Bira do Pindaré e Zé Carlos se opõem à compra de vacinas

BIRA SERIO

O projeto de lei que permite à inicativa privada comprar vacinas contra a Covid-19 para imunização grátis de seus funcionários, desde que ocorra doação da mesma quantidade ao SUS, teve vontação expressiva pela bancada maranhense na Câmara dos Deputados. Votaram a favor: Aluisio Mendes (PSC); Cleber Verde (Republicanos); Dr. Gonçalo (Republicanos); Edilázio Júnior (PSD); Gil Cutrim (Republicanos); Hildo Rocha (MDB); João Marcelo Souza (MDB); Josimar Maranhãozinho (PL); Josivaldo JP (Podemos); Junior Lourenço (PL); Juscelino Filho (DEM); Marreca Filho (Patriota); Pastor Gil (PL); Pedro Lucas Fernandes (PTB). Apenas os deputados Bira do Pindaré (PSB) e Zé Carlos (PT) votaram contra. As regras se aplicam às pessoas jurídicas de direito privado, consórcio ou individualmente, de acordo com texto aprovado, podendo ser vacinados, ainda, outros funcionários que prestem serviços a elas, sobretudo autônomos, estagiários e trabalhadores de empresas de trabalho temporário ou de terceirizadas.

Notas e avaliações dos candidatos no debate da Difusora

Debate Difusora

No fim da tarde de ontem a TV Difusora realizou debate entre os candidatos a prefeito de São Luís. Participaram todos aqueles os quais o partido possui representação na Câmara Federal, em um total de oito. Pastor Silvio Antonio (PRTB) e Hertz Dias (PSTU) ficaram fora do programa. Em um debate morno, os candidatos trocaram as já esperadas acusações e mostraram suas propostas. Alguns deles, caso de Bira do Pindaré (PSB) e Rubens Jr (PCdoB) dedicaram quase todo o tempo a ataques contra Jair Bolsonaro em uma tentativa de nacionalizar a eleição. Neto Evangelista (DEM) e Duarte Jr (Republicanos) seguiram disputando palmo a palmo a vaga em um possível segundo turno contra Braide. Yglésio (PROS) e Jeisael Marx (REDE) não conseguiram repetir atuações em debates passados. Eduardo Braide (Podemos) continuou sendo o alvo preferencial de todos e continuou saindo-se bem nos embates. Os muito atenciosos perceberam que Franklin Douglas (PSOL) também estava lá, mas não fez absolutamente nenhuma diferença. Abaixo as notas e avaliações. Neto Evangelista (DEM) Mais uma vez o candidato do Democratas saiu-se bem em todos os confrontos que teve com seus principais adversários. No embate com Duarte explorou de forma perfeita a fragilidade das promessas do adversário. O olhar furioso ao ser confrontado com as incoerências de suas propostas foi uma espécie de passagem de recibo. Em relação a Braide, mais uma vez conseguiu enfrentar de igual para igual o líder nas pesquisas. Ao responder acusações do candidatos do Podemos com “vamos deixar fake news para o candidato Duarte”, Neto atingiu ambos com apenas uma frase. NOTA: 9.0 Bira do Pindaré (PSB) Ainda atordoado com as