DESVIO DE EMENDAS

STF ouve testemunhas em ação contra Josimar e Pastor Gil

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STF Deputados
STF ouve testemunhas. Deputados Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa são acusados de solicitar propina para liberação de recursos federais em 2020.

MARANHÃO, 13 de agosto de 2025 – O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a ouvir nesta quarta (13) testemunhas de acusação e defesa no processo contra três deputados do PL acusados de desviar emendas parlamentares.

As audiências, determinadas pelo ministro Cristiano Zanin, seguem até 22 de agosto e envolvem os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE), denunciados pela PGR em 2024.

Segundo a denúncia, os parlamentares teriam exigido R$ 1,6 milhão em propina do prefeito de São José do Ribamar (MA), José Eudes Sampaio, para liberar R$ 6,6 milhões em emendas em 2020. Eudes será um dos primeiros a depor.

A PF aponta Josimar como líder do esquema, que usava seu conhecimento em emendas para cobrar retroalimentação dos repasses. Gil atuaria na negociação política, enquanto Bosco Costa lidava com lobistas.

O inquérito cita ainda o agiota “Pacovan”, que supostamente operacionalizava o esquema com subordinados armados para cobrar prefeitos. Mensagens apreendidas mostram diálogos sobre repasses a São José do Ribamar. Além dos três, outras cinco pessoas respondem ao processo – um dos primeiros no STF sobre desvios em emendas.

As defesas negam as acusações. Gil classificou a denúncia como “infundada”, enquanto Josimar alegou falta de provas concretas. Bosco Costa afirmou que valores recebidos eram para custear despesas familiares.

O caso ocorre em meio a tensões entre STF e Congresso sobre fiscalização de emendas.

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