GOLPE INTERNO

Servidores da Sinfra serão ouvidos nesta semana por fraude

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Sinfra servidores
Três servidores da SINFRA serão interrogados pela Justiça por suposta adulteração de dados no SEI para envolver Marcus Brandão em contrato estadual.

MARANHÃO, 27 de outubro de 2025 – Três servidores da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) do Maranhão prestarão depoimento à Justiça, nesta quarta (29), sobre suposta adulteração de informações no Sistema Eletrônico de Informações (SEI).

Eles são acusados de inserir dados falsos para associar o nome de Marcus Brandão, irmão do governador Carlos Brandão, a uma empresa contratada pelo Estado.

De acordo com o Ministério Público do Maranhão (MPMA), a alteração teria sido usada em uma petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de levantar suspeitas de favorecimento ilícito na administração pública.

O caso resultou na abertura de uma ação judicial que transformou os envolvidos em réus por crime de peculato digital.

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A denúncia apresentada pelo MPMA aponta que o analista de TI Webston Carlos Inojosa Neves, então chefe do setor de suporte e gestor do SEI, teria validado um perfil falso criado no sistema. Segundo a acusação, ele foi o responsável por permitir a utilização do acesso adulterado para movimentar processos internos.

Além dele, o servidor público Gilberto Pereira Martins teria utilizado o usuário fraudulento para movimentar documentos referentes à empresa Vigas Engenharia Ltda. Já o agente administrativo Carlos Augusto Silva é acusado de participar da vinculação indevida do nome de Marcus Brandão à empresa, reforçando a tentativa de forjar uma relação contratual inexistente.

Os três servidores agora respondem pelo crime de peculato digital, previsto no Código Penal para casos de adulteração de dados em sistemas públicos com o intuito de causar dano ou obter vantagem ilícita. A pena pode chegar a 12 anos de reclusão, dependendo da gravidade e das circunstâncias comprovadas durante o processo judicial.

O Ministério Público destacou que a investigação reuniu provas técnicas que indicam a manipulação intencional dos registros eletrônicos da Sinfra.

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