verdades ditas por Eduardo Braide no debate promovido por O Estado do Maranhão. Visivelmente abriu mão de sua campanha para tentar “descontar”. Apesar disso, acertou ao fazer a comparação do plano de saúde do candidato Duarte Jr com a proposta do presidente Jair Bolsonaro de, na visão da esquerda, “privatizar a saúde”. Entrou no grupo dos candidatos que acusa Duarte Jr de ser um candidato mentiroso. NOTA: 5 Rubens Jr (PCdoB) Por conta dos ataques que sofreu na última semana, tinha tudo para ser a grande estrela do debate. Apesar disso, continuou com o discurso que coloca Flávio Dino e Lula como candidatos em seu lugar. Ao invés de reagir aos demais candidatos, passou boa parte atacando o presidente Jair Bolsonaro, que não é candidato em São Luís. Personalidade ZERO. NOTA: 0 Franklin Douglas (PSOL) Perdido na emoção pela oportunidade que nunca deveria ter tido. A participação do candidato do PSOL foi pífia. Passou o debate inteiro debochando dos demais candidatos com sorrisos de canto de boca. O único ponto elogiável foi a postura crítica ao consórcio de candidatos de Flávio Dino, que também foi seguida por Yglésio. Apenas por isso não foi pior que Rubens e Duarte Jr. NOTA: 1.0 Yglésio Moyses (PROS) Surpreendentemente não conseguiu reproduzir as participações espetaculares de debates anteriores. Aquele que é disparado o mais articulado e racional dos debates estava em um mal dia. Mesmo em um dia ruim, Yglésio manteve-se no patamar de bom debatedor. Demonstrou personalidade absurda ao pedir a Franklin Douglas que o olhasse no olho após acusações por sua passagem na diretoria do Socorrão. NOTA: 6.0 Duarte Jr (Republicanos) Perdido, nervoso e visivelmente constrangido pelos rumos de sua campanha, teve suas propostas miraculosas de campanha implodidas por todos os candidatos que tiveram a oportunidade de debater com ele. Não conseguiu explicar nada que lhe fora questionado. No debate da Mirante foi nocauteado por Eduardo Braide, desta vez foi atropelado por Neto Evangelista. A denúncia sobre o agressão a idosos veio à tona pela primeira vez na campanha. NOTA: 0.5 Jeisael Marx (REDE) Em certo momento do debate “viajou” ao não saber a quem fazer perguntas. Assim como Yglésio, também estava em um dia ruim e não conseguiu reeditar as belas participações de embates anteriores. Disperso, passou boa parte do debate apenas acusando os demais de copiarem seu plano de governo. NOTA: 6.0 Eduardo Braide (Podemos) Se no debate de O Estado do Maranhão arruinou Duarte e Jr, desta feita passou por cima de Rubens Jr. Foi mortífero ao chamar o comunista de “complexado” que tenta a todo custo tirar os candidatos o protagonismo da eleição e passa-lo a Lula e Bolsonaro. Foi o que apresentou as propostas mais consistentes. Não fosse pelo embate com Neto, teria sido o vencedor. NOTA: 8.0

