Corrupção lidera preocupações dos brasileiros, diz pesquisa

Corrupção brasil

BRASIL, 30 de maio de 2025 – A corrupção é considerada o maior problema enfrentado pelo Brasil atualmente, segundo pesquisa AtlasIntel divulgada nesta sexta (30). O levantamento mostra que 59,5% dos entrevistados citaram o tema como principal preocupação. O aumento da criminalidade e do tráfico de drogas aparece em segundo lugar, citado por 50,2% dos brasileiros. Já a economia e a inflação preocupam 29,4% dos entrevistados. Cada pessoa pôde mencionar até três problemas. A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 23 de maio, após a revelação de um esquema de fraudes no INSS. O caso envolvia descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas para beneficiar associações. Na pesquisa anterior, feita em abril, a criminalidade era o principal problema, citada por 55% dos brasileiros. A corrupção havia ficado atrás, mas agora subiu 13 pontos percentuais e assumiu a liderança na percepção pública.

Brasil volta à lista de omissos da OEA na proteção a indígenas

Indígena lula

BRASIL, 23 de maio de 2025 – A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), voltou a alertar para o que chama de “graves falhas” do Estado brasileiro na proteção dos povos indígenas. No relatório anual de 2024, o órgão afirma que antigas recomendações, feitas desde 2021, continuam sendo solenemente ignoradas, a despeito da criação de novas estruturas administrativas. A CIDH cita o aumento da violência armada, a permanência do garimpo ilegal e a ausência de efetividade na demarcação de terras como marcas preocupantes da atual gestão. Segundo o documento, a criação do Ministério dos Povos Indígenas e o reforço orçamentário da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) — anunciados com entusiasmo no início do atual governo — não foram suficientes para frear violações aos direitos territoriais. A comissão ressalta que os povos indígenas seguem entre os mais afetados pelas desigualdades estruturais e continuam sem acesso garantido a políticas públicas eficazes. Para a relatora da CIDH para o Brasil, Roberta Clarke, os avanços institucionais não impediram a continuidade da insegurança jurídica e das invasões de terras. “A insegurança jurídica sobre a posse de terras persiste, sobretudo diante da possibilidade de reintrodução do marco temporal”, afirmou. MARCO TEMPORAL Apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou inconstitucional a tese do marco temporal em 2023, o Congresso Nacional demonstrou autonomia interpretativa e aprovou, dias depois, uma lei que sustenta exatamente essa ideia. O presidente Lula vetou o projeto — em linha com a decisão do STF —, mas o veto foi prontamente derrubado pelo Legislativo, em mais um capítulo da já conhecida dificuldade de articulação entre os Três Poderes.

Calote da Venezuela chega a R$ 10 bilhões para o Brasil

Venezuela Ditadura

BRASIL, 21 de maio de 2025 – A Venezuela deve mais de US$ 1,7 bilhão (R$ 10 bilhões) ao Brasil, mas não honra os pagamentos, conforme documento enviado ao Congresso pela secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito. A dívida, herdada de financiamentos do BNDES durante os governos Lula e Chávez, inclui obras como a expansão do metrô de Caracas e a construção da Siderúrgica Nacional. Como o país não quita as parcelas, o Fundo de Garantia à Exportação (FGE), sustentado por recursos públicos, assume o prejuízo. O Tesouro Nacional já desembolsou valores para cobrir inadimplências anteriores e prevê pagar mais US$ 16 milhões (R$ 90 milhões) até junho se a Venezuela persistir no calote.

Homicídios de bebês e crianças crescem 15,6% no Brasil

Homicídios crianças

BRASIL, 14 de maio de 2025 – O número de homicídios registrados de crianças de até 14 anos cresceu 15,6% no Brasil entre 2021 e 2022, segundo o Atlas da Violência 2024, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A elevação quebra a tendência de queda observada nos anos anteriores e representa o maior índice desde 2020. De acordo com o relatório, foram assassinadas em 2022 um total de 495 crianças e bebês com até 14 anos: 147 infantes (de até 4 anos) e 348 crianças (de 5 a 14 anos). No ano anterior, foram registradas 152 mortes na primeira faixa etária e 372 na segunda. Com isso, o total passou de 524 para 495, o que representa uma redução bruta de 5,5%. No entanto, ao considerar o crescimento específico de 2022 em relação a 2021, a publicação alerta para a “reversão parcial na trajetória de queda” e destaca que “a taxa de homicídios infantis teve variação de +15,6% no consolidado entre as duas faixas etárias”. O documento também mostra que, entre 2012 e 2022, foram registrados 2,1 mil homicídios de infantes (de até 4 anos) e 7 mil homicídios de crianças (de 5 a 14 anos). Embora a taxa de homicídios por 100 mil habitantes tenha reduzido no período, os dados recentes sugerem uma possível inflexão dessa tendência. A arma de fogo foi o instrumento utilizado com maior frequência nos homicídios de crianças de 5 a 14 anos e responde por 70,2% dos casos. Já entre os bebês e crianças pequenas, de até 4 anos, as armas de fogo foram usadas em 19,9% dos homicídios, seguidas por objetos contundentes (19,1%) e perfurantes (7,5%). A residência foi o principal local das ocorrências de violência contra crianças. Entre os infantes, 67,5% das agressões ocorreram dentro de casa; entre crianças de 5 a 14 anos, esse porcentual foi de 65,6%.

