Professores da rede estadual de ensino realizaram um protesto em São Luís e prometem se manifestar em todo o Maranhão. A categoria cobra do governo de Flávio Dino (PSB) um reajuste salarial de 33,24%, com base na portaria assinada pelo presidente da república Jair Bolsonaro (PL).
“A nossa reivindicação é pelo descumprimento do governo em relação a dois documentos legais, além do piso o Estatuto do Educador, que diz que o reajuste deve ser feito no mês de janeiro, e nosso contracheque saiu sem o reajuste determinado pela Lei do Piso, pelo MEC, que é de 33,24%”, disse Marcelino Cutrim, professor de Língua Portuguesa da rede estadual.
Além da desvalorização da categoria por Flávio Dino, que exigem reajuste de acordo com a lei sancionada pelo Governo Federal, além do cumprimento do Plano de Carreira, Cargos e Salários e das progressões, os docentes também denunciam a omissão da diretoria do sindicato que representa a categoria, o Sinproesemma, em relação aos desmandos do governo. A classe reclama, ainda, da infraestrutura das escolas, da falta de merenda escolar, entre outros problemas.
Nessa quarta (9), Dino e o vice Carlos Brandão (PSDB) foram recebidos com protestos dos docentes em Bacabal que exigiam melhores condições salariais, cuja manifestação foi reprimida a mando do governador.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) se manifestou:
“No Maranhão, o piso salarial de um professor com jornada de 40 horas semanais, em início de carreira, atualmente é de R$ 6.358,96, bastante acima do piso nacional; e para um professor com 20 horas semanais (metade da carga horária nacional), a remuneração é de R$ 3.179,48 (sem contar com adicionais e titulações). A partir de março, após a efetivação do reajuste de 8%, que será implantado pelo Governo do Maranhão, a remuneração será de R$ 6.867,68, para 40 horas, e R$ 3.433,84, para professores de 20 horas semanais. Tal reajuste foi anunciado em dezembro pelo Governo do Maranhão e será aplicado de forma escalonada: sendo 50% em 1º de fevereiro e 100% a partir do dia 1° de março, como forma de preservar o equilíbrio das contas públicas estaduais”.
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É importante deixar registrado que os servidores do DETRAN, também foram tratados com bastante truculência por esses capachos bem pagos, em dezembro, quando da inauguração de uma praça no Bonfim.
O governador e sua trupe foram surpreendidos com a manifestação dos bravos servidores que reivindicavam direitos trabalhistas, negados por emissários do governo.
O sindicato do DETRAN foi o único no estado, até hoje, que enfrentou com altivez as garras desses leões.
O servidor público,o trabalhador da iniciativa privada, só perderam, quando entregaram a terceiros (sindicatos),o direito e dever de negociarem pessoalmente suas demandas por melhores salários e condições de trabalho.