O que diz a última pesquisa do IBOPE sobre as eleições?

Eleicoes Sao Luis

Pesquisa divulgada IBOPE divulgada ontem pelo Sistema Mirante mostra que Eduardo Braide (Podemos) lidera as intenções de voto pela Prefeitura de São Luís. Como em levantamentos anteriores, ele é seguido por Duarte Jr (Republicanos) e Neto Evangelista (DEM). No terceiro pelotão aparecem Rubens Pereira Jr (PCdoB), Bira do Pindaré (PSB), Jeisael Marx (Rede), Yglésio Moyses (PROS), Franklin Douglas (PSOL) e Hertz Dias (PSTU). Autointitulado representante de Bolsonaro nas eleições, Pastor Silvio Antonio foi o único que não pontou. No total os “blocos” podem ser divididos em três: Primeiro temos 44% concentrados em um candidato. Depois temos o segundo bloco que abriga 33% entre outros dois. Por último são 14% entre 6 candidatos. E o limbo ocupado por um candidato que não pontuou. Veja os números e comentários sobre eles. O LÍDER 44% A ida de Eduardo Braide para um possível segundo turno é certa. Caso o IBOPE esteja correto, a perda de 50% dos seus votos nas últimas duas semanas de campanha ainda o deixaria na liderança das eleições. Cairia para 22%, o que garantiria ainda 3% de vantagem sobre o segundo colocado. Braide ainda pode ser eleito já no primeiro turno. Contando apenas os votos válidos, ele aparece com 49% da preferência do eleitorado. Se crescer mais 2%, não teremos segundo turno. A situação deve forçar alguns de adversários a intensificar os ataques contra ele. O DESAFIANTE 33% Aqui é disputada uma eleição à parte. Segundo a margem de erro de 3 pontos, temos um empate técnico. Duarte Jr pode ter 16% e Neto Evangelista pode chegar aos 17%. Dessa forma, não se pode assegurar quem, na verdade, ocupa hoje a segunda colocação. O mais prudente é colocar os dois no páreo. Somados os dois chegam a 33% das intenções de voto. Assim como Braide fatalmente será alvo de ataques, os dois também tendem a tornarem-se alvos mútuos. Aliás, no último debate realizado por O Estado e pelo Portal Imirante esta condição foi visivelmente observada. E um detalhe: no embate direto com Braide o candidato do DEM, Neto Evangelista, saiu-se melhor que Duarte Jr. Enquanto Neto conseguiu protagonizar o único ataque que, aparentemente surtiu efeito em Braide, Duarte Jr foi massacrado pelo candidato do Podemos. Esse acontecimento, apara alguns, mostra que Duarte Jr, pela inexperiência e impetuosidade, não seria um páreo tão duto para Braide quanto Neto, que conta com mais apoios e conhece a política há mais tempo.. O QUE HÁ DE MELHOR E PIOR 14% O terceiro e último pelotão apresenta o que se tem de melhor e pior na eleição. Yglésio Moyses e Jeisael Marx tem a simpatia de todos os que observam a campanha de forma mais criteriosa. Demonstram conhecimento técnico diferenciado em todas as oportunidades que tiveram. Yglésio tem, disparado, o melhor horário eleitoral gratuito (assunto para outra publicação). Apesar disso, os números mostram que muito dificilmente um dos dois pode virar o jogo.   Rubens Jr e Silvio Antônio são os grandes fracassados desta eleição. Os dois apostaram que levantar estandartes com fotos de Flávio Dino, Lula e Jair Bolsonaro muito mais do que apresentar propostas e mostrar a si mesmos iria funcionar, não funcionou. O desempenho de Rubens Jr, candidato que tem a maior coligação e apoio direto do governador Flávio Dino, indica que está por vir uma das mais fragorosas derrotas de um candidato do governo nestas eleições. Detalhe: Rubens Jr tem menos votos do que cinco candidatos que, também juntos, não possuem, nem de longe, 10% de sua estrutura política e financeira. A performance pífia de Silvio Antônio (que não pontuou) serve como alerta para a autointitulada “direita maranhense”: ficar gritando o nome de Jair Bolsonaro não é o bastante para sair do subsolo. Bira do Pindaré, Franklin Douglas e Hertz Dias fazem campanhas discretas e alcançam 5%. Os números do terceiro escalão reforçam a tese de que Braide pode ser eleito ainda no primeiro turno. Afinal de contas, é comum a parte do eleitorado a predileção pelo “candidato que vai ganhar”. E nesses 14%, provavelmente apenas os 6% de Rubens Jr são considerados inatingíveis por Braide. É esperar e aguardar.

