trabalho por aplicativo” e promete acabar com modalidade
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atacou trabalhadores que prestam serviços para aplicativos como Uber, iFood e 99. Segundo Lula, ao aceitarem trabalhar nesta modalidade, eles ajudaram a destruir os “direitos dos trabalhadores”. “O que eles fizeram foi destruir o direito dos trabalhadores. Trabalhador que trabalha em aplicativo não tem direito a nada”, disse Lula em entrevista à Rádio Passos FM nesta semana. O presidente ainda deu a entender que, caso seja eleito, irá acabar com os chamados “empregos de aplicativos”. A raiva do ex-presidente pelos chamados por ele mesmo “emprego de aplicativo” não possui explicação na realidade. Hoje em dia mais de 1.5 milhão de brasileiros estão no mercado de trabalho graças as vagas abertas por aplicativos. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). O número de brasileiros com assinada em 2020 era de 30 milhões. Ou seja: as vagas de trabalho criadas por aplicativos respondem, proporcionalmente, por quase 5% das vagas de carteira assinada no país. A reclamação do ex-presidente sobre a flexibilidade do trabalho também não encontra sustentação entre os trabalhadores. Recentemente uma pesquisa apontou que 70% dos trabalhadores de entrega de plataformas digitais gostam da flexibilidade nos horários. O levantamento nacional foi feito entre os dias 17 e 18 de julho de 2020, com 1 000 entregadores, escolhidos aleatoriamente e que fazem entregas para os três principais aplicativos de entrega: iFood, Rappi e UberEats. Além de desprezar as vagas, Lula também esquece que esses profissionais se tornaram indispensáveis para outra dezena de milhões de brasileiros. Donos de restaurantes, escritórios e cidadãos comuns que abdicaram de outros modais de transporte e fazem a opção apenas por aplicativos. Além de uma tragédia do ponto de vista de perda de vagas, o impacto social que a extinção dos serviços de aplicativos iria criar seria devastadora. PROPOSTA INDECENTE Durante a entrevista, Lula também apresentou uma proposta que soa como mentira. “Se quiser ser empreendedor (caso Lula seja eleito), vai ganhar crédito para montar seu negócio. Esse país não quer eternizar empregos de aplicativos que as pessoas não conhecem o patrão, não tem direito às férias”, disse o petista. Imaginar que o Governo Federal irá investir centenas de bilhões para banir os aplicativos soa como delírio. E em se tratando de um presidente que já ocupou o cargo, cabe a pergunta: por que não fez antes? O fato é que Lula tenta demonizar aplicativos que criam empregos e respondem pelo sustento de milhões de famílias no país ao mesmo tempo que é evidente que se esses 1.5 milhão de brasileiros deixarem esses empregos, não irão achar outras alternativas.
Os erros fatais do socialismo segundo Friedrich Hayek
O austríaco naturalizado britânico Friedrich August von Hayek foi um influente filósofo e economista da Escola Austríaca que atuou na defesa do liberalismo clássico. Formado na Universidade de Viena, onde fez doutorado em Direito e Ciência Política, atuou no serviço público, sendo nomeado diretor do Instituto Austríaco para Pesquisas dos Ciclos Econômicos. Posteriormente, lecionou em Londres e na Universidade de Chicago. Autor de mais de 15 livros e de diversos artigos, Hayek teve a honra de ser premiado com o Nobel de Economia em 1974. Em Arrogância fatal: os erros fatais do Socialismo, a última de suas obras, e uma das mais brilhantes, o autor traz luz às principais características do socialismo que contribuíram para o seu fracasso sistêmico. A arrogância fatal Toda a discussão da obra gira em torno da ordem ampliada, na qual os indivíduos atuam em conjunto em busca do bem comum; e da ordem natural, na qual os objetivos individuais proporcionam as condições necessárias para a sobrevivência e o progresso. Esse conflito entre a melhor ordem é gerado principalmente pela arrogância baseada na razão, entre a teoria do conhecimento e o conhecimento. Hayek analisa a fundo os diferentes pontos de vista, defendendo a epistemologia evolucionária, que compreende a razão e o seu resultado como desenvolvimento evolutivo. Assim, as equivocadas ideias que definem o que é racional, certo e bom, conseguem destruir o indivíduo e o restante. Para o Nobel de Economia, não há nenhum outro mecanismo conhecido, além da distribuição de produtos em um mercado competitivo, capaz de indicar aos indivíduos em qual direção os esforços devem ser realizados para que haja uma máxima contribuição para o produto final. Dessa forma, seguir o socialismo culminaria com a destruição de grande parte da humanidade e empobreceria o resto. A disputa entre as ordens se torna algo muito mais relevante, uma questão de sobrevivência. Sendo assim, apenas por meio da competição, e não da concordância, aumentamos gradualmente nossa eficiência. O crescimento mundial obtido foi proporcionado por indivíduos que almejavam ganhos próprios e não para o coletivo. Para Hayek eles não foram impulsionados por seus instintos, mas por uma série de regras e costumes tradicionais que os moldaram. O erro da condenação do lucro Como é sabido, Aristóteles, assim como a Igreja, condenaram o lucro, considerado uma atitude má e antinatural. Entretanto, para o autor, a lucratividade funciona como um sinal que guia a seleção daquilo que torna o homem mais frutífero. Assim, o mais lucrativo consegue sustentar mais pessoas, sacrificando menos do que acrescenta. Sem o comércio e a liberdade, produzindo apenas o necessário para a sobrevivência, jamais teríamos superado a vida nômade e construído nenhuma outra forma de grandeza. Considerações finais Para Hayek, a grande questão está em como garantir a máxima liberdade para todos, proporcionando aos indivíduos o direito de buscar os seus próprios fins. Ele pontua que uma esfera da liberdade deve ser reconhecida por cada pessoa, garantindo que a liberdade de um não invada a esfera da liberdade do outro. Assim, eventual estado que inclua as obrigações ou o dever de compartilhar os mesmos objetivos coletivos, obedecendo ao comando de um chefe, não pode ser caracterizado como um “estado de liberdade”. Para o autor, o governo deveria apenas ser responsável por garantir que todos sigam as regras abstratas postas a todos de maneira igualitária e não arbitrária. Na ordem espontânea de cooperação, os recursos não são alocados segundo o que seria justo. Dessa maneira, Hayek conclui que a evolução não pode ser justa. Para ele, o socialismo apenas funciona na teoria, e, mesmo assim, continua a ser defendido e ensinado nas escolas como o único mecanismo para a realização do indivíduo no coletivo — algo que é incompreensível. Édipo Vasconcellos é Associado II do Instituto Líderes do Amanhã.