
O Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal de São Luís anunciaram uma caminhada no início da manhã desta segunda (25/04), que deve percorrer a ponte até à Avenida Pedro II, no Centro Histórico, na sede da Prefeitura de São Luis. O motivo seria a reivindicação de reajuste salarial de 33% para a categoria.
De acordo com o sindicato, os protestos devem começar por volta das 08h30 com previsão de encerramento às 11h. O ato inicia na Praça da Igreja do São Francisco, e ao longo do percurso deve bloquear a Avenida Castelo Branco, seguindo pela ponte e avançando pela Avenida Beira Mar.
“Convidamos todos os professores, professoras, comunidade e apoiadores para mais um grande ato nesta segunda-feira, 25 de abril! Você já sabe: nosso encontro amanhã é a partir das 8h em frente à Igreja do São Francisco, no bairro do São Francisco”, disse o sindicato em suas redes sociais.
Na última semana, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (sem partido), disse achar ser “estranho” a exigência da entidade assim como considera também “estranho” a presença de Duarte Júnior (PSB) na assembleia que deflagrou a greve dos professores na semana passada.
Conforme o gestor municipal, o Ministério Público emitiu recomendação para que as prefeituras concedam o reajuste de 33,24% (piso salarial do magistério) para os profissionais que não recebam o valor mínimo. E, por conta disso, o prefeito considera “estranho” o SindEducação dizer que o piso não é pago para todos.
“É muito estranho ver um sindicato dizer que o prefeito ou o município não pagam os 33%, direito de todos, quando ele conhece a lei e tem conhecimento da recomendação do Ministério Público dos 33% […] É muito estranho também um sindicato realizar um assembleia geral para deflagrar greve e nessa assembleia está presente o candidato que disputou a eleição comigo”, disse o prefeito da capital.
A semana deverá ser iniciada com uma dose extra de paciência por parte de condutores que transitam pela Ponte do São Francisco.
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[…] O Ministério Público do Maranhão, por meio dos promotores de Justiça Paulo Avelar e Lindonjonsom Gonçalves – titulares da 4ª e 5ª Promotorias de Defesa da Educação -, divulgaram nota confirmando que o órgão intermediará negociação para pôr fim a greve dos professores. […]