
MARANHÃO, 13 de janeiro de 2025 – O Maranhão é a unidade da federação com o maior número de obras paralisadas, totalizando 1.232 empreendimentos. O estado tinha um investimento previsto de R$ 1 bilhão para a retomada dessas obras, mas apenas R$ 206 milhões foram efetivamente aplicados, representando cerca de 20% do total.
Os setores mais afetados são Educação Básica, com 683 obras interrompidas, e Saúde, com 365 projetos estagnados.
O cenário se repete em todo o Brasil. Um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que mais da metade das obras financiadas com recursos federais estão paralisadas. O país já investiu R$ 9 bilhões nesses empreendimentos, valor significativamente inferior aos R$ 29,4 bilhões previstos para sua execução.
No ranking nacional, o Distrito Federal apresenta a menor quantidade de contratos interrompidos, com apenas 10 obras paradas. Em contrapartida, os setores mais afetados são Saúde e Educação, que juntos acumulam 8.674 projetos suspensos.
Considerando todas as obras, incluindo as que ainda estão em execução, o investimento total previsto no Brasil é de R$ 110,5 bilhões. No entanto, até o momento, apenas R$ 24,2 bilhões foram efetivamente aplicados.
Entre os órgãos federais responsáveis pelo repasse de recursos, o Ministério da Saúde lidera com 4.580 obras paradas, seguido pelo Ministério da Educação, com 4.434 projetos interrompidos.
Outras pastas também enfrentam dificuldades na execução de projetos. O Ministério das Cidades registra 1.269 obras suspensas, enquanto o Ministério do Turismo tem 381 empreendimentos interrompidos.
O Ministério do Esporte enfrenta 331 paralisações, seguido pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), com 249 obras estagnadas. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional soma 234 projetos suspensos, e o Ministério da Agricultura e Pecuária, 215.