Brasil teve 45 mil assassinatos e média diária de 125 mortes

Brasil mortes

BRASIL, 12 de maio de 2025 – O Brasil registrou 45.747 mortes violentas em 2023, média de 125 por dia. Embora o dado ainda seja alarmante, representa uma queda de 1,4% em relação a 2022, que teve 46.409 vítimas. O levantamento consta no Atlas da Violência 2025, divulgado nesta segunda (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). A taxa nacional de homicídios caiu para 21,2 por 100 mil habitantes, o menor índice desde o início da série histórica, em 2013. Em 2017, auge da violência, foram 65.602 assassinatos e taxa de 31,8. Desde então, a redução foi de cerca de 30% em números absolutos e 33% na taxa proporcional. Para os pesquisadores, o envelhecimento da população e mudanças na segurança pública explicam a tendência de queda. Em 2023, 32.749 homicídios foram cometidos com arma de fogo, o que representa 71,6% das mortes violentas. Apesar de menor que em 2017 (49 mil), a arma de fogo segue como principal instrumento letal. A taxa nacional de mortes por arma de fogo foi de 15,2 por 100 mil habitantes. Os estados com os piores índices foram Amapá (48,3), Bahia (36,6) e Pernambuco (30,8). Entre as menores taxas de mortes por arma de fogo estão São Paulo (3,4), Santa Catarina (4,4) e Distrito Federal (5,3). O Atlas alerta para a correlação entre circulação de armas e aumento dos homicídios. “O aumento da prevalência de armas tende a elevar a taxa de homicídios”, destaca o relatório, ao apontar fragilidades no controle do armamento no país. A violência letal continua fortemente concentrada em determinadas regiões do Brasil, com Norte e Nordeste concentrando maior violência. Em 2023, 20 estados apresentaram taxas de homicídio acima da média nacional. O Amapá lidera o ranking, com 57,4 homicídios por 100 mil habitantes. Na sequência aparecem Bahia (43,9) e Pernambuco (38). Já São Paulo (6,4), Santa Catarina (8,8) e Distrito Federal (11) registraram os menores índices.

CBF anuncia Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção

CBF Técnico

BRASIL, 12 de maio de 2025 – Carlo Ancelotti foi anunciado pela CBF como novo técnico da Seleção Brasileira, nesta segunda (12). Ele vai comandar o Brasil até a Copa do Mundo de 2026 e já treinará a Amarelinha nos dois próximos jogos pelas Eliminatórias diante do Equador e Paraguai, no mês de junho. “Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro,” afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Ele se reunirá com Rodrigo Caetano, coordenador geral das Seleções Masculinas, e Juan, coordenador técnico, para definir a lista larga de convocados para os confrontos contra Equador e Paraguai, no próximo mês, nas Eliminatórias da Copa do Mundo. No dia 26, no Brasil, o técnico anunciará os escolhidos.

Brasil registra 1,6 mil focos de queimadas em abril

Queimadas incêndio

BRASIL, 05 de maio de 2025 – O Brasil registrou 1,64 mil focos de queimadas em abril de 2025. O número representa uma queda de 37,2% comparado ao mesmo mês em 2024, quando houve 2,61 mil ocorrências. O cerrado concentrou a maior parte das queimadas, com 595 registros, equivalente a 36,3% do total, segundo dados do BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Todos os seis biomas brasileiros apresentaram incidência de fogo. A Mata Atlântica teve o segundo maior número, com 334 focos (20,4%). De 1º de janeiro a 30 de abril, o país acumulou 8,95 mil focos de incêndio. No primeiro trimestre de 2025, a área queimada no Brasil foi 69,57% menor do que no mesmo período em 2024. De acordo com o Monitor do Fogo, do MapBiomas, 913 mil hectares foram atingidos pelas chamas nos três primeiros meses deste ano, ante os 3 milhões de hectares registrados entre janeiro e março do ano anterior.

Histórico de anistias no Brasil chega a 48 casos desde 1822

Anistia Brasil

BRASIL, 03 de maio de 2025 – Desde 1822, o Brasil concedeu 48 anistias, segundo dados do portal Poder360. Atualmente, o Congresso Nacional avalia um 49º pedido, que pode beneficiar os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) protocolou um requerimento para acelerar a análise do projeto. A primeira anistia no Brasil ocorreu ainda em 1822, beneficiando críticos da Independência. Três anos depois, participantes da Confederação do Equador, movimento contra Dom Pedro I, também foram perdoados. Entre 1833 e 1834, seis revoltas contra o Império receberam anistia. Já na República Velha, manifestações como a Revolta da Vacina e a Revolta da Chibata tiveram seus integrantes anistiados.

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