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INSEGURANÇA

Roubos de celulares aumentam mais de 30% no Maranhão

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Celulares Maranhão
Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam crescimento significativo nos roubos e furtos de celulares no Maranhão.

MARANHÃO, 30 de julho de 2024 – Os roubos e furtos de celulares aumentaram em cerca de 30% no Maranhão, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A situação preocupa a população, já que são 326 furtos a cada 100 mil habitantes no Maranhão.

O estado registra o maior aumento de ocorrências quando somados roubos e furtos de celulares do país. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram 16.414 roubos e furtos de celulares em 2022, número que subiu para 22.094 casos registrados em 2023.

O estudo mostra também que estados como Piauí e Ceará conseguiram reduzir 3,3% e 4,9%, respectivamente. O estado com a maior redução foi o Acre, com diminuição de 35,5%.

SÃO LUÍS E TIMON ENTRE AS MAIS AFETADAS

São Luís e Timon estão entre as cidades com maior taxa de roubo e furto de celular no Brasil, de acordo com o anuário divulgado neste mês.

Entre as 50 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes que registraram as maiores taxas no ano passado, São Luís ocupa o oitavo lugar entre as capitais, enquanto Timon está na décima sétima posição no ranking geral.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que Manaus (AM) lidera o ranking, com uma taxa de 2.096,3 celulares subtraídos por 100 mil habitantes em 2023.

Outras capitais mencionadas incluem Teresina (PI), São Paulo (SP), Salvador (BA), Belém (PA), Macapá (AP), Recife (PE), Natal (RN), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Brasília (DF), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Rio Branco (AC), Aracaju (SE), Maceió (AL) e Boa Vista (RR).

O anuário indica que 78% dos roubos de celulares em 2023 ocorreram em vias públicas. Para os furtos, 44% aconteceram em ruas e avenidas, sendo que a maioria (35%) ocorreu aos sábados e domingos. Os roubos, por sua vez, foram mais frequentes entre terça e sexta-feira.

Homens e mulheres foram igualmente afetados pelos furtos, mas os roubos atingiram mais homens, que representaram 58% do total de vítimas. Jovens entre 20 e 29 anos foram os mais afetados pelos roubos de celulares.

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