PARALISAÇÃO

Professores da UEMA mantêm greve após reajuste insatisfatório

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Greve UEMA
A greve dos professores das universidades estaduais UEMA e UEMASUL prossegue, enquanto o SINDUEMA busca uma solução satisfatória.

MARANHÃO, 31 de outubro de 2023 – A Diretoria do Sindicato dos Professores (SINDUEMA), que está em greve há 68 dias, anunciou que o anúncio de reajuste salarial anunciado pelo governador Brandão não atende às suas demandas de reposição de perdas salariais acumuladas ao longo de uma década.

O anúncio do governador incluiu um aumento de 5% na gratificação de titulação para mestres e especialistas, e 10% para doutores que lecionam nas universidades estaduais. Contudo, de acordo com o SINDUEMA, a questão das perdas salariais, que totalizaram 50,28% até fevereiro de 2023, não foi abordada de forma satisfatória.

Além disso, a implantação do reajuste está prevista apenas para 2024, de forma escalonada, o que poderia elevar o índice de perda para 58%.

A ausência de recomposição salarial integral ao longo dos anos afetou as condições de trabalho dos professores, prejudicando o ensino, a pesquisa e a extensão nas universidades, além dos indicadores de desempenho das instituições de ensino.

O SINDUEMA ressalta a importância de que os salários estejam em sintonia com as atividades dos professores, de modo a garantir que as universidades possam cumprir sua missão de contribuir para o desenvolvimento do Maranhão em diversas áreas.

A greve dos professores continua, aguardando uma deliberação da categoria em uma Assembleia Geral convocada pelo SINDUEMA. O sindicato ainda não teve acesso ao Projeto de Lei enviado pelo governo à Assembleia Legislativa do Maranhão e não pode se posicionar sobre os termos do PL em relação à questão salarial dos docentes.

O SINDUEMA tambem destacou a importância das pautas de Orçamento, Autonomia, Garantias de Recursos Financeiros e Suspensão dos Cortes de Recursos para a UEMA e UEMASUL, bem como a necessidade de estabelecer uma data base no calendário para evitar defasagens salariais.

O sindicato enfatiza que a decisão sobre a continuidade ou encerramento da greve cabe aos professores das universidades UEMA e UEMASUL, e considera o pronunciamento do governador como o ponto de partida para as negociações.

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