Prefeito de São Paulo morre aos 41 anos vítima de câncer
O prefeito de São Paulo morreu às 8h20 deste domingo (16), aos 41 anos, na capital paulista. Bruno Covas (PSDB) lutava contra um câncer no sistema digestivo desde 2019 e estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde 2 de maio. Em outubro de 2019, Bruno Covas Lopes foi diagnosticado com câncer ao identificar um tumor na cárdia, uma válvula do sistema digestivo que fica entre o esôfago e estômago. Desde então, o prefeito esteve sob tratamento, passando por quimioterapia, radioterapia e imuniterapia. Antes de maio, ao constatar que os tumores haviam se alastrado para o fígado e os ossos, Covas havia ficado internado por 12 dias em abril. Covas foi eleito vice-prefeito em 2016 e assumiu a Prefeitura de São Paulo quando João Dória se afastou para concorrer ao governo do estado em 2018. Em novembro de 2020, foi reeleito prefeito ao vencer Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno com 3,1 milhões de votos, ou, 59,38% dos votos válidos. Quando a pandemia do novo coronavírus eclodiu, Covas acabou sendo contaminado, mas não apresentou sintomas da doença, sendo, inclusive, alvo de críticas ao ser flagrado em aglomeração no estádio do Maracanã em final da Libertadores. Nos últimos dias ele postou fotos ao lado do governador João Doria (PSDB), de Milton Leite (DEM), presidente da Câmara Municipal, do vice-governador Rodrigo Garcia e do vice-prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), que deve assumir o cargo de prefeito da cidade.
Bruno Covas torra R$ 33 milhões com escola de samba com Carnaval cancelado
Cancelado pelo prefeito Bruno Covas, o carnaval 2021 custou para os cofres da prefeitura – ou seja, para o contribuinte paulistano – R$ 33 milhões. Este é o valor do contrato firmado com a empresa estatal responsável pelo evento, SPTuris, e que será repassado a entidades carnavalescas da capital paulista. Em nota, a prefeitura justificou que o contrato foi firmado em 11 novembro de 2020 – quatro dias antes do primeiro turno das eleições 2020. A prefeitura também disse que está estudando “alternativas para aplicação [das verbas] nos desfiles de 2022. Segundo o portal G1 (grifos nossos), “Os valores para viabilização dos desfiles de 2021 seriam repassados em sete parcelas de vencimento mensal, que seriam pagas até o mês de abril. Na ocasião da assinatura do acordo, a cidade ainda tinha a perspectiva de realizar o carnaval neste ano, com desfiles previstos entre maio e julho. Porém, na sexta-feira, 12, o prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou o cancelamento definitivo das festividades na cidade, em virtude do agravamento da pandemia do coronavírus. Apesar disso, a Secretaria de Turismo reservou um dia depois do cancelamento do carnaval cerca de R$ 20,4 milhões para manter os pagamentos restantes das parcelas 3, 4, 5, 6 e 7 do acordo com a SPTuris e as entidades carnavalescas, conforme publicação no Diário Oficial do último sábado (13).”