CERCO FECHADO

Prefeito pode ter prisão decretada a qualquer momento

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Prefeito Igarapé
Tribunal de Justiça redistribuiu o pedido de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o prefeito de Igarapé Grande, João Vítor Peixoto Moura Xavier (PDT)

TRIZIDELA DO VALE, 9 de julho de 2025 – O prefeito de Igarapé Grande, João Vítor Peixoto Moura Xavier (PDT), pode ter a prisão decretada a qualquer momento, após confessar o homicídio do soldado da Polícia Militar Geidson Thiago da Silva dos Santos durante uma vaquejada em Trizidela do Vale.

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) redistribuiu o pedido de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o pedetista. A representação judicial foi apresentada pela 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Pedreiras.

No entanto, o desembargador Jorge Rachid Mubárack Maluf, inicialmente sorteado como relator do caso, identificou irregularidade na distribuição do pedido ao Órgão Especial do TJMA e determinou a redistribuição à instância correta.

O magistrado apontou que, por se tratar de matéria criminal, o processo deve tramitar em uma das Câmaras Criminais da Corte, conforme estabelece o artigo 19, inciso I, alínea “a”, do Regimento Interno do TJMA.

A redistribuição transfere a relatoria a um dos desembargadores dos colegiados especializados em julgamentos de crimes previstos no Código Penal.

No TJMA, existem oito câmaras isoladas, sendo três voltadas para causas criminais e cinco para matérias cíveis. Cada uma delas é formada por três desembargadores.

As câmaras criminais são responsáveis por processar e julgar prefeitos por crimes comuns, além de analisar habeas corpus em casos de coação ilegal atribuída a juízes, entre outras competências.

João Vítor compareceu à Delegacia Regional de Presidente Dutra na segunda (7), onde prestou depoimento e alegou ter agido em legítima defesa. Ele informou que descartou a arma utilizada e que não possui porte legal. Como não houve flagrante, o prefeito foi liberado após a oitiva.

O inquérito policial está em andamento e deve ser concluído em até dez dias. A Polícia Civil pode renovar o pedido de prisão preventiva ao final do prazo.

A decisão final caberá ao Judiciário, com base nas conclusões da investigação.

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