Análise do 1º debate dos candidatos a prefeito de São Luís

DEBATE ELEICOES

Em um debate marcado pelo baixo desempenho dos líderes nas pesquisas, o deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) surpreendeu e conseguiu ser o destaque. Algumas tradições dos debates a prefeito de São Luís foram mantidas, como erros patéticos do mediador e o tom ameno nos embates. Realizado pela Band, em parceria com a TV UFMA, o programa contou com todos os candidatos. Por 2h30 os participantes falaram em 4 blocos em que responderam sobre diversos temas. As regras foram as seguintes: 1º BLOCO: Apresentação dos candidatos (30 segundos); pergunta comum para todos os candidatos (1min e 30 segundos). 2º BLOCO: Perguntas entre os candidatos (sorteio – temas sorteados); 3º BLOCO: Perguntas entre os candidatos (sorteio – temas livres); 4º BLOCO: Considerações finais dos candidatos (2 minutos). Pois bem, Eduardo Braide (Podemos), Duarte Jr (Republicanos) e Neto Evangelista (DEM), que lideram todas as pesquisas de intenção de voto, tiveram participação apagada. As surpresas positivas ficaram a cargo de Yglésio Moyses (PROS) e Pastor Silvio Antonio (PRTB), os dois melhores. Carlos Madeira (Solidariedade) e Hertz Dias foram, indiscutivelmente, os piores. Abaixo uma análise breve de cada um dos candidatos. O desempenho dos participantes pode ser caracterizado como: muito bom, bom, mediano, ruim e desastroso. Eduardo Braide (Podemos): MEDIANO – Usou o tempo que dispôs para falar de sua atuação e de propostas para a cidade. Nada de novo ou que chamasse a atenção. Teve embates mornos. Apesar de não empolgar, não transpareceu estar “ensaiado” por marqueteiro. Líder nas pesquisas, não comprometeu em nada sua liderança. Duarte Jr (Republicanos): MEDIANO – Forçou muito sua passagem pelo PROCON. Apesar de sempre sorridente, aparentava certo nervosismo. Fez a opção por falar de si mesmo ao invés de apresentar propostas. Foi perseguido e perdeu o embate direto com Neto Evangelista. Neto Evangelista (DEM): MEDIANO – Teve participação muito semelhante a Eduardo Braide. Saiu-se bem quando atacado por Jeisael Marx e bateu muito forte em Duarte Jr. Apesar disso, também não empolgou. Rubens Pereira Jr (PCdoB): RUIM – Começou muito bem, mas perdeu-se no meio do caminho. O jeito “moleque” é forçado e não encaixa. Foi trucidado pelo Pastor Silvio Antônio quando perguntado sobre corrupção. Teve muita sorte do Pastor não saber onde bater na réplica. Bira do Pindaré (PSB): MEDIANO – Foi o primeiro a falar. Bem postado, sereno e muito bem na captação dos votos considerados mais à esquerda. Contudo, não trouxe nada de novo e nem teve embates que possibilitassem mais visibilidade. Deu muito azar ao cruzar com Hertz. Pastor Silvio Antônio (PRTB): BOM – Apagado até entrar em confronto com Rubens Jr. Trouxe o debate da corrupção e conseguiu desestabilizar completamente o comunista. Conseguiu apresentar-se como representante do bolsonarismo na eleição. Hertz Dias (PSTU): DESASTROSO – Sem dúvida alguma um dos mais despreparados candidatos que São Luís já teve. Tremeu no embate com Duarte Jr. Falou que São Luís exporta comodities e deixou clara a incapacidade de diferenciar uma mina e um porto.  Conseguiu fazer todos sentirem saudades de Marcos Silva. #voltamarcossilva Franklin Douglas (PSOL): MEDIANO – O “candidato gente boa” do debate que esbarrou na repetição dos chavões do PSOL. Mentiu ao dizer que o auxílio emergencial foi criado pelo PSOL. Não soube aproveitar o embate com Bira para conquistar os votos na esquerda.   Carlos Madeira (Solidariedade): DESASTROSO – A forma de expressar-se lembra políticos do interior. A forma de expressar-se compromete todo o suposto conteúdo que dizem ter o juiz aposentado. O mais caricato dos participantes do debate. Yglésio Moises (PROS): MUITO BOM – Vencedor do debate. Teve muita astúcia ao usar a posição de último a falar no primeiro bloco. Beirou o brilhantismo ao pontuar as falhas de cada um de todos os candidatos em seus discursos sobre saúde. Demonstrou concentração no que cada um dos candidatos falava. Se fosse boliche, poderíamos dizer que fez um “strike”. Apresentou números e fatos que embasavam suas críticas e propostas. Aparentava certo nervosismo, mas ele foi diluído. Venceu o debate no momento em que Jeisael Marx o convidou para assumir a secretaria de saúde. Depois disso, tudo o que aconteceu no debate foi secundário. Jeisael Marx (REDE): RUIM – Encarnou o papel de “menino mau” do debate. Tentou criar polêmicas, mas esbarrou em reações e respostas que o deixavam sem rumo. Em alguns momentos apelou para o vitimismo de “menino pobre” que Duarte Jr também usou. Participação esperada.

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