BYD divulga nota em que nega riscos financeiros

BRASIL, 22 de abril de 2025 – A BYD, fabricante chinesa de veículos elétricos, entrou em contato diretamente com o Blog do Linhares para esclarecer notícia vinculada em 15 de abril de 2025. O texto trazia informações sobre supostos riscos financeiros em suas operações. Em nota enviada ao Blog do Linhares, a empresa refutou denúncias de falhas regulatórias no sistema de financiamento dchain e de semelhanças com a crise da Evergrande, que faliu em 2021. A empresa afirmou que, como companhia de capital aberto, registra lucros e receitas crescentes, cumprindo normas em mais de 100 países. Em 2024, produziu 10 milhões de veículos eletrificados, com 1 milhão em dois meses. No Brasil, emplacou 76 mil unidades, um aumento de 327% em relação a 2023.

BYD enfrenta riscos financeiros na China e pode quebrar

CHINA, 15 de abril de 2025 – Analistas financeiros afirmam que a empresa chinesa BYD, fabricante de veículos elétricos, enfrenta sérias questões financeiras. Em 10 de abril de 2025, relatórios apontam que o sistema de financiamento da empresa, o dchain, apresenta falhas regulatórias, com dívidas de curto prazo de 5,12 trilhões de Yuan no terceiro trimestre de 2024. A situação, semelhante à que faliu a maior construtura da China (Evergrande), pode interromper fornecimentos e desvalorizar carros no Brasil. O dchain da BYD estende prazos de pagamento a fornecedores, emitindo notas comerciais com taxas por transação. Esse modelo depende do crescimento contínuo da empresa. Auditores notaram que os fluxos de caixa de 2021 a 2023, acima de 100 bilhões de Yuan anuais, superam os lucros, sugerindo desvio de fundos para expansão arriscada. A Evergrande, gigante imobiliária chinesa, faliu em 2021 devido a um modelo de financiamento insustentável, semelhante ao da BYD. A empresa usava papéis comerciais pouco regulados para acumular dívidas de curto prazo, adiando pagamentos a fornecedores. Com passivos de mais de US$ 300 bilhões, a Evergrande dependia de crescimento contínuo, mas a queda na demanda imobiliária gerou uma crise de liquidez. Projetos inacabados perderam valor, e o governo chinês não interveio, levando ao colapso. A falta de transparência agravou a situação, deixando credores sem recuperação.

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