Chile recusa Constituição que protegeria à vida do não nascido

Chile Plebiscito

CHILE, 18 de dezembro de 2023 – No plebiscito ocorrido neste domingo (17), a população chilena recusou formulação de uma nova Constituição, mantendo a atual Carta Magna, promulgada em 1981 durante a ditadura de Augusto Pinochet. De acordo com os resultados oficiais, o “não” à nova Constituição obteve 55,8% dos votos, enquanto o “sim”, favorável à alteração do texto legal, alcançou 44,2%. A proposta, elaborada pela maioria de parlamentares de direita na Assembleia Constituinte do Chile, buscava reforçar direitos como a propriedade privada e estabelecer regulamentações sobre imigração ilegal, permitindo, em circunstâncias específicas, a conversão da prisão em prisão domiciliar para condenados pela Justiça. A rejeição à nova Constituição também implicaria em mais obstáculos à legalização do aborto no país. Um dos artigos propostos afirmava que a lei protegeria “a vida de quem está para nascer”, substituindo a redação atual que utiliza “do que” em vez de “quem”. Essa mudança levantou preocupações entre os esquerdistas, que temem que a proteção à vida inviabilize os casos em que o aborto é atualmente permitido: gravidez resultante de estupro, risco de morte para a gestante e “feto inviável”. Esta é a segunda vez em poucos meses que os chilenos rejeitam uma proposta de nova Constituição. Anteriormente, um texto de 2022 formulado por líderes de esquerda, com apoio público do presidente Gabriel Boric, também não obteve a aprovação popular. “Sem comemoração, sem arrogância. Bola no chão, humildade e trabalho, muito trabalho”, declarou em um discurso de 11 minutos do o presidente Boric após o resultado do plebiscito. Presidente Gabriel Boric se refiere a los resultados del #PlebiscitoConstitucional2023 https://t.co/C3XGuH4bS3 — Presidencia de Chile (@Presidencia_cl) December 18, 2023

Rejeição a presidente chileno esquerdista dispara um mês depois da posse

Copia de Imagem Principal BRANCA

De acordo com sondagem do Cadem divulgado nessa terça (26/04), rejeição a presidente chileno Gabriel Boric dispara um mês depois da posse e sua reprovação já alcança 53% da população. O resultado a maior deterioração de popularidade recente na história do Chile, sendo que, após vencer o candidato da direita José Antonio Kast por 55,9% a 44,1% dos votos, Boric iniciou o mandato com aprovação de 50% e rejeição de apenas 20%. Empossado em 13 de março, Gabriel Boric não atendeu expectativas por reforma política. A alta inflação de 9,4% anual registrada em março, recorde dos últimos 13 anos no Chile, além do anseio da população por uma reforma geral e reformulação do modelo de educação para um sistema público e gratuito nas universidades do país contribuem para desgastar a imagem de Boric, especialmente entre as camadas mais pobres da população.

Vitória da extrema esquerda causa forte queda do peso e da bolsa no Chile

IMAGEM BLOG MARLLON

O resultado das eleições à presidência do Chile no último domingo (19) garantiu a vitória do candidato Gabriel Boric. Após o anúncio do esquerdista eleito, dois indicadores da economia nacional sofreram forte queda e mostram que o pior está por vir. O peso chegou a cair 3%, para a mínima em 21 meses de 871,46 por dólar no início do pregão. A perda da moeda aumentou neste ano para 18,2%. O índice da Bolsa de Santiago caiu 5% na abertura. Os chilenos compareceram em massa para votar no domingo, com mais de 8,3 milhões de votos, a maior participação desde o retorno da democracia em 1990. Boric, obteve 56% dos votos, enquanto o conservador José Antonio Kast obteve 44% em um segundo turno. O esquerdista concorreu como candidato de coalizão Apruebo Dignidad, que incluía vários partidos de esquerda, incluindo o Partido Comunista.

Aluísio Mendes debate acordo de livre comércio com embaixador chileno

ALUISIO MENDES E CHILE

O deputado federal Aluísio Mendes (PSC-MA) reuniu-se na manhã desta terça (4) com o embaixador chileno Fernando Schimdt. A pauta do encontro foi a mensagem 369/2019, que trata de acordos comerciais entre Brasil e Chile, texto do qual Aluísio é relator na Câmara Federal. Atualmente o Brasil é o maior parceiro comercial do Chile na América Latina. Já o Chile é o segundo maior parceiro do Brasil no continente. O texto, inclusive, já foi aprovado pelo Parlamento chileno. Analistas acreditam que sua aprovação trará mais prosperidade aos dois países. Em trânsito na Câmara Federal desde 2019, foi aprovado no mês de março regime de urgência na apreciação da matéria. O pedido de celeridade foi feito pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. O texto traz, mais especificamente, “Texto do Sexagésimo Quarto Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica Nº 35 (ACE-35), que incorpora ao referido o Acordo de Livre Comércio (ALC) entre o Brasil e o Chile, assinado em Santiago, em 21 de novembro de 2018.” “Esse acordo é muito importante para o comércio entre Brasil e Chile e irá ter efeitos em toda a política comercial do continente. Nossa conversa hoje com o embaixador Fernando Schimdt foi muito proveitosa e acredito que iremos aprovar esse importante projeto em breve”, afirmou.

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O Chile possui, disparado, os melhores indicadores sociais da América Latina. Mas, para a esquerda e seus seguidores, valem à pena protestos por “igualdade” social em que pessoas morrem queimadas.

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