Cada aluno de federal custa R$ 52,5 mil por ano ao país

aluno Brasil

BRASIL, 21 de julho de 2025 – Cada aluno matriculado em universidades federais brasileiras representa, em média, um custo anual de R$ 52.533,00 para os pagadores de impostos. A estimativa é do site Poder360 com base em dados de 2023 do Ministério da Educação. No total, as 69 instituições sob análise receberam uma dotação orçamentária de R$ 57,9 bilhões naquele ano, valor referente às despesas dos complexos de ensino. O cálculo deriva de uma divisão da verba total pelo número de estudantes matriculados, que somavam 1,1 milhão no período. Com esse valor médio, a desistência de 19 mil universitários em um único ano pode representar um prejuízo de R$ 1 bilhão em recursos investidos sem retorno acadêmico. Quando a evasão ocorre depois de anos de curso, a perda financeira tende a ser ainda mais significativa.Evasão de estudante de universidade federal registra queda Especialista em educação e professor da Universidade de São Paulo, na unidade em Ribeirão Preto, Mozart Neves Ramos afirmou que os dados reforçam a responsabilidade dos estudantes que ingressam nas instituições públicas. Segundo ele, a evasão deve ser encarada como um fator negativo no sistema de ensino superior. Apesar disso, a taxa de desistência nas federais vem diminuindo. O Censo da Educação Superior mostra que a evasão anual caiu de 13% em 2015 para apenas 2% em 2023, resultado atribuído a políticas de permanência e maior engajamento dos alunos.

Prefeitura usa pau de arara para levar alunos à escola

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SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, 17 de junho de 2025 –  Alunos da Escola Municipal Ricardo Ribeiro da Silva, em São José de Ribamar (MA), estão sendo transportados em condições precárias, utilizando um veículo improvisado no estilo “pau de arara”. Crianças de 6 a 14 anos enfrentam diariamente o trajeto perigoso em uma caminhonete sem segurança adequada, enquanto a estrada de acesso ao bairro Nova Jerusalém permanece sem asfalto e cheia de buracos. Moradores bloquearam a via em protesto, cavando uma vala para impedir a passagem de veículos. Eles denunciam que o problema persiste há dois anos e se agravou após as chuvas, que danificaram ainda mais a estrada. O ônibus escolar oficial deixou de circular no local devido às más condições da pista, forçando a improvisação do transporte. A Prefeitura de São José de Ribamar afirmou que a rota escolar está prevista no planejamento da Secretaria Municipal de Educação, mas as chuvas dificultaram o acesso.

Lula critica defasagem no aprendizado de alunos maranhenses

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MARANHÃO, 30 de abril de 2025 – O deputado estadual Carlos Lula (PSB) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta semana para chamar atenção ao desempenho dos alunos maranhenses nas avaliações nacionais. Segundo ele, os dados mais recentes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) confirmam o que muitos já desconfiavam: o domínio dos conteúdos básicos segue sendo um desafio persistente no estado. De acordo com levantamento do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), 59% dos estudantes da rede pública estadual do Maranhão não demonstram conhecimento suficiente em Matemática. Em Português, o cenário também inspira cuidados, com 56% dos alunos apresentando desempenho abaixo do esperado. Mesmo com mensalidades e estruturas diferenciadas, as escolas particulares do estado também enfrentam dificuldades. O levantamento indica que 30% dos estudantes da rede privada saem do ensino médio sem domínio dos fundamentos em Matemática — um dado que relativiza a crença de que basta pagar para aprender. “Estamos falando de alunos que têm dificuldade para medir uma área, resolver operações simples de porcentagem ou interpretar um problema matemático. E o mais grave: nem mesmo a rede privada escapa”, apontou Carlos Lula.

Passe Livre pode atender só alunos da rede municipal em SLZ

Alunos SLZ

SÃO LUÍS, 09 de dezembro de 2024 – O Passe Livre Estudantil, aprovado por mais de 90% dos eleitores em plebiscito realizado junto com as eleições municipais em outubro, poderá ser restrito apenas aos alunos da rede municipal de ensino em São Luís. A possibilidade foi sugerida nesta segunda (9) pelo secretário adjunto de Planejamento da capital, Thiago Henrique Lima, durante audiência na Câmara Municipal sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. Na audiência, o secretário questionou como seria custeado o benefício para alunos das redes estadual, federal e privada, considerando que o Passe Livre Estudantil não foi incluído na proposta orçamentária para o próximo ano.

Alunos do 4º ano têm dificuldades em multiplicar e dividir

Alunos estudantes

BRASIL, 04 de dezembro de 2024 – De acordo com o Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (TIMSS), 51% dos alunos brasileiros do 4º ano não atingem o nível mínimo de proficiência em matemática. Essa avaliação, conduzida em 2023 pela IEA, abrangeu 64 países e marcou a primeira participação do Brasil. Os alunos brasileiros tiveram desempenho superior apenas a Marrocos, Kuwait e África do Sul, com uma média de 400 pontos. Apesar de essa média corresponder ao mínimo esperado pela IEA, apenas 49% dos alunos atingiram essa marca. Em comparação, Singapura, Taiwan e Coreia do Sul registraram 97% dos alunos no nível mínimo de proficiência. Globalmente, a média é de 91% dos estudantes que atingem esse nível. DESEMPENHO DE BRASILEIROS PREOCUPA ESPECIALISTAS Ernesto Faria, diretor do Iede, afirmou: “Sabemos que a educação brasileira não vai bem, sobretudo em matemática”. Estudantes brasileiros abaixo do mínimo têm dificuldades com operações básicas, como adição e subtração de três dígitos, além de multiplicação e divisão com números inteiros. Esse cenário se agrava nas séries mais avançadas, com apenas 38% dos alunos do 8º ano que alcançam o nível mínimo em matemática, em comparação à média internacional de 81%. Em ciências, os resultados também são preocupantes. No 4º ano, a média brasileira foi de 425 pontos, contra uma média internacional de 494 pontos, com 39% dos alunos sem conhecimentos básicos. Esses alunos não demonstram compreensão sobre plantas, animais nem meio ambiente. No 8º ano, a média foi de 420 pontos no Brasil, comparada à média global de 478 pontos, com 42% dos estudantes sem conhecimentos adequados sobre células e órgãos.