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Lula ignora histórico de calotes da Argentina e garante ajuda

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O presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu que fará “todo sacrifício” para ajudar a Argetina, que atravessa crise econômica histórica de maxidesvalorização da moeda local. Em encontro com o presidente da Argentina Alberto Fernández, nesta terça (2), em Brasília, cuja agenda teve como objetivo debater assuntos econômicos, o líder petista afirmou que fará “todo sacrifício” para ajudar o país vizinho. “Do ponto de vista politico, me comprometi que vou fazer todo e qualquer sacrifício para que a gente possa ajudar a Argentina nesse momento difícil”, disse Lula. Se o Brasil vive recessão econômica, a Argentina sob o comando da esquerda enfrenta a maior crise das últimas décadas e coleciona uma seca extrema que impactou a produção agrícola e, consequentemente, suas exportações e entrada de dólares, o peso argentino vem perdendo valor e a inflação só aumenta. Além disso, a Argentina tem débito com o BNDES e com o histórico de calotes em suas dívidas. O governo Lula estuda pegar o dinheiro dos brasileiros para ajudar o governo argentino.

Brasil estuda socorro à Argentina em ano eleitoral

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Os presidentes da Argentina e do Brasil se encontram na tarde desta terça (2), juntamente com suas equipes econômicas para viabilizar uma ajuda ao país argentino e evitar maxidesvalorização em ano eleitoral. O socorro brasileiro seria um paliativo algum fôlego ao país na economia que passa por uma crise histórica e que negociou com o FMI um pacote de resgate de US$ 44 bilhões. O Brasil estuda ajudar a Argentina, seja através de linhas de crédito para financiamento aos exportadores brasileiros, seja via BNDES ou bancos comerciais, ou até eventual uso do banco dos Brics. Na utilização do banco dos Brics, hoje presidida por Dilma Rousseff, o principal entrave é que o bloco não financia países que são de fora do grupo, formado por China, Rússia, Índia e África do Sul. Brasil e China. Entretanto, poderiam propor uma solução, alterando as regras, mas essa saída demandaria tempo. Mercadoria de que a Argentina não dispõe no momento. A principal dificuldade é a garantia que os importadores argentinos podem dar para as operações de compra. Por exemplo, os títulos argentinos não são considerados ativos seguros. E há ainda a questão do câmbio, haja vista que o peso vem perdendo valor, acelerou a crise e aumentou a inflação . Além disso, o país passou por uma seca extrema que impactou a produção agrícola e, consequentemente, suas exportações – e entrada de dólares.

Taxa básica de juros subirá de 91% para 97% ao ano na Argentina

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Argentina, 15 de maio de 2023 – A argentina vai implantar um novo pacote de medidas visando conter a inflação do país, valorizar o peso e diminuir a crise econômica que o país vem enfrentando. De acordo com os jornais Clarín e La Nación, a taxa básica de juros crescerá de 91% para 97% ao ano. Com as novas medidas do Ministério da Economia, a gestão federal espera amenizar as consequências da inflação e, a diante disso, atuará com novas tarifas de importação para recuperar a economia do país. As aççoes incluem maior intervenção no mercado de câmbio para valorizar o peso e tentar equilibrar as contas. Nos últimos 12 meses, a inflação no país vizinho registrou o maior índice em quase 32 anos, alcançando 109%. Como essa alta nos preços compromete diretamente o poder de compra da população, que tem dificuldade para adquirir produtos básicos, o presidente argentino, Alberto Fernández, tem sido criticado pela falta de soluções e ações efetivas para mudar o cenário de crise. Por conta disso, o esquerdista já anunciou que não disputará a reeleição neste ano.

Aliado de Lula quer expulsar todos os ministros do STF na Argentina

Alberto Fernandez

O esquerdista Alberto Fernández está trabalhando para metade dos juízes que compõe a suprema corte da argentina. Com a justificativa de que que eles estão tendo “mau desempenho de suas funções”, o aliado de Lula delegou ao chefe do bloco governista da Câmara dos Deputados, Germán Martínez, a tarefa de tocar o processo. Atualmente a corte é composta por cinco integrantes. Alberto Fernández quer destituir o presidente do tribunal, Horacio Rosatti, e os juízes Carlos Rosenkrantz, Juan Carlos Maqueda e Ricardo Lorenzetti. O quinto lugar está vago. O presidente detém de apoio para abrir a de investigação. Contudo, a saída dos ministros depende de dos dois terços dos votos na Câmara e no Senado para avançar na acusação e destituir os quatro magistrados do mais alto tribunal. Alberto Fernández acusa o STF argentino de interferir em seu governo. A crise foi intensificada após os magistrados tomarem decisões a favor do governo oposicionista da cidade de Buenos Aires. O esquerdista ainda acusa a Corte Suprema de “invadir arbitrariamente as esferas das competências exclusivas e excludentes dos demais poderes” do Estado. Também considerou esta “uma decisão política no ano eleitoral”, em referência às eleições gerais de outubro, nas quais o prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, é um dos presidenciáveis da oposição. Em resposta, o prefeito da capital acusou Fernández de querer “romper a ordem constitucional”. “O kirchnerismo quer passar por cima das leis e mudar o árbitro, que numa república como a nossa é a Justiça.”

