FEMINICÍDIO

Reconstituição de perícia busca detalhar morte de influencer

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RECONSTITUIÇÃO FEMINICÍDIO
Reconstituição do feminicídio de Adriana ocorreu após decisão judicial manter o cronograma. Perícia buscou esclarecer dúvidas sobre o calibre usado no crime.

SANTA LUZIA, 11 de dezembro de 2025 – A reconstituição do crime que matou Adriana Oliveira ocorreu nesta quarta (10), em Santa Luzia, após a Justiça manter o procedimento e negar o pedido de adiamento feito pela acusação.

A reconstituição buscou definir o calibre utilizado no feminicídio ocorrido em 15 de março, já que uma munição deflagrada achada no local ainda aguarda análise do Instituto de Criminalística.

Além disso, a acusação defendeu o uso de um revólver calibre 38 para a reconstituição, pois o processo incluiu perícia acústica destinada a avaliar o som e a propagação do disparo.

A defesa contestou o uso do calibre e argumentou que a compatibilidade entre arma, munição e lesões deveria ser definida antes da reconstituição, que ocorreu sem a presença dos acusados por ser uma ação pericial.

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A perícia realizou a reconstituição com base nas orientações técnicas apresentadas no processo e registrou divergências entre as partes sobre o método adotado. Os técnicos reforçaram que a análise do material encontrado segue pendente no órgão criminalístico.

Além disso, um esquema de segurança foi montado ao redor da casa onde Adriana foi morta para garantir o cumprimento do cronograma. Familiares acompanharam a movimentação desde cedo enquanto peritos explicavam regras e etapas.

Apenas advogados, o promotor, o advogado da acusação e o pai da vítima tiveram autorização para observar a reconstituição de perto.

O procedimento incluiu a captação de disparos de três armas com calibres distintos. A medida, solicitada pela defesa de Antônio Silva Campos e Valdy Paixão, buscou reconstruir a sequência do crime e coletar elementos que auxiliem na investigação. Os peritos registraram todos os sons para definir possíveis compatibilidades com o caso.

Além de Antônio e Valdy, outros dois homens seguem presos por suspeita de participação no feminicídio, entre eles João Batista dos Santos, apontado como autor do disparo.

As autoridades continuam reunindo informações técnicas que sustentam o andamento das investigações. A reconstituição integrará os laudos que orientarão as próximas etapas do processo.

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