
O movimento de clubes tradicionais em direção à Sociedade Anônima do Futebol (SAF), vai se tornando um assunto cada vez comum de ser abordado e absoluto na projeção de clube-empresa no Brasil. No Maranhão, dois dos principais times do estado caminham para a consolidação do projeto: Sampaio Corrêa e Moto Club.
O ge Maranhão ouviu representantes dos dois clubes para saber como andam as tratativas e processos para a o projeto ser executado. Pelo lado do Sampaio, a reportagem conversou com o diretor jurídico do clube, Perez Paz. No lado do Moto, o presidente Yglésio Moyses deu a palavra.
Sampaio Corrêa
O Sampaio Corrêa está próximo de concluir o registro da SAF. Depois recuar em um primeiro momento por conta da alta carga tributária, os dirigentes tricolores e conselheiros encontraram um denominador comum para dar prosseguimento ao projeto.
Depois do registro no cartório, resta apenas a aprovação na junta comercial do estado para liberar a criação por completo. Por conta de ser uma modalidade de registro inédita no cartório estadual, houve a demora para a homologação.
Em resumo, já é um clube-empresa, faltando apenas o detalhe quanto ao registro. Sendo assim, o o Tricolor já está aberto para ofertas de investidores, que podem adquirir 50% da SAF do clube. De acordo com o diretor jurídico, Perez Paz, o negócio envolverá apenas a parte do futebol, sem o patrimônio imobiliário.
Moto Club
O Moto Club ainda não tem uma SAF criada. Esbarrando em processos burocráticos e enfrentando uma certa resistência para acelerar a criação, o Rubro-Negro ainda está na fase de ajustes do estatuto do clube.
Mesmo a passos lentos, ao menos os dirigentes possuem um “norte” para a ideia do negócio que será feito, após se tornar um clube-empresa. Uma das intenções é centralizar execuções e limitar penhoras. Ainda não há uma porcentagem definida quanto a venda.