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STF adia início do julgamento de Josimar e Pastor Gil

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O julgamento ocorrerá no plenário virtual do STF e tem como alvos os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Bosco Costa (PL-SE) e Pastor Gil (PL-MA).

BRASÍLIA, 26 de fevereiro de 2025 – A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começará a julgar, entre os dias 28 de fevereiro e 11 de março, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra três deputados do PL, acusados de negociar a venda de emendas parlamentares.

O julgamento ocorrerá no plenário virtual da Corte e tem como alvos os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Bosco Costa (PL-SE) e Pastor Gil (PL-MA), denunciados pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa. Todos negam as acusações.

Inicialmente, o julgamento estava previsto para começar nesta terça (25), mas foi remarcado após pedido da defesa de alguns acusados. O relator do caso é o ministro Cristiano Zanin.

A PGR afirma que os parlamentares solicitaram R$ 1,6 milhão em propina ao então prefeito de São José do Ribamar (MA), José Eudes Sampaio Nunes. Em troca, destinariam R$ 6,6 milhões em emendas parlamentares para o município.

O suposto esquema teria ocorrido entre janeiro e agosto de 2020 e foi revelado pelo próprio prefeito, que denunciou o caso às autoridades.

Segundo o vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand, “os elementos informativos demonstram que os denunciados formaram organização criminosa, liderada por Josimar Maranhãozinho, voltada à indevida comercialização de emendas parlamentares”.

Caso a 1ª Turma do STF aceite a denúncia, os três deputados passarão a responder como réus no processo.

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