Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o Maranhão continua sendo um dos estados mais pobres do Brasil.
A pesquisa aponta que 30 milhões de pessoas vivem com menos de um salário mínimo por mês no país. Somente no Maranhão 74% da população do estado vive nessa situação.
De acordo com o cientista político Alderico Santos, o principal causador do problema é a falta de políticas públicas eficientes.
“Um planejamento sério, coerente, eficaz. Que garanta, por exemplo, a grande massa de trabalhadores que hoje não contribuem formalmente para a economia, possam vir a contribuir. Que haja uma boa distribuição de renda, que possibilite a diminuição das desigualdades sociais, todos esses fatores são interessantes para deixar o nosso estado com condições de dignidade humana”, disse o cientista.Antes da pandemia, os maranhenses já sofriam, mas com a chegada da Covid-19 o cenário piorou agravou, aumentando o abismo socioeconômico entre as classes.
“A pandemia só veio potencializar aquilo que nós já vivíamos”, complementou o cientista político Alderico Santos.