
MARANHÃO, 25 de julho de 2025 – A Polícia Civil do Maranhão concluiu o inquérito sobre a morte do policial militar Geidson Thiago da Silva e indiciou o prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), por homicídio. O crime ocorreu na noite de 6 de julho, durante uma vaquejada em Trizidela do Vale.
Segundo os investigadores, o prefeito efetuou os disparos que atingiram o policial pelas costas. João Vitor está em prisão preventiva desde 15 de julho, quando se apresentou à polícia e confessou sua participação no crime.
O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público, que irá avaliar as provas e decidir se formaliza denúncia contra o prefeito. A investigação descartou a versão de legítima defesa apresentada pela defesa.
DISPAROS FORAM PELAS COSTAS, DIZ POLÍCIA
De acordo com testemunhas, a discussão entre o policial e o prefeito começou quando o PM pediu que ele reduzisse os faróis do carro, pois a luz estaria incomodando os frequentadores do evento.
A defesa de João Vitor afirmou que o prefeito teria reagido a uma suposta ameaça, alegando que o policial sacou uma arma durante o desentendimento. No entanto, a investigação apontou que a vítima foi baleada pelas costas.
A Polícia Civil reforçou que as evidências técnicas não sustentam a tese de legítima defesa. Os laudos periciais e os depoimentos foram fundamentais para a conclusão do inquérito.
PREFEITO SEGUE PRESO ENQUANTO MP ANALISA CASO
O caso segue sob responsabilidade do Ministério Público do Maranhão, que pode apresentar denúncia à Justiça. Enquanto isso, o prefeito permanece detido preventivamente.
A morte do policial provocou forte repercussão local e gerou manifestações de solidariedade à família da vítima por parte de colegas de farda e da comunidade.
João Vitor Xavier continua afastado das funções administrativas desde sua prisão, enquanto a Prefeitura de Igarapé Grande é comandada interinamente pelo vice-prefeito.