Aprovação de Alberto Fernández continua caindo na Argentina

ALBERTO FERNANDEZ

A aprovação do presidente da Argentina, Alberto Fernández, continua caindo. De acordo com levantamento da Universidade de San Andrés revelada na última quarta-feira (26), 72% dos argentinos desaprovam o atual governo. A pesquisa aponta o nível mais baixo desde que Fernández assumiu a presidência. A inflação é considerado o principal problema da Argentina, seguida pela corrupção, crime, roubo e insegurança. A preocupação com doenças aumentou consideravelmente e muitos dos entrevistados discordam parcial ou totalmente das medidas adotadas pelo governo federal em relação à pandemia do novo coronavírus. Dessa forma, o fato da Argentina atravessar uma série de problemas econômicos e medidas restritivas para o combate à Covid-19, a popularidade de Alberto Fernández despencou acentuadamente.

Presidente da Argentina também recusou exigências da Pfizer

ALBERTO FERNANDEZ

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, esclareceu em entrevista que foi publicada nesta quinta-feira (27), em um canal do YouTube, o porquê de não ter adquirido os imunizantes da Pfizer. “Qual foi a primeira vacina aprovada pela Argentina? Você quer me explicar por que não quero comprar se foi a primeira vacina que aprovei? Não quero comprar porque entre as condições iniciais que a Pfizer colocou – agora está mudando algumas – a verdade é que (a Pfizer) me pôs em uma situação muito violenta de demandas e comprometeu o país”, afirmou o presidente no canal no YouTube do artista Pedro Rosemblat. Entretanto, Alberto Fernández não explicou que condições foram essas que o laboratório norte-americano exigiu para vender 14 milhõs de doses contra a Covid-19 à Argentina depois da realização dos testes no país sulamericano. “Não posso assinar porque estão me pedindo coisas excessivas […] A negociação com a Pfizer nunca foi interrompida e continua até hoje. O que eu acredito intimamente? Quando você analisa como a Pfizer agiu com aqueles que compraram a vacina, a verdade é que ela cumpriu em parte e não cumpriu com muitos. Agora, onde ela não falhou? Nos Estados Unidos”, afirmou o presidente da Argentina. Não é novidade as supostas exigências feitas pela farmacêutica, pois, de acordo com reportagens publicadas pelo Bureau of Investigative Journalism, há contratos do laboratório Pfizer com países como África do Sul, Argentina e Brasil que exigiam bens públicos como garantia para compra de vacinas contra o novo coronavírus. Além de exigir bens estatais como prédios de embaixadas e bases militares, o contrato também isentava a responsabilização na Justiça para o laboratório mediante possíveis efeitos adversos provocados pela imunização. “Não concordo com esse posicionamento. Não concordo com o que é referente… Não concordo com o qualificativo de cláusulas leoninas. Nessa pandemia, a Pfizer correu um risco sem precedente em uma situação sem precedente, que requeria que todo mundo colaborasse com esse processo“, disse Carlos Murillo, ex-presidente da Pfizer no Brasil, em sessão na CPI da Pandemia no Senado. Após o executivo alegar que não existem cláusulas abusivas de garantia para a negociação por vacinas contra o novo coronavírus, os parlamentares da Comissão não mais fizeram perguntas a respeito do assunto. No domingo (23), a Pfizer negou que Ginés González García, ex-ministro da Saúde da Argentina, tenha solicitado suborno para fechar contrato para comprar vacinas de combate à pandemia. A resposta da Pfizer veio depois de Patricia Bullrich – ex-ministra de Segurança e atual presidente do principal partido oposicionista argentino -, afirmar que o ex-ministro da Saúde condicionou a aquisição das vacinas a uma “devolução de dinheiro” por parte do laboratório norte-americano. De acordo com a ex-ministra de Segurança, o presidente do país estava ciente das negociações. Nesta quinta-feira (27), a Argentina contabilizou mais de 40 mil novos casos de coronavírus e 551 mortes pela primeira vez. A aprovação do governo de Alberto Fernández reduziu de 67% em abril do ano anterior para 26%, e a desaprovação é de 72% de acordo com pesquisa divulgada pela Universidade de San Andrés, nesta quarta-feira (26).

“Brasileiros vieram da selva”, declara o presidente da Argentina

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Durante visita oficial do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, nesta quarta-feira (9), o presidente da Argentina, Alberto Fernández, fez declaração que repercutiu quando tentava explicar os laços históricos do país com a Europa. “Os mexicanos vieram dos índios, os brasileiros vieram da selva, mas nós, os argentinos, viemos dos barcos. E eram barcos que vinham da Europa”, disse o presidente, durante encontro em Buenos Aires, sendo que, pouco depois, pediu desculpas pelo Twitter a quem se sentiu ofendido. No encontro, Sánchez expressou o apoio da Espanha às negociações para renegociar uma dívida multimilionária que atualmente o país argentino mantém com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Clube de